Lubrificação Industrial: entenda a importância para as fábricas

Fonte: A Voz da Indústria

Entenda qual é a real importância da lubrificação industrial para sua fábrica e veja quais são as consequências do não cuidado com esse processo.

Em indústrias, as operações se dão por intermédio do uso de muitas máquinas e equipamentos que, para atender à demanda, costumam ficar em constante funcionamento, c­om poucas paradas. Porém, toda máquina necessita, por obrigação, de um sistema de lubrificação industrial.

Esta ação representa menos de 5% de insumos dentro das indústrias. No entanto, a falta de atenção ou má escolha do lubrificante pode causar sérios prejuízos, que vão desde o desgaste prematuro dos componentes até a quebra da máquina.

Por essas razões, priorizar a boa lubrificação industrial é essencial para manter o bom funcionamento das máquinas industriais, e exige muito planejamento e conhecimento técnico.

Por que a lubrificação industrial é tão importante?

No setor, toda máquina industrial necessita, por obrigação, da adoção de um sistema de lubrificação industrial. “Onde há movimento há a necessidade de utilização de lubrificantes específicos para diminuir o atrito e aumentar a vida útil do maquinário”, indica Luiz Maldonado, fundador e CEO da Lubvap e especialista em lubrificação industrial.

Mas o papel da lubrificação industrial vai além de apenas amenizar o atrito entre peças móveis, ele também age na regulagem da temperatura, rotação, suporte de cargas, elevadas, pressão. É também responsável pelo impedimento de corrosão e oxidação dos componentes internos do maquinário.

Segundo Maldonado, a falta de atenção ou má escolha de lubrificantes pode impactar o funcionamento das máquinas de forma negativa, causando prejuízos, como o desgaste prematuro em itens de movimentação, caso das engrenagens.

Sem o papel fundamental dessa engrenagem, a produção é impactada, bem como toda a cadeia que se beneficia da indústria”, salienta.

Além disso, os lubrificantes de alta performance contribuem com o aumento de produção na Indústria e, consequentemente, do PIB brasileiro.

Consequências da falta (e do excesso) do uso de lubrificantes industriais

Em processos industriais, tanto a falta quanto o excesso do uso de lubrificantes industriais podem ocasionar sérios problemas relacionados ao funcionamento de máquinas. Neste cenário, Luiz Maldonado indica que ambas as situações podem resultar em danos nos ativos da indústria. “As duas situações podem, eventualmente, resultar em danos nos ativos”, diz.

A ausência de lubrificação ou a quantidade inadequada de lubrificantes não ajuda o equipamento cumprir seu propósito e pode danificá-lo, causando falhas na operação.

Exatamente por isso é essencial que o responsável pela manutenção recorra ao manual da empresa de lubrificantes – com o objetivo de verificar a lubrificação correta – e a um especialista para entender qual a real necessidade da sua operação.

A falta de lubrificação também pode representar outros problemas, como ressalta Maldonado. “Ela pode gerar o desgaste acelerado das peças, quebra de equipamentos, elevação do custo de manutenção e prejuízo devido a disponibilidade dos ativos para produção”.

Já o excesso de lubrificação industrial também pode acarretar alguns problemas, caso da falha do rolamento e superaquecimento. Pode, também, sobrecarregar vedações importantes, além de vazamentos nos equipamentos.

Como escolher o melhor lubrificante para cada necessidade?

Como vimos, tanto a falta quanto o excesso de lubrificantes são danosos para o processo industrial, podendo comprometer o funcionamento dos ativos. Por isso, há a exigência de adotar uma correta lubrificação industrial.

Mas você deve se perguntar: diante de toda a necessidade, qual é o melhor lubrificante industrial? Para responder, Luiz Maldonado faz uma ressalva importante.

É preciso entender que não existe um lubrificante universal, pois cada equipamento necessita de um produto específico para o seu funcionamento. E para realizar um serviço de qualidade, o estudo de caso é de suma importância para um plano de lubrificação adequado”, enfatiza o especialista.

O Plano de Lubrificação é um documento que reúne todas as ações necessárias para manter a saúde dos ativos em relação à lubrificação industrial. Esse documento aponta quais equipamentos devem ser lubrificados, qual a periodicidade de lubrificação, qual lubrificante e quantidade devem ser aplicados, além de outras informações pertinentes.

O especialista explica, também, que a escolha de lubrificantes inadequados para os equipamentos ocorre, geralmente, por falta de conhecimento do time de manutenção ou pela busca de preços baixos, que é uma característica de lubrificantes convencionais. “Essa economia acaba saindo caro futuramente”, diz.

Dessa forma, segundo o CEO da Lubvap, o melhor sistema de controle dos conjuntos lubrificados será sempre a manutenção preventiva. “O apoio técnico de especialistas e fornecedores de lubrificantes especiais, garante o desempenho e o aumento de vida útil de qualquer máquina”, finaliza.

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Fonte: A Voz da Indústria

Publicado por: PolySeal

6 habilidades que um bom líder de chão de fábrica deve ter

Existem habilidades que todo bom líder de chão de fábrica deve ter para melhor liderar sua equipe, trazendo benefícios para a indústria. Confira.

Você já parou para pensar o quão importante é o papel de um líder de chão de fábrica para as indústrias? Hoje em dia ele é protagonista desse novo momento do setor industrial, como abordaram as palestras da segunda edição da Indústria Xperience.

