Liderança na indústria: por que é preciso saber o digital?

Fonte: A Voz da Indústria

Várias são as qualidades da liderança na indústria, mas ultimamente entender de digital é medida imprescindível para a fábrica do futuro.

 

Tecnologias de transformação digital ganham cada dia mais espaço no ambiente industrial. Mas, para que esses processos tenham sucesso, cabe à liderança na indústria desenvolver profissionais que entendam do digital e tudo que estiver associado a ele.

O uso de soluções de Inteligência Artificial (IA), Analytics, Cloud, blockchain e Internet das Coisas (IoT), entre outras, ganha destaque em um cenário de rápida transformação ao conferir valor agregado a diferentes etapas de produção, mas depende de bons líderes para que seja gerenciado da melhor forma.

Diante dessa constante transformação, cabe à liderança na indústria, além da gestão tradicional, ter conhecimentos sobre a evolução digital e como ela contribui com o desenvolvimento do setor.

 

Fábrica do futuro: evolução constante que depende de bons líderes

 

No ambiente industrial, uma discussão bastante comum se relaciona ao futuro da indústria, como explica José Borges Frias Jr, Diretor de Inovação Corporativa da Siemens. “A fábrica do futuro é aquela que conseguirá realizar com sucesso a sua transformação digital. É aquela que aprenderá continuamente, se autoconfigurando e corrigindo seus problemas de forma autônoma”.

A maior questão, agora, é quando isso se tornará norma. Várias empresas já deram os primeiros passos com robôs, com softwares e algoritmos, IoT, computação em nuvem (cloud) e Inteligência Artificial/Realidade mista, que permitem uma análise de dados muito mais eficiente.

Fábricas autônomas vão, eventualmente, exceder o desempenho dos seres humanos em todos os processos de fabricação. Atividades mais físicas e menos desafiadoras intelectualmente serão eliminadas gradualmente, cabendo às pessoas as atividades mais elaboradas intelectualmente, ou seja, a liderança na indústria ganha espaço.

Diante dessa constante transformação, Carlos Tunes, líder de desenvolvimento de negócios da IBM, explica que a transformação digital deve fazer parte do escopo de qualquer líder que deseja comandar negócios de sucesso nos tempos atuais de hiperdigitalização. “Cabe ao responsável pela liderança na indústria estar disposto a adotar novos conceitos para acompanhar a rápida evolução da indústria”, diz.

Segundo o líder da IBM, a liderança 4.0 surge em um momento em que é preciso adequar a cultura corporativa e os processos de produção às inovações que passam a compor as operações e que mudam a maneira como as pessoas se relacionam entre si e com as máquinas.

Com conceitos de digitalização e multicanalidade, esse perfil de liderança na indústria tende a reunir conhecimentos de gestão e de tecnologia que, integrados, são de grande valia para definir estratégias de negócios e gerenciamento de pessoas. Com isso é possível superar os desafios existentes e que estão por vir como consequência de um mercado e sociedade cada vez mais conectados”, indica Tunes.
 

Benefícios da liderança na indústria com conhecimento em digital

 
Para que a transformação digital traga benefícios à indústria é preciso que líderes devam olhar para ela de forma holística, como explica José Borges Frias Jr. “Em primeira instância a transformação deve trazer benefícios de redução de custos e ganhos de produtividade, olhando a produção de forma a otimizar o gerenciamento de ativos e recursos”.

Assim, os responsáveis pela liderança na indústria com conhecimento no digital conseguirão levar os seguintes benefícios à sua empresa:

  • Melhoria da performance;
  • Melhoria nos resultados; e
  • Agilidade contínuo da organização.
  • Não é coincidência que organizações que se mantém líderes nos seus segmentos possuem lideranças com conhecimento digital. Esses líderes buscam constantemente em como devem adotar tecnologias, para melhorar o resultado, a performance e a agilidade da organização”, indica Tunes.

    Segundo o líder de desenvolvimento de negócios da IBM isto é contagioso, pois gradativamente a cultura digital passa a estar permeando toda a organização e não apenas na liderança na indústria.

    Além disso, José Borges Frias Jr ressalta que a transformação digital traz a necessidade das empresas se adequarem, pois as novas formas de trabalho exigem um novo “mindset”. “As equipes deverão trabalhar de maneira mais colaborativa e não raro caminham para uma colaboração aberta, criando resultados relevantes em inovação e criatividade. A organização passa a oferecer uma maior transparência e os líderes empresariais podem ter uma visão completa e precisa da empresa, o que os ajudará a tomar melhores decisões”, explica.

    A base para isso exige o chamado “life-long learning”, ou seja, não só o líder, mas todos na organização devem buscar o aprendizado contínuo. “Há quem interprete isso como um problema, mas ao meu ver é outra vantagem, e precisa ser incentivada pelo líder 4.0”, opina Borges Frias.

    Por fim, Tunes ressalta que o perfil do Líder 4.0 não é essencial para o “atual” momento, mas para o “novo” momento. “É um processo evolutivo que incorpora a contínua análise de novas tecnologias, aonde e como podem gerar benefícios para a sua organização e implementá-las rapidamente, para tomar proveito da vantagem competitiva para o negócio”, complementa.
     

    A liderança na indústria depende de líderes curiosos e atuantes

     
    Seja na indústria ou em qualquer outro setor, a digitalização não acontece de forma isolada, pelo contrário, a transformação digital tem acontecido em organizações de diversos setores e portes de forma contínua. A indústria, por exemplo, tem passado por grandes evoluções nos últimos anos.

    Assim, para Carlos Tunes, o líder que deseja acompanhar essa movimentação deve manter-se curioso e um pouco inconformado. “Manter-se curioso é fazer perguntas e buscar conhecimento em fontes diferentes (parceiros, clientes, colegas e outras empresas referências no mercado, em empresas de segmentos diferentes), para que o aprendizado seja contínuo”.

    Ser um pouco inconformado, é analisar o uso de novas tecnologias e o aprimoramento de processos está ligado também à flexibilidade e à capacidade de adaptação, usando novas soluções para problemas antigos.

    Estar inserido em um ambiente digital, consumindo informação e sendo usuário de soluções digitais, pode ajudar na familiarização com essas ferramentas, entendendo na prática o valor da tecnologia para trazer facilidade e agilidade no dia a dia e seu potencial em uma aplicação em larga escala”, salienta.

    Por fim, para a liderança na indústria 4.0 é fundamental ter em mente que a gestão de um negócio digital segue regras diferentes das regras de gestão de um negócio tradicional. “Cabe aos responsáveis pela liderança a indústria se prepararem e conduzirem a empresa para que ela siga no caminho da transformação digital”, finaliza José Borges Frias Jr.

    Fonte: A Voz da Indústria

    Publicado por: PolySeal

    Vedações Standard

    Aqui na  PolySeal possuímos um amplo estoque de vedações Standard, para atender a sua necessidade prontamente. Neste artigo iremos apresentar dois modelos de Vedações Standard e suas respectivas funções.

    Gaxeta

    A gaxeta é um elemento de vedação utilizado em sistemas hidráulicos e pneumáticos. Ela é aplicada em sistemas que utilizam cilindros, pistões e eixos em geral. Os vários tipos de gaxeta e seus variados perfis possibilitam que elas possam ser aplicadas em diversos sistemas. As gaxetas possuem um formato de anel, normalmente são de borracha (mas pode ser de outros materiais), com um ou dois lábios flexíveis que auxiliam na vedação. No entanto, os tipos de gaxeta se diferenciam de acordo com a forma do perfil que forma esse anel. Aqui estão alguns perfis mais comuns de Gaxetas Standard!

    Este sistema pode ser chamado, ainda, de vedador automático por sua capacidade de vedar usando a própria força exercida contra o material. A escolha do tipo de gaxeta correta é fundamental para garantir a vida útil das máquinas e assegurar o bom funcionamento do equipamento, sem perder a pressão e evitando os vazamentos.

    As principais vantagens das Gaxetas Standard são:

    • baixo custo,
    • fácil disponibilidade,
    • fácil instalação.

    Outro exemplo de Vedação Standard é o Anel Raspador: ele é um artefato moldado ou usinado em diversos materiais, constituído de um lábio de raspagem e seção para montagem com ou sem anel metálico (carcaça).

    Conforme o nome, a função do Anel Raspador é a proteção e remoção através da raspagem de poeira , partículas abrasivas e outras impurezas das superfícies a serem vedadas, protegendo o equipamento, e as vedações principais, garantindo uma boa vedação.

    Veja aqui alguns exemplos e perfis mais comuns de Raspadores Standard!

    Anel Raspador

    Quando analisamos com bastante critério o projeto do equipamento hidráulico e o meio em que a vedação será aplicada é possível definir o melhor perfil de raspador para atender a sua necessidade.