Independentemente do ramo de atuação, é fundamental que as indústrias invistam em desenvolver os líderes de chão de fábrica, já que eles são os responsáveis por liderar e gerir equipes visando a máxima eficácia.

O mais interessante é que todo bom líder de chão de fábrica deve possuir 6 habilidades de maior importância que, quando presentes, contribuem com a melhoria contínua dos processos e permite uma boa condução da equipe de trabalho.

Para indicar quais são essas habilidades, conversamos com dois especialistas na área: Thiago Coutinho, CEO da Voitto, e Thayse Ferro, Coordenadora de Educação Empresarial e Desenvolvimento de Carreira – IEL/AL.

1. Ser líder de chão de fábrica através do exemplo

Imagine um determinado líder de chão de fábrica que não respeite prazos, não faça uso de EPI ‘s e está sempre atrasado para as reuniões. Certamente, seus liderados seguirão os mesmos hábitos e será muito difícil corrigir esses erros no futuro, não é verdade?

Para Thiago Coutinho, um bom líder é aquele que inspira seu time por meio de bons exemplos. “Essa é uma de suas habilidades mais importantes”, diz o CEO da Voitto.

Além disso, a forma de falar, se comportar diante das situações adversas, utilizar equipamentos de proteção, e respeitar a cultura organizacional são comportamentos que o líder precisa garantir e estão aderentes ao que ele solicita para seu time, uma vez que a tendência é os liderados usarem o líder como referência.

Esse estilo de liderança deve ser contínuo, em várias dimensões da vida, para que possa ser coerente”, complementa Thayse Ferro.

2. Desenvolver habilidades de liderança de forma contínua

Um grande profissional é aquele que nunca para de estudar e está sempre antenado às tendências do mercado, além de novas estratégias, metodologias e habilidades requisitadas.

Mas para saber quais habilidades necessitam ser desenvolvidas, Thayse Ferro salienta que o líder de chão de fábrica precisa ter uma clara percepção das suas competências, emoções, pontos fortes e fracos.

Um líder que tem consciência do efeito que seus sentimentos têm sobre si mesmo fará um esforço para expressar suas emoções de forma adequada com a equipe, mesmo quando o contexto é desagradável”.

3. Saber ouvir e observar

Saber ouvir é um grande desafio para todo líder de chão de fábrica. Isso exige a disposição de parar e ouvir com atenção, principalmente quando as atividades do dia a dia pedem agilidade para resolver tudo.

Quando o líder observa como seu squad trabalha e reage diante das decisões e estimula conversas que são acessíveis, ele estabelece conexões baseadas em confiança que irão refletir nos resultados da equipe”, indica Thiago Coutinho.

Essa é uma habilidade que todo líder deve ter, pois:

  • Gera uma relação de confiança com os colaboradores;
  • Permite que o líder de chão de fábrica tenha informações do que está acontecendo, podendo se antecipar às soluções; e
  • Demonstra abertura para novas ideias e sugestões de melhoria.

4. Ter capacidade técnica e conhecimento tecnológico

No chão de fábrica, é extremamente importante que o líder possua um vasto conhecimento técnico, principalmente para conseguir auxiliar sua equipe na resolução de diferentes problemas da indústria, como explica a Coordenadora de Educação Empresarial e Desenvolvimento de Carreira da IEL/AL.

Garantir maior qualidade e produtividade com baixo custo são algumas das preocupações dos líderes de chão de fábrica, por isso ter competência técnica é fundamental, uma vez que as atividades desenvolvidas exigem conhecimentos técnicos e tecnológicos por parte do líder”.

Além disso, para o CEO da Voitto “o líder deve estar a par das principais tendências do mercado e em constante aprendizado com as metodologias, ferramentas e softwares vigentes dentro deste ambiente”.

5. Saber comunicar informações para a equipe

Manter as equipes de trabalho bem informadas sobre a missão, visão, e valores da empresa torna o time informado, envolvido e sempre motivado com o propósito institucional. Também facilita a construção de planos de ação da fábrica.

Cabe ao líder do chão de fábrica manter seus colaboradores sempre informados a respeito dos rumos da empresa, estratégias adotadas, resultados alcançados e metas globais da companhia”, indica Coutinho.

Além disso, deixar o time informado sobre os produtos do portfólio, metas, e projetos futuros também desperta o sentimento de pertencimento de colaboradores, que é essencial para trazer bons resultados.

No entanto, a coordenadora do IEL/AL indica que essa relação não deve acontecer na forma de cobrança do líder para seu colaborador, e nem de modo que pareça “forçado” ou como forma de obrigação. “A comunicação deve permitir um entendimento claro sobre a atividade e não uma forma de obrigação”, diz.

6. Delegar tarefas é essencial

Delegar é preciso! Para alcançar os objetivos da produção industrial, é necessário executar muitas responsabilidades e, ainda, cuidar das pessoas.

Assim, para cumprir prazos e alcançar resultados positivos, o líder de chão de fábrica deve delegar algumas de suas responsabilidades. Para tanto, a equipe precisa estar qualificada a fim de garantir que os objetivos empresariais sejam cumpridos.

Outro fator importante citado no momento de delegar tarefas é ter uma comunicação clara sobre o que deve ser feito, quando e como fazer. “Um bom líder desenvolve pessoas para ser tão boas quanto ele, então delegar passa a ser fácil”, completa Ferro.