    Quer saber tudo sobre os nossos produtos e serviços em apenas 1 minuto? Baixe aqui o PDF gratuito com o nosso portfólio comercial!

    Se quiser apoio técnico para escolha do perfil adequado; ENTRE EM CONTATO que podemos te orientar.

    A Gaxeta e a importância da Vedação Industrial

    Fonte: CIMM

    Vazamentos durante o processo industrial podem causar danos ao meio ambiente e afetar o rendimento financeiro. Para evitar este tipo de desperdício é necessário que os maquinários estejam bem vedados. Os transtornos causados pelo mau uso do material vedante, instalação incorreta ou falta de manutenção podem ser difíceis de corrigir.

    O ponto mais importante em um sistema de vedação é o estudo da resistência do material vedante. De acordo com cada necessidade existe diferentes tipos de aplicações e materiais. O ataque químico do fluído e as condições de temperatura e pressão ocorridos na linha de processo é que irão influenciar na melhor forma de vedação. Existe uma diversidade de materiais divididos entre opções metálicas, semi-metálicas e não-metálicas. Para garantir a melhor opção de acordo com a necessidade de cada indústria, especialistas recomendam que seja feita uma visita técnica à planta industrial.

    A vedação nada mais é que o processo usado para impedir a passagem de maneira estática ou dinâmica de líquidos, gases e partículas sólidas de um meio para outro. Existem diversas formas de vedação, das quais podemos citar algumas: juntas em partes estáticas (como flanges e carcaças); anéis elastoméricos em partes estáticas e dinâmicas de equipamentos (também em flanges e anéis em selos mecânicos); retentores em partes dinâmicas de máquinas e equipamentos (como em labiais para vedar lubrificante em mancais de bombas); gaxetas, que são elementos mecânicos utilizados para frear o fluxo total ou parcial.

    Gaxetas

    O engaxetamento é um dos principais métodos de vedação entre duas peças unidas uma na outra, e também a forma mais antiga de vedar um eixo rotativo ou alternativo. Basicamente, consiste da compressão de um material resistente, macio e lubrificante dentro do espaço formado pelo eixo e a caixa de vedação do equipamento.

    A gaxeta é um anel, normalmente de borracha (mas pode ser de outros materiais, como grafita, por exemplo), com uma espécie de lábios, que auxiliam na vedação. Este sistema pode ser chamado, ainda, de vedador automático por sua capacidade de vedar usando a própria força exercida contra o material.

    Como em uma típica caixa de gaxetas elas se encontram em constante atrito com o eixo, é necessário uma lubrificação líquida para remoção do calor gerado, garantindo que haja sempre a permanência de uma fina película entre as gaxetas e o eixo.

    As principais vantagens da gaxeta é seu baixo custo e a fácil disponibilidade e instalação. No entanto, também existem alguns pontos negativos, como a necessidade de ajustes constantes devido ao desgaste. Por causa do grande número de reapertos no material, podem surgir irregularidades no eixo (ou luva) com eventual necessidade de troca dos componentes. Além disso, também existe a possibilidade de geração de calor indesejável pelo atrito e aumento considerável do consumo de energia.

    Hoje, nós da PolySeal contamos com um portfólio que permite produzir dezenas de perfis e materiais, para os mais diversos tipos de aplicações e equipamentos, todos desenvolvidos com alto grau tecnológico e confiabilidade que essa vedação exige.

    Na dúvida de como verificar qual a melhor vedação para seu equipamento, consulte um de nossos vendedores. A Polyseal é pioneira no ramo do desenvolvimento de soluções para vedações, trabalhando com tecnologia e qualidade há quase 30 anos. Entre em contato conosco e não sofra mais com paradas inesperadas!

    Fonte: CIMM

    Publicado por: PolySeal

    Lubrificação Industrial: entenda a importância para as fábricas

    Fonte: A Voz da Indústria

    Entenda qual é a real importância da lubrificação industrial para sua fábrica e veja quais são as consequências do não cuidado com esse processo.

    Em indústrias, as operações se dão por intermédio do uso de muitas máquinas e equipamentos que, para atender à demanda, costumam ficar em constante funcionamento, c­om poucas paradas. Porém, toda máquina necessita, por obrigação, de um sistema de lubrificação industrial.

    Esta ação representa menos de 5% de insumos dentro das indústrias. No entanto, a falta de atenção ou má escolha do lubrificante pode causar sérios prejuízos, que vão desde o desgaste prematuro dos componentes até a quebra da máquina.