Um bom líder é aquele que consegue extrair a melhor versão do seu time e fazer com que a produtividade aumente com resultados cada vez melhores, escolhendo pessoas certas, sendo aberto às sugestões e possuindo uma didática muito clara”, finaliza Coutinho.

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Confiança da indústria sobe em agosto, aponta CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) atingiu 63,2 pontos, bem acima da média histórica de 54 pontos, e o maior indicador deste ano

Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aumentou 1,2 ponto em agosto de 2021 em relação a julho e alcançou 63,2 pontos. Este é o quarto mês consecutivo de avanço do indicador, período no qual acumula alta de 9,5 pontos.

O índice varia de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha divisória entre falta de confiança e confiança. Foram entrevistados 1.477 empresários, sendo 580 de empresas de pequeno porte, 558 de médio porte e 339 de grande porte, entre 2 e 6 de agosto.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que esse é o maior índice do ano e está bem distante da média histórica de 54 pontos.

“Já são 13 meses consecutivos de confiança. Por estar bem acima da linha divisória de 50 pontos há alguns meses, o ICEI vem indicando otimismo forte e disseminado na indústria”, destaca. 

Gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, comenta o Índice de Confiança do Empresário Industrial
Clique na imagem e acesse a a entrevista do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, no Banco de Mídia da Indústria

O indicador é composto pela percepção do momento atual e pela expectativa para os próximos seis meses e esses dois componentes registraram avanço em agosto de 2021.

O Índice de Condições Atuais demonstra uma percepção mais positiva do estado atual da economia brasileira e das empresas. O índice cresceu 1,8 ponto para 57,5 pontos. O Índice de Expectativas, que já estava em um patamar elevado, avançou 0,8 ponto, atingindo 66 pontos.

Chão de Fábrica – como melhorar a gestão?

Fonte: Novidá

chão de fábrica é o coração de qualquer indústria. É lá que as coisas realmente acontecem e onde devemos unir esforços para aumentar a produtividade. Assim, é essencial que gestores saibam formar uma boa equipe, definam um bom planejamento, acompanhem de perto o que acontece na linha de produção tenham ferramentas adequadas para mensurar os resultados conquistados.

Construindo o time no chão de fábrica

O primeiro passo de uma boa gestão de chão de fábrica está no recrutamento dos colaboradores. Mais do que grau de escolaridade, o que deve ser levado em conta nessa fase é a capacidade técnica dos profissionais. Como hoje a indústria é bastante segmentada, vale a pena optar por candidatos mais especialistas, que fizeram cursos na área desejada.

Porém, lembre-se de pensar também no lado estratégico. Procure profissionais com sede por aprendizado e que consigam pensar o negócio como um todo. Hoje, o chão de fábrica é um segmento onde as empresas buscam constante inovação e otimização do processo produtivo. Portanto, é preciso contar com profissionais que tenham capacidade analítica e não trabalhem de um “modo automático”.

Com a equipe em mãos, é fundamental estar atento ao desempenho de cada colaborador, recompensar aqueles que atingirem os melhores resultados e encontrar formas de treinar e motivar os que não estiverem performando.

 

Planejamento

Planejar os processos no chão de fábrica não é uma tarefa simples. Já falamos aqui sobre o Planejamento e Controle de Produção (PCP) e da importância dele para toda a indústria. Basicamente, o grande desafio para um bom planejamento é saber focar nos processos e nas pessoas.

Assim, é importante ressaltar que o planejamento deve ser feito considerando as opiniões de quem está na linha de frente. Não são apenas gestores que devem coordenar os movimentos da fábrica, mas os próprios trabalhadores precisam mostrar onde estão as principais dificuldades e trazer insights sobre como resolvê-los.

Ou seja, é fundamental que tanto o setor estratégico (PCP) quanto a área operacional (chão de fábrica) estejam sempre alinhados e dispostos a melhorar os processos de toda operação. Para isso, é necessário um bom planejamento e comunicação constante entre as áreas.

Acompanhamento e gestão

É essencial que informações importantes do processo produtivo sejam mensuradas e compartilhadas com toda equipe. Muitas fábricas utilizam, por exemplo, o método de gestão à vista, cuja finalidade é mostrar a todos os envolvidos o que está acontecendo na produção. Dessa forma, informações como peças produzidas, índice de qualidade, tempo médio em cada etapa são anotadas em um grande quadros ou monitores visíveis a todo time.

Hoje já existem sistemas tecnológico que permitem essa visualização do chão de fábrica de uma forma ainda mais assertiva e completa. Ao monitorar as atividades realizadas no ambiente de trabalho, fica muito mais fácil entender onde estão os principais gargalos e como solucioná-los

Análise e tomada de decisões

Ter esse cuidado de levantar e documentar métricas é fundamental para aumentar a produtividade no chão de fábrica. E claro, com os dados em mãos, é essencial que os gestores façam análises e tomem decisões a partir do que foi visualizado.

Se os gestores tiverem o cuidado de calcular tempos e movimentos de seus colaboradores, por exemplo, eles terão uma noção clara de quais são as atividades que estão demandando mais de seus funcionários e podem comparar o desempenho deles. Isso facilita a tomada de decisão, que pode vir na forma de um treinamento específico, da recolocação de ou até de um auxílio mais próximo por parte do gestor.

 

Tecnologia na gestão do chão de fábrica

Como vimos, é importantíssimo ter métricas para maior controle da produtividade na indústria. Porém, se isso é feito de forma manual, com os próprios colaboradores lançando os dados, é possível que surjam alguns problemas nesse levantamento. Primeiramente, o gestor não terá em tempo real as informações referentes à operação. Além disso, é possível haver erros e falha humana no processo.

A tecnologia pode entrar em cena para ajudar na gestão do chão de fábrica. Existem softwares, como os bpms que auxiliam no apontamento de produção, por exemplo. Por meio deles, é possível ter uma melhor visualização das tarefas, acompanhar o andamento da produção e monitorar os recursos da fábrica de forma muito mais rápida e organizada do que se feito manualmente.

Porém, é comum que esses dados ainda sejam colocados manualmente em softwares como esse. Ou seja, alguém sempre terá que descrever quais tarefas estão sendo realizadas.

Com um sistema de geolocalização indoor, a situação muda de figura. Isso porque é possível mapear o que realmente está acontecendo no chão de fábricas. Por meio de sensores, o gestor tem na palma da mão toda a movimentação de recursos dentro da planta. Dessa forma, não há falhas de métricas no processo e os insights que podem ser tirados são muito mais precisos.

 

Como surgiu o retentor?

O retentor é um componente encontrado nos mais variados equipamentos industriais, como máquinas agrícolas, carros, caminhões, aviões, eletrodomésticos e máquinas industriais, o que deixa claro que está presente e ligado a várias atividades e necessidades do nosso dia a dia. Mas você sabe a origem dele?

Desde os tempos antigos o homem aprendeu que lubrificantes a base de gordura animal diminuíam o atrito entre os componentes de metal (eixo, cubo da roda) de certos equipamentos de locomoção, contudo, ainda não se pensava em um sistema de retenção do fluido e uma maneira de evitar contaminação em função da sujeira do ambiente.

Após a chegada da Primeira Guerra Mundial e uma produção de larga escala de veículos voltados para a frota de combate, enxergou-se a necessidade de eficiência nos componentes dos motores. Nesse momento, fora desenvolvido o primeiro protótipo de retentor a base de couro animal, fixo a uma chapa de aço junto ao eixo.

Contudo, esse primeiro modelo não se mostrou tão eficiente na retenção dos fluidos com a complexidade e evolução rápida que se deu nas linhas automotivas e industriais. Alguns anos depois, os retentores de couro passaram a ser impregnados por borracha natural, até o desenvolvimento, em meados dos anos 50, da borracha sintética, que é utilizada até os dias atuais.

Hoje, nós da Polyseal contamos com um portifólio que permite produzir dezenas de perfis e materiais, para os mais diversos tipos de aplicações e equipamentos, todos desenvolvidos com alto grau tecnológico e confiabilidade que essa vedação exige.

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Renato Lopes Chacon

Technical Sales

Energia Eólica: Neoenergia responde 5 curiosidades sobre o tema

Fonte: Neoenergia

A energia que vem dos ventos: esse é o princípio básico da energia eólica. O Brasil tem um enorme potencial de desenvolvimento nessa área. A descarbonização e o combate às mudanças climáticas estão no centro da retomada da economia. A Neoenergia acredita que, por isso, a priorização de fontes de energias limpas, como eólica e solar, deve ter papel de destaque nas grandes empresas. Confira algumas curiosidades sobre o tema:

01 – COMO A ENERGIA DO VENTO SE TRANSFORMA EM ENERGIA EÓLICA?

A força do vento impulsiona as pás. Esse movimento mecânico é então transmitido para uma caixa multiplicadora interna, responsável por potencializar a energia criada a partir daí. A caixa, conectada a um gerador, transforma a energia mecânica em energia elétrica. É por isso que as torres que vemos com suas três pás giratórias são chamadas de aerogeradores. Cada equipamento, de acordo com sua potência, tem capacidade de atender, em média, 9 mil pessoas com consumo moderado. E esta potência tem aumentado cada vez mais, necessitando cada vez menos de área a ser construída.

02 – DESDE QUANDO A HUMANIDADE CAPTA ENERGIA DOS VENTOS?

O potencial dos ventos é utilizado pelo ser humano há mais de 3 mil anos, seja através do uso de moinhos ou para a navegação no mar. Já com o objetivo de gerar energia elétrica, surgiu somente no final do século XIX. No entanto, o uso da energia eólica só foi intensificado a partir da década de 70, quando ocorreu a crise do petróleo na Europa, o que fez com que as nações buscassem fontes alternativas de energia.

03 – VOCÊ SABIA QUE A ENERGIA EÓLICA É UMA FONTE RENOVÁVEL?

Isso significa que ela não agride o meio ambiente, sendo um recurso praticamente inesgotável e não poluente. Como resultado, a opção pelo uso de energia eólica tem importante contribuição no combate às mudanças climáticas. Por exemplo, 500 MW gerados por um parque eólico é o suficiente para abastecer mais de 1,1 milhão de lares, o que evita a emissão de mais de 830 mil toneladas de CO² na atmosfera.

04 – É VERDADE QUE OS MAIORES PARQUES EÓLICOS NO BRASIL ESTÃO NO NORDESTE?