    Por essas razões, priorizar a boa lubrificação industrial é essencial para manter o bom funcionamento das máquinas industriais, e exige muito planejamento e conhecimento técnico.

    Por que a lubrificação industrial é tão importante?

    No setor, toda máquina industrial necessita, por obrigação, da adoção de um sistema de lubrificação industrial. “Onde há movimento há a necessidade de utilização de lubrificantes específicos para diminuir o atrito e aumentar a vida útil do maquinário”, indica Luiz Maldonado, fundador e CEO da Lubvap e especialista em lubrificação industrial.

    Mas o papel da lubrificação industrial vai além de apenas amenizar o atrito entre peças móveis, ele também age na regulagem da temperatura, rotação, suporte de cargas, elevadas, pressão. É também responsável pelo impedimento de corrosão e oxidação dos componentes internos do maquinário.

    Segundo Maldonado, a falta de atenção ou má escolha de lubrificantes pode impactar o funcionamento das máquinas de forma negativa, causando prejuízos, como o desgaste prematuro em itens de movimentação, caso das engrenagens.

    Sem o papel fundamental dessa engrenagem, a produção é impactada, bem como toda a cadeia que se beneficia da indústria”, salienta.

    Além disso, os lubrificantes de alta performance contribuem com o aumento de produção na Indústria e, consequentemente, do PIB brasileiro.

    Consequências da falta (e do excesso) do uso de lubrificantes industriais

    Em processos industriais, tanto a falta quanto o excesso do uso de lubrificantes industriais podem ocasionar sérios problemas relacionados ao funcionamento de máquinas. Neste cenário, Luiz Maldonado indica que ambas as situações podem resultar em danos nos ativos da indústria. “As duas situações podem, eventualmente, resultar em danos nos ativos”, diz.

    A ausência de lubrificação ou a quantidade inadequada de lubrificantes não ajuda o equipamento cumprir seu propósito e pode danificá-lo, causando falhas na operação.

    Exatamente por isso é essencial que o responsável pela manutenção recorra ao manual da empresa de lubrificantes – com o objetivo de verificar a lubrificação correta – e a um especialista para entender qual a real necessidade da sua operação.

    A falta de lubrificação também pode representar outros problemas, como ressalta Maldonado. “Ela pode gerar o desgaste acelerado das peças, quebra de equipamentos, elevação do custo de manutenção e prejuízo devido a disponibilidade dos ativos para produção”.

    Já o excesso de lubrificação industrial também pode acarretar alguns problemas, caso da falha do rolamento e superaquecimento. Pode, também, sobrecarregar vedações importantes, além de vazamentos nos equipamentos.

    Como escolher o melhor lubrificante para cada necessidade?

    Como vimos, tanto a falta quanto o excesso de lubrificantes são danosos para o processo industrial, podendo comprometer o funcionamento dos ativos. Por isso, há a exigência de adotar uma correta lubrificação industrial.

    Mas você deve se perguntar: diante de toda a necessidade, qual é o melhor lubrificante industrial? Para responder, Luiz Maldonado faz uma ressalva importante.

    É preciso entender que não existe um lubrificante universal, pois cada equipamento necessita de um produto específico para o seu funcionamento. E para realizar um serviço de qualidade, o estudo de caso é de suma importância para um plano de lubrificação adequado”, enfatiza o especialista.

    O Plano de Lubrificação é um documento que reúne todas as ações necessárias para manter a saúde dos ativos em relação à lubrificação industrial. Esse documento aponta quais equipamentos devem ser lubrificados, qual a periodicidade de lubrificação, qual lubrificante e quantidade devem ser aplicados, além de outras informações pertinentes.

    O especialista explica, também, que a escolha de lubrificantes inadequados para os equipamentos ocorre, geralmente, por falta de conhecimento do time de manutenção ou pela busca de preços baixos, que é uma característica de lubrificantes convencionais. “Essa economia acaba saindo caro futuramente”, diz.

    Dessa forma, segundo o CEO da Lubvap, o melhor sistema de controle dos conjuntos lubrificados será sempre a manutenção preventiva. “O apoio técnico de especialistas e fornecedores de lubrificantes especiais, garante o desempenho e o aumento de vida útil de qualquer máquina”, finaliza.

    Hoje, nós da PolySeal contamos com um portfólio que permite produzir dezenas de perfis e materiais, para os mais diversos tipos de aplicações e equipamentos, todos desenvolvidos com alto grau tecnológico e confiabilidade que essa vedação exige.

    Na dúvida de como verificar qual a melhor vedação para seu equipamento, consulte um de nossos vendedores. A Polyseal é pioneira no ramo do desenvolvimento de soluções para vedações, trabalhando com tecnologia e qualidade há quase 30 anos. Entre em contato conosco e não sofra mais com paradas inesperadas!

    Fonte: A Voz da Indústria

    Publicado por: PolySeal

    Aplicações e desafios na escolha das vedações adequadas para a Indústria Siderúrgica

    Dentre as diversas ramificações do setor industrial, o segmento siderúrgico vem estruturando e desenvolvendo o nosso país nos mais diversos âmbitos socioeconômicos. No Brasil a Indústria siderúrgica detém importância produtiva que compete junto aos segmentos de mineração/petrolífero. Dentro destes setores, o uso de vedações tem caráter essencial.

      Diferente das aplicações convencionais, o processo siderúrgico envolve: processamento, formação e produção de metais, exigindo os maquinários e equipamentos mais pesados e robustos, o que não é diferente quando entramos no assunto de especificação, aplicação e reposição das vedações. Surge assim a classificação denominada ‘’Heavy Industry*’’.

      Denominam-se Heavy Industry, todas as aplicações as quais o meio de trabalho é extremamente crítico, ao que se refere à pressão aplicada sob a vedação bem como o ambiente em que ela é alocada (Temperatura de trabalho/Contaminação).

      De maneira mais específica, quando entramos em um dos diversos processos da formação do metal, temos aplicações clássicas como: Raspador reforçado com a ativação de O-rings para evitar ao máximo a contaminação com refugos do processo de têmpera, Gaxetas Chevron para altas pressões de trabalho dentre muitas outras.

      Sendo assim, deve-se ter em mente que o procedimento de especificação e dimensionamento tem caráter essencial, a fim de evitar possíveis rupturas e desgastes precoces nas vedações que em uma linha siderúrgica tem um impacto ainda maior. Visto que tratamos de aplicações que geralmente atingem grandes dimensões/peso de produtos.

      A PolySeal atua no mercado há mais de 25 anos, desenvolvendo e produzindo um amplo pacote de serviços e produtos dentro e fora do padrão de sua linha de fabricação. Atendemos o segmento siderúrgico com um amplo estoque e fabricação de vedações de 5.00 a 1.500mm*. Fale agora mesmo com a nossa equipe de especialistas.

     

    *Heavy Industry/Heavy Duty*: Classificação dada aos maquinários, equipamentos e itens de reposição que contemplam a linha “pesada” industrial. Geralmente tem aplicações voltadas aos segmentos de: Papel e Celulose, Mineração, Siderurgia, Construção e dentre outros subsegmentos. As aplicações variam de: cilindros alocados em retroescavadeiras, guindastes, colheitadeiras, prensas especiais e diversos.

    Desgastes de vedações são críticos nas linhas alimentícia, farmacêutica e de bebidas.

    Em diversas linhas produtivas automatizadas utilizam-se elementos hidráulicos que de certa forma acabam tendo contato com os mais variados tipos de fluidos e gases que permitem a funcionalidade mais rápida e otimizada na linha, tendo como exemplo, o envase de garrafas ou irrigação e esterilização de alimentos

    Em todos os processos relacionados aos segmentos: Alimentício, Farmacêutico ou de produção de Bebidas, exige-se certificações mais especificas e rigorosas visando o consumo humano. O FDA*, por exemplo, é uma certificação que atesta a qualidade e aplicabilidade dos materiais das vedações a tais processos. Como as vedações são colocadas a prova em condições extremas de baixa lubrificação e deterioração por meio de fluidos geralmente abrasivos, é comum que vedações de baixa qualidade ou não homologadas sofram desgastes crônicos em sua superfície de vedação, ruptura ou mesmo quebra total do item.

    Dado o cenário de trabalho destas vedações, temos as mais diversas aplicações nestes ramos tais como: Máquinas de envase de bebidas, Válvulas de controle de pressão, Irrigador de alimentos, Tubulações, dentre outras. Com isso, chegamos ao ponto de questionar “O que o desgaste crônico da vedação pode causar em uma linha produtiva?”. A resposta esperada pode ser bem clichê: falha do equipamento ou maquinário. Contudo, nesses segmentos específicos as consequências são ainda mais críticas.