Sim, mas a geração de energia elétrica gerada dos ventos não se restringe a região Nordeste. Ao todo, no país, segundo dados da ABEEÓLICA, são 619 parques eólicos, com 15,4 GW de capacidade instalada. Na Bahia está a maior quantidade, com 153 parques e 3,93 GW de capacidade instalada. Em seguida, vem o Rio Grande do Norte, que possui 151 parques, onde são gerados 4,06 GW. Em terceiro lugar, vem o Rio Grande do Sul, com 80 parques e 1,83 GW de capacidade instalada.

5.    JÁ OUVIU FALAR NA EXISTÊNCIA DE PARQUES EÓLICOS EM ALTO-MAR?

É isso mesmo! É possível gerar energia eólica offshore (quando ocorre em alto-mar) e onshore (existente na terra). Ambas seguem o mesmo princípio, com a diferença de que os ventos costumam alcançar maiores velocidades longe da costa. A energia eólica offshore é uma alternativa utilizada em países com pequenas dimensões, como algumas nações da Europa. Já no Brasil, ainda há muitas áreas disponíveis com excelentes condições de vento para desenvolver parques onshore.

Publicado por: PolySeal

Fonte: Neoenergia

5 curiosidades sobre a Indústria que você precisa conhecer

Fonte: ABC71

Neste artigo, vamos abordar curiosidades sobre a indústria ao longo dos anos, sendo uma delas o uso de um sistema de gestão integrado e como ele auxilia para um melhor fluxo de trabalho, além do avanço tecnológico do setor com a indústria 4.0. Confira!

1- Máquinas precisam de balanceamento

Um fato curioso do segmento industrial e que nem todos sabem é que as máquinas precisam ser balanceadas. Esse tipo de procedimento é considerado como manutenção corretiva e tem o objetivo de garantir o bom funcionamento do equipamento e precisão na entrega do produto final.

Trata-se de um processo que visa verificar como está a distribuição da massa de um rotor, e quando necessário, ajustar via adição ou subtração do peso (como uma balança de pesagem comum). Como resultado, é esperado que haja uma garantia maior de vibração ou forças nos rolamentos dentro dos limites esperados pela máquina.

Isso significa que fazer o balanceamento é uma forma de garantir que o produto tenha boa movimentação e não oscile em relação ao seu ponto de equilíbrio. Na prática, isso reduz desperdícios com energia e também aumenta a vida útil dos rolamentos.

2- Existem no mínimo 10 tipos de indústrias no Brasil

Que o segmento industrial é um campo abrangente você já deve saber, mas com certeza não imaginava que era tanto assim, certo? Essa é uma das curiosidades sobre a indústria para aqueles que não enxergam a tamanha versatilidade do setor.

A revolução industrial foi um dos marcos mais fortes para a indústria no Brasil, a maior parte do que consumimos nos dias de hoje são oriundos desse setor. Sejam eles alimentos, equipamentos tecnológicos, veículos, entre tantos outros.

Alguns tipos de indústria são:

  • Indústria farmacêutica;
  • Indústria alimentícia;
  • Indústria química
  • Indústria metalúrgica
  • Indústria de bens de produção (base);
  • Indústria de bens de consumo;
  • Indústria extrativista;
  • Indústria da construção civil;
  • Indústria informacional;
  • Entre muitas outras.

3- A chegada da indústria 4.0

A chegada da tecnologia na indústria foi uma das mais significativas para o setor nas últimas décadas. Isso porque revolucionou a relação homem/máquina e promoveu um aumento de produtividade mais eficaz.

As máquinas evoluíram e hoje contam com tecnologias para operarem de maneira automatizada. Muitos ainda têm uma visão do profissional da indústria como Charles Chaplin em Tempos Modernos, mas a verdade é que este é um campo cada vez mais digital, e o papel dos profissionais que atuam na indústria é o de operar as máquinas e garantir que o trabalho delas esteja em pleno funcionamento. Como resultado, temos um ambiente industrial mais dinâmico, produtivo e estratégico.

4- Indústrias mais seguras

A cada ano aumenta a preocupação com a segurança dentro das indústrias, promovendo bem estar aos seus colaboradores e evitando perdas para as organizações.

No Brasil, as Normas Regulamentadoras, conhecidas como NR, estão em constante atualização e tem como objetivo garantir um local de trabalho mais seguro e sadio.

O avanço da tecnologia reforça a segurança, visto que cada vez mais os colaboradores recebem treinamentos qualificados. A fiscalização também garante que as normas e procedimentos sejam cumpridos.

5- Sistemas ERP para indústrias

Como última de uma série de curiosidades sobre a indústria, o uso de sistemas de gestão integrados para garantir o melhor fluxo de trabalho, informação a dados e uma operação mais inteligente também já é uma realidade.

O sistema ERP permite aos operários maior autonomia, integração com outras áreas, gestão de estoque, acesso a todas as informações da supply chain e muito mais. Além disso, com um sistema de gestão os profissionais passaram a fazer um trabalho mais focado nos resultados e com produtividade em alta.

 

Indústria Química – Vacinas estimulam recuperação da indústria global

Fonte: Plástico

Vacinas estimulam recuperação da indústria global que estuda reduzir dependência da Ásia – Perspectivas 2021

Nem Brexit, nem guerra comercial EUA x China, nem catástrofe ambiental: foi um vírus o responsável por virar o mundo de cabeça para baixo em 2020. Enquanto o SARS-Covid-19 não for vencido a golpes de vacinas ou por algum remédio a descobrir, estaremos longe de começar 2021. Seguiremos em 2020-B.