    Quando uma vedação desgasta ou rompe em uma linha alimentícia as partículas, por menores que sejam, acabam contaminando o produto e ainda não barram os fluidos presentes no meio interno do equipamento que geralmente são extremamente agressivos ao ser humano.

    Então, quando tratamos de vedações sanitárias o problema não se resume apenas a gastos com linhas de produção paradas, vai muito além, danos podem ser causados a consumidores finais.

    Conte conosco para que isso não aconteça na sua empresa, consulte um de nossos vendedores técnicos e saiba mais sobre materiais homologados e certificados com garantia de qualidade para uso adequado em sua linha de produção. Também trabalhamos com manutenção preditiva, temos uma equipe a sua disposição.

    *FDA (Food and Drugs Admnistration)

    Texto por: Matheus Wolf 

    Parcerias para acelerar a inovação na indústria

    Fonte: A voz da Indústria 

    Mais do que nunca, a inovação tem sido uma estratégia importante para muitas indústrias. Neste setor, inovar significa produzir mais e melhor. Mas como fazer isso da melhor forma? A resposta pode estar na adoção de parcerias para acelerar a inovação na indústria.

    Muitas indústrias têm o objetivo de inovar de forma rápida para alcançar resultados em curtos espaços de tempo, mas por vezes, não tem mão de obra direcionada ou não sabem por onde começar. Por isso, parcerias para acelerar a inovação na indústria são essenciais.

    Ao fazer isso, a indústria se une a especialistas na área em que pretende inovar (como startups, escolas técnicas e universidades) para desenvolver um modelo de negócio repetível e escalável, em um ambiente de extrema incerteza.

    Por que investir em parcerias para acelerar a inovação na indústria?

    No atual contexto, as indústrias que querem inovar em seus processos precisam, quase que por necessidade, investir em transformação digital. Porém, segundo Claudio Luiz Foltran Rodrigues, Gerente da Qualidade do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), elas precisam superar algumas barreiras.

    Geralmente, para que as indústrias promovam de maneira mais estruturada e assertiva a transformação digital e iniciar um processo de inovação sólido é necessário que elas, inicialmente, vençam algumas barreiras internas bastante importantes”.

    Entre essas barreiras, Rodrigues cita:

    • Falta de iniciativa da liderança em desejar mudar;
    • Necessidade de pessoal qualificado para implementar as mudanças;
    • Falta de garantia de retorno;
    • Cultura da empresa, caracterizada como mais tradicional e menos inovadora;
    • Insegurança quanto a reputação da empresa em situações de falhas na segurança dos dados, entre outras.

    Diante destas dificuldades, o Gerente de Qualidade do Centro de Pesquisas do IMT explica que as parcerias para acelerar a inovação na indústria são essenciais e ajudam o setor a adotar soluções mais acessíveis em indústria 4.0.

    A busca por parceiros externos oxigena a empresa, estimulam a promoção de mudanças mais profundas e na maioria das vezes traz benefícios para o negócio”.

    Rodrigues complementa: “Aqui no IMT, por possuirmos um relacionamento muito estreito com as empresas, atuamos com nossos parceiros para reduzir o caminho para a transformação digital, promovendo eventos para divulgação de tecnologias e processos, bem como consultorias dedicadas às necessidades da empresa nestes assuntos, utilizando de nosso corpo técnico e especialistas no assunto”.

    Como funciona esse tipo de parceria?

    Quando o assunto é inovação, a forma como as startups, universidades e centros de pesquisa lidam com as ideias e os erros é bem diferente das indústrias.

    Além de trabalhar com um modelo enxuto e ágil, elas atuam em um cenário de incerteza, em que é difícil prever se determinada ideia ou projeto de empresa vai realmente dar certo.

    Dessa forma, as parcerias para acelerar a inovação nas indústrias representam uma forma de aproximar toda coletividade com as demandas/necessidades do mercado, no caso, as indústrias.

    Quando uma empresa nos procura e percebemos que existe interesse da aproximação entre as partes, assim apresentamos as diversas formas de relacionamento. Atualmente, no IMT possuímos mais de 15 formas de atuação”, indica Rodrigues.

    O representante do IMT explica que, no caso do instituto, há duas formas de relacionamento.

    Quando identificamos uma oportunidade/desejo da empresa, esta é direcionada para que seja realizada pelo meio educacional – que demanda baixo valor a ser investido e é caracterizado pelo forte envolvimento dos alunos – ou então pode ser realizada por meio empresarial – onde a demanda apresentada necessita de maior agilidade na solução, apresentando cláusulas de confidencialidade”.

    Vantagens das parcerias para acelerar a inovação nas indústrias

    A adoção de parcerias para acelerar a inovação na indústria, certamente, traz benefícios para os dois elos desse processo.

    Claudio Luiz Foltran Rodrigues explica que as indústrias poderão usufruir dessa parceria de diversas formas, pois focam nas necessidades da empresa e permitem:

    • Desenvolvimento de produtos, processos e serviços;
    • Identificação de talentos e que tenham o perfil alinhado à indústria 4.0;
    • Qualificação dos profissionais das empresas por se atualizarem com o que há de mais moderno em pesquisa acadêmica;
    • Utilização da infraestrutura das universidades, como auditórios, salas de aula e laboratórios para workshops e treinamentos;
    • Redução no investimento das empresas para realização de projetos de P&D;
    • Participação de profissionais da empresa em uma atividade eletiva aberta a todos os cursos (engenharia, design e administração).

    Denominado PAE (projeto e atividades especiais) essa é uma das parcerias para acelerar a inovação na indústria que permite que o representante da empresa ministre uma atividade direcionada as necessidades da empresa com objetivo de identificar talentos”, complementa Rodrigues.

    Da mesma forma, as parcerias para acelerar a inovação na indústria também são benéficas para startups, centros de pesquisa e universidades, como é o caso do IMT, citado pelo seu Gerente da Qualidade do Centro de Pesquisas.

    Essa aproximação com as empresas é muito importante para o IMT, pois permite que nossos professores e alunos lidem com problemas do mundo real, auxiliando e preparando os alunos para lidar com situações que serão enfrentadas por eles quando se inserirem no mercado de trabalho”.

    Conheça mais sobre a PolySeal Vedações e a nossa forma de trabalhar: Por dentro da PolySeal

    Os principais problemas em aplicações de vedação nas indústrias alimentícia, farmacêutica e de bebidas.

    Uma grande variedade de substâncias e líquidos, inclusive os fortemente agressivos, entram em contato com peças diferentes. Portanto, os materiais de vedação devem ter boa compatibilidade com esses meios.
    De modo geral, nos equipamentos de processamento de alimentos os materiais devem ser capazes de suportar processos de limpeza e esterilização com produtos químicos altamente agressivos, além de altas temperaturas.

    Além desse ambiente hostil, as gaxetas e as peças plásticas geralmente precisam trabalhar em condições pouco lubrificadas, portanto, devem ser altamente resistentes ao desgaste e apresentar boas características de deslizamento.

    Para evitar a contaminação do produto processado por partículas oriundas do desgaste ou deterioração da vedação, nossos produtos apresentam uma gama de códigos de cores (branco, azul, natural, vermelho etc.) que deve ser considerada.

    Os sistemas de dosagem das máquinas para os setores farmacêutico e alimentício precisam funcionar com grande precisão e também em condições de pouca lubrificação. Portanto, as vedações devem deslizar com facilidade e comportar-se de forma a não causar atrito nos sistemas e garantir essa precisão.

    Atualmente, as peças que compõem tais equipamentos devem estar em conformidade com várias regulamentações nacionais e internacionais sobre alimentos, da mesma forma como ocorre com a indústria farmacêutica. Por esse motivo, essas indústrias só podem ser atendidas por um pequeno número de fornecedores qualificados.

    A Polyseal oferece aos clientes soluções específicas de engenharia e tem a capacidade de fabricar e fornecer peças exclusivas, em pequenas e grandes quantidades, com prazos “just-in-time”.
    Saiba mais sobre as nossas vedações para a Indústria Farmacêutica.
    Nosso setor de engenharia é capaz de te auxiliar com produtos feitos sob medida em termos de material e perfil, que seguem os regulamentos, fornecendo certificados e outros documentos que possam ser exigidos para a área de alimentos.

    Se precisa de ajuda para solucionar algum dos problemas acima listados. Fale com um de nossos especialistas!

     

    Indústria e comércio: estoque se aproxima de nível recorde

    Fonte: Mercado e Consumo 

    O isolamento social imposto pela pandemia, com fechamento de boa parte das lojas físicas e o e-commerce ainda pequeno, derrubou as vendas no varejo e fez o estoque encalhado no comércio e na indústria dar um salto.