Os prognósticos para este ano são condicionados ao enfrentamento da pandemia. Quanto mais eficaz, melhor para todos. Embora essa variável independente prejudique qualquer avaliação, há um consenso quanto à recuperação econômica mundial que se reflete no aumento elevado da demanda por commodities. O ritmo dessa retomada é discutível. Alguns apostam em um gráfico na forma da letra V, outros falam em W, e os mais pessimistas enxergam uma letra com ângulo mais obtuso, quase um L.

Estima-se que a pandemia tenha sido a causa principal de uma retração econômica mundial, estimada em 4,3% no relatório de janeiro de 2021 do Banco Mundial. Até que o Brasil não se saiu tão mal, com retração de 4,5% nesse relatório. Esse percentual, porém, deve ser menor. Em janeiro, o Banco Central divulgou uma revisão de dados, apontando resultado ligeiramente melhor: queda de 4,37% no PIB em 2020. O dado oficial, calculado pelo IBGE, é esperado para maio. Na América Latina, a queda foi maior que a brasileira, com média de 6,9%. Em termos globais, apenas China, Turquia, Egito e Bangladesh registraram crescimento econômico no ano passado, porém abaixo de suas médias históricas. Os Estados Unidos perderam 5,4% do seu PIB, enquanto a União Europeia amargou queda de 7,4%, segundo o Banco Mundial.

A instituição global prevê para 2021 uma expansão da economia mundial de 4%, insuficiente para recuperar o valor anterior à pandemia. O relatório aponta que o PIB brasileiro deverá crescer 3% neste ano. Previsões do governo brasileiro aventam a possibilidade de essa recuperação chegar a 4%.

Retorno lento – Do ponto de vista factual, 2020 demonstra que a recuperação de uma crise tão profunda é muito mais complexa do que se imaginava a princípio. A atividade econômica pode ser retratada como uma teia, formada pela interligação de várias correntes produtivas. Para que a teia fique robusta, cada uma dessas correntes precisa operar bem, sem falhas. A falta de uma delas prejudica todo o desempenho do conjunto. Saliente-se que o tempo de retomada de cada cadeia produtiva é diferente, complicando o quadro.

A pandemia expôs um calcanhar de Aquiles do processo de globalização empreendido nos últimos 30 anos: a concentração de fábricas na Ásia, o foco inicial da Covid-19. Os sucessivos bloqueios (lockdowns) promovidos na região para conter o avanço do vírus provocaram o efeito colateral de paralisar linhas de produção, romper esquemas e processos logísticos, com impactos mundiais. Atualmente, quase nada é produzido sem contar com algum produto ou substância intermediária proveniente da China ou de outros países asiáticos. Há quem defenda incentivos oficiais e políticas públicas para que a produção de itens mais críticos seja distribuída pelo globo, evitando concentrar geograficamente a oferta. Essa ideia também tem seus críticos, afinal, a recuperação mundial exige insumos mais baratos, produzidos onde isso seja mais eficiente. Será um bom debate para os próximos anos, cujo resultado poderá beneficiar países como o Brasil, que possuem capacidade industrial ou podem desenvolvê-la rapidamente.

Uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens da indústria 4.0: O que vai mudar?

Fonte: Inovação Industrial 

Muito se fala sobre a chegada da Indústria 4.0 e como o uso de novas tecnologias e ferramentas vai transformar os processos e a gestão na manufatura. A verdade é que essa revolução vem acontecendo desde 2011 e já impacta a vida das pessoas aos redor do mundo.

Assim como essas mudanças trazem diversos benefícios para os negócios, elas também podem ter alguns contras. Neste post, vamos explicar melhor essas vantagens e desvantagens da Indústria 4.0, o que pode mudar e como as organizações podem se preparar. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

As vantagens da Indústria 4.0

É de se esperar que a Quarta Revolução Industrial proporcione diversos benefícios para as empresas de manufatura. Confira, nos próximos tópicos, as principais vantagens que as mudanças podem trazer para os negócios.

Aumento da produtividade

O investimento em tecnologia permite que diversos processos sejam automatizados, trazendo mais agilidade e precisão em sua execução. A partir daí, colaboradores podem ser alocados em atividades mais estratégicas, que realmente agreguem valor para os resultados e sejam condizentes com os objetivos do negócio.

Ganho em eficiência

Na Indústria 4.0, os recursos empresariais são utilizados com mais inteligência, além do ganho em agilidade e redução de erros na execução dos processos. Isso é sinônimo de aumento da eficiência operacional e melhoria nos indicadores de desempenho do negócio.

Redução dos custos de produção

Na Indústria 4.0, as máquinas têm maior capacidade de autonomia na execução dos processos ou mesmo na programação de rotinas de manutenção. Isso, aliado ao ganho de eficiência, gera oportunidades de reduzir os gastos, gerar economias (o chamado saving) e aprimorar os resultados.

Continuidade dos negócios na manufatura avançada

A manufatura avançada tem como base a inovação tecnológica, a busca pela redução de custos, estratégias diferenciadas de produção digital e, principalmente, a integração digital das cadeias de valor — desde o início da produção até a disponibilização para os clientes. A Indústria 4.0 dá continuidade a essa transformação digital, mantendo a evolução e modernização da manufatura.

Operações integradas

A promoção das chamadas fábricas inteligentes também é outra grande vantagem da Indústria 4.0. Nelas, é possível monitorar as máquinas e equipamentos em tempo real, mesmo em modo remoto. Assim, os dados ficam disponíveis para o controle da gestão — aumentando ainda mais a transparência dos processos.

O que há de desvantagens

Assim como existem várias vantagens na evolução para a Indústria 4.0, existem também alguns desafios que devem ser superados. Conheça os principais nos próximos tópicos.

Dificuldade para encontrar mão de obra capacitada

As empresas precisarão garantir que seus funcionários tenham as habilidades necessárias para lidar com novas tecnologias e formas de trabalho. Além do mais, encontrar colaboradores que adotem a Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias pode ser um desafio, por se tratar de soluções ainda novas no mercado.

Na realidade, o ideal é que as empresas invistam em programas de treinamento, com foco em ultrapassar a barreira da resistência a mudanças. Assim, torna-se possível manter uma quantidade considerável de postos de trabalho.

Desemprego

A falta de mão de obra capacitada para lidar com as novas tecnologias (e a resistência à mudanças) pode gerar uma onda de desemprego. É possível que isso aconteça em decorrência da quantidade de profissionais com conhecimento obsoleto, que não se atualizaram para as mudanças trazidas pela Indústria 4.0.

Ciberataques

Também se pode esperar problemas de segurança, à medida que mais dispositivos são conectados à Internet. Um estudo da empresa de segurança cibernética Fortinet traz dados que o Brasil já sofreu mais de 15 bilhões de tentativas de ataques, apenas no segundo trimestre de 2019. A cada novo ponto de acesso, uma nova vulnerabilidade surge e é aí que as organizações devem garantir que os protocolos de segurança sejam devidamente robustos antes de ampliar a utilização da tecnologia.

Utilização das tecnologias para fins escuros

Outra grande preocupação está em como a tecnologia será utilizada no mercado. Ao mesmo tempo em que ela pode ser implementada com a intenção de otimizar os processos industriais, pessoas mal intencionadas também podem adotá-las com a intenção de prejudicar organizações e outras pessoas. Isso está diretamente ligado ao aumento da ocorrência de ciberataques.

O que pode mudar com a chegada da indústria 4.0

A Quarta Revolução Industrial já nos faz esperar por uma grande disrupção — tanto na forma como os processos são geridos quanto na utilização de novas tecnologias. Porém, não para por aí. Conheça as outras mudanças que podem acontecer nesse processo de evolução.

Descentralização das decisões

As decisões não serão mais tomadas apenas por um gestor. Com o aumento do controle das informações e o acesso a diversos dados da operação em tempo real, os líderes e os próprios colaboradores terão mais autonomia para definir algumas questões.

Incorporação de novas habilidades

Como dito, as novas tecnologias e a mudança nos paradigmas faz com que os profissionais tenham que se atualizar para se manterem no mercado. Nesse sentido, outra grande mudança que pode ser esperada é a incorporação de novas habilidades e conhecimentos.

Automatização dos processos

Além dos sistemas já bastante conhecidos no mercado (como o ERP), as empresas precisarão investir ainda mais na automatização de processos. Essa transformação digital é o caminho para a manufatura avançada que, por sua vez, converge para a Indústria 4.0 à medida que a digitalização e a robotização, por exemplo, vão sendo integradas aos processos. Nesse sentido, a tendência é que sejam utilizadas cada vez mais tecnologias como:

  • Internet das Coisas;
  • aprendizado de máquinas (machine learning);
  • inteligência artificial;
  • big data;
  • realidade virtual e aumentada;
  • impressão em 3D.

Todas elas são fundamentais e ajudam a gerar mudanças significativas na indústria. Elas geram ganho de eficiência e são essenciais para que se possa acessar informações de maneira rápida, fácil e em tempo real.

Como se preparar para as mudanças

Para se preparar para as mudanças a serem enfrentadas, as empresas precisam se organizar e criar um planejamento. Isso porque não basta investir em tecnologias, de forma isolada. Para que uma empresa faça parte da Indústria 4.0, ela precisa fazer com que essas soluções sejam integradas, além de tornar a planta mais inteligente.

Feito o planejamento, é hora de começar a preparar a empresa para as mudanças que precisam ser colocadas em prática. Entre as ações que devem ser colocadas em prática nesse sentido, podemos citar:

  • a mudança na cultura organizacional;
  • a tecnologia com um destaque maior, ocupando papéis estratégicos (e não apenas de suporte, como nos modelos tradicionais);
  • a capacitação dos colaboradores e a contratação de profissionais com novas habilidades;
  • a gestão voltada para a inovação;
  • transparência com colaboradores e clientes sobre as mudanças e possíveis imprevistos que podem ocorrer.

Os gestores precisam considerar as vantagens e desvantagens da Indústria 4.0 ao criar um plano de ação para se adequar às mudanças. Apesar dos desafios que ainda precisam ser enfrentados, é sempre importante lembrar que as revoluções anteriores trouxeram sucesso para os negócios — além de modernizações que impactaram as relações de consumo e a sociedade como um todo.

Como o ambiente adequado pode melhorar processos e aumentar produtividade na indústria?