    Em abril, a fatia de indústrias e varejistas com volumes excessivos de estoque atingiu 24,9% e 20%, respectivamente. São níveis próximos de recordes históricos atingidos em outros períodos de recessão, aponta estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

    “Com uma parcela muito elevada de empresas com estoques indesejados fica difícil saber quando as coisas voltarão à normalidade, mesmo que haja flexibilização do isolamento social”, afirma o economista responsável pelo estudo, Rodopho Tobler. O estudo, obtido com exclusividade pelo Estadão, consultou 1.900 empresas da indústria e do comércio.

    A freada provocada pela pandemia pegou em cheio os fabricantes e os varejistas de veículos, eletrônicos e móveis. Nas fábricas, o encalhe desses produtos se aproximou a níveis atingidos na época da crise do subprime, nos anos 2008 e 2009. Como esses são itens de alto valor e não estão na lista de artigos de primeira necessidade, o consumidor parou de comprá-los. Esse movimento ganhou força por conta do medo do desemprego e da perda de renda, explica Tobler.

    De março para abril, o primeiro mês completo de quarentena, a fatia das montadoras de veículos que informou ter estoques excessivos saltou 1,5% para 41,2%. “O resultado de abril foi praticamente o mesmo alcançado na crise de 2008”, observa o economista. Em dezembro daquele ano, 42,5% dos fabricantes de veículos tinham produtos encalhados.

    Na indústria de eletroeletrônicos e informática o quadro foi ainda pior. O resultado de abril superou o atingido na crise do subprime. Em março, 6,2% das fabricantes informaram acumular estoques excessivos. Em abril, essa marca tinha subido para 38,5% e ultrapassado a alcançada em janeiro de 2009, de 24,9%.

    Sem escoamento

    “Subiram os estoques na indústria, porque não está havendo escoamento da produção”, afirma José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros, que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos. Ele não tem dados do tamanho de encalhe nas fábricas do setor. Mas relatos de associados dizem que o volume de produtos nos depósitos das indústrias cresceu.

    Logo quando foi decretado o isolamento social em grandes centros consumidores, muitas carretas estavam transportando produtos das fábricas para os centros de distribuição das lojas.

    “Mas quando chegaram lá não puderam descarregar e tiveram de voltar”, conta Nascimento. O passo seguinte foi se ajustar à nova realidade. Deram férias coletivas, usaram banco de horas, entre outras formas de cortar a produção. Segundo ele, grandes redes de varejo pararam ou diminuíram as compras, prorrogaram pagamentos e renegociaram os preços.

    Esse movimento se refletiu no avanço dos estoques no comércio, concentrado nos bens duráveis. No mês passado, estudo da FGV aponta que 30% das varejistas informaram que estavam com volumes excessivos desses produtos, quase o dobro do registrado em março (16,5%) e muito próximo do recorde histórico de 31% atingido em outubro de 2015.

    A situação mais crítica ocorreu nas lojas de eletroeletrônicos e móveis. Nesse segmento, a fatia de empresas super estocadas mais que dobrou de março para abril, de 12,1% para 27,4%.

    Além dos eletroeletrônicos e móveis, o varejo de veículos, motos e peças é outro setor onde o encalhe de produtos é grande.

    De março para abril, a parcela de empresas com estoques excessivos quase dobrou, de 18% para 33,5%, mostra a pesquisa. A sobra de produtos é reflexo da queda 66% nas vendas no mesmo período. No mês passado, foram comercializados apenas 55,7 mil veículos novos no varejo, o pior mês para as concessionárias em mais de 21 anos.

    Com os pátios cheios, as duas lojas do Grupo Amazon, revenda da Volkswagen, estão fechadas e as vendas são apenas remotas. Marcos Leite, gerente de vendas, conta que o volume de negócios caiu 85% ante um mês normal.

    “Conseguimos fazer algumas vendas pautadas pelas promoções”, diz. Entre elas, estão a carência de um ano para começar a pagar o financiamento e também a troca com troco. Neste caso, o objetivo, além de vender, é dar um fôlego para quem perdeu renda.

    Com informações do jornal O Estado de SP.
    * Imagem reprodução

    Covid-19 e as Indústrias de Alimentos

    Fonte: Certificação ISO

    O que é necessário compreender em relação às indústrias de alimentos. Com as recentes ordens de quarentena, pelo rápido início de doenças em todo o mundo e a natureza altamente contagiosa do novo coronavírus (COVID