Fonte: Inovação industrial

Independente do tamanho do parque fabril, a segurança dos colaboradores deve ser prioridade. Muitas leis e normas já estão em vigor para garantir isso. Mas oferecer um ambiente industrial adequado vai além de cumprir as determinações dos órgãos competentes. Iluminação, limpeza e sinalização também são partes importantes e, além de contribuir para a salubridade da indústria, têm impacto positivo na produtividade.

Neste artigo, trouxemos esses e outros pontos que devem ser observados pelos gestores na hora de instituir melhorias nos processos de produção. Continue a leitura e saiba mais.

5 cuidados que garantem um ambiente industrial adequado

Mesmo que existam normas a respeito de como os ambientes industriais precisam ser estruturados, é dever dos gestores buscar formas de aprimorá-los ainda mais. Atualmente, uma série de medidas pode ser tomada para fomentar a produtividade e tornar o parque fabril mais rentável e seguro para os colaboradores. Confira as principais.

1. Iluminação

As lâmpadas HPS (sódio de alta pressão), que são as mais comuns, talvez não sejam a melhor alternativa na hora de planejar um ambiente industrial adequado. Isso porque elas têm um índice de renderização de cor (CRI) abaixo de 30. O que essa informação quer dizer? Que além de não nivelarem a perspectiva, dificultam o discernimento das cores. Visto que os sinais visuais de painéis de controle são imprescindíveis para guiar os colaboradores em diversas rotinas, esse detalhe pode levar a imperícias e acidentes.

E a Indústria 4.0 também está na iluminação! As lâmpadas de LED possibilitam o acionamento por sensores e a internet das coisas envia dados aos gestores. Assim, podem monitorar o estado dos sistemas e intervir antes da falha de uma das luzes. Ainda, a intensidade da luminosidade, assim como sua cor, já são usadas para, inclusive, aumentar a produtividade daqueles que trabalham nos escritórios. Um exemplo é o controle de luz azul, que pode ser ajustado para estimular a concentração e o estado de alerta.

2. Temperatura

Este fator tem um papel importantíssimo no rendimento dos trabalhadores. O calor em excesso, por exemplo, faz com que a transpiração aumente e, com ela, o gasto energético. É claro que nem sempre é possível manter a temperatura ideal, como na siderurgia. Mas em indústrias que permitem esse manejo, a climatização deve ser encarada com seriedade pelos gestores.

Em grandes parques fabris, os exaustores são uma ótima saída para melhorar a circulação de ar e deixar o clima mais agradável. Entretanto, o ambiente operacional é quem determinará, dentre os três tipos, o modelo ideal. Processos de moagem ou aqueles que geram faíscas, têm necessidade de um exaustor com boa vazão; já lugares menores podem ter no exaustor axial uma boa solução para  troca de ar do local. Eles, inclusive, são grandes aliados da saúde dos colaboradores, uma vez que substituem o ar viciado e contaminado por ar fresco.

3. Filtros de ar

Ainda falando na saúde respiratória dos colaboradores, os filtros de ar têm participação importante na composição de um ambiente industrial adequado. Eles fazem parte do sistema de exaustão e filtram os resíduos tóxicos e impurezas do ar antes de devolvê-los à atmosfera. Entretanto, são indispensáveis ― e obrigatórios ― em todo o parque fabril. Isso porque os processos envolvidos no chão de fábrica são diferentes e geram resíduos distintos, o que exige um filtro de ar próprio para cada um.

As necessidades de filtragem é quem ditará o modelo a ser utilizado. O cuidado com a qualidade do ar interfere, também, no próprio processo de produção. Caso esteja contaminado com gases ou partículas sólidas, pode afetar o produto final, especialmente em setores como a indústria alimentícia.

4. Sinalização e layout

Em fábricas que operam de maneira seriada, o layout industrial já não é nenhuma novidade, afinal, a produção obedece a uma estrutura padrão e progressiva. Porém, arranjar o espaço fabril de acordo com o fluxo de trabalho e buscar essa otimização não é exclusividade desses setores e, pode, também, fazer parte dos departamentos gerenciais. A disposição de máquinas, ferramentas, insumos e, claro, mão de obra, é responsável por manter o ambiente organizado e muito mais fácil de se trabalhar.

Porém, mesmo que o layout esteja adequado, a sinalização do parque é indispensável. Além de garantir a informação visual sobre o fluxo do processo, tem uma participação importante na prevenção de acidentes. Tem-se, também, uma redução no tempo de execução das tarefas e menos desperdício de materiais, o que impacta positivamente na produtividade da indústria.

5. Limpeza

Mesmo que exista uma equipe destinada apenas a realizar a limpeza, esse quesito é de responsabilidade de todos que atuam no parque. Isso porque um ambiente sujo e desorganizado tem impacto em todas as esferas do processo: aumenta o risco de acidentes, acelera o desgaste do maquinário, prejudica o fluxo de trabalho, além de servir de habitat para fungos e bactérias que podem contaminar humanos.

As rotinas diárias de todos os colaboradores devem incluir a limpeza dos equipamentos com os quais interagem. Claro que essa é uma tarefa que, por muitas vezes, é superficial, já que muitos sistemas só podem ser acessados com as máquinas desligadas. Ainda assim, é fundamental para o bom desempenho das funções ― tanto do ativo quanto do trabalhador.

Promover um ambiente industrial adequado vai além de, simplesmente, estar de acordo com as questões legais da atividade. Buscar melhorias no layout, na iluminação e no controle de temperatura pode trazer benefícios, também, para a produtividade dos colaboradores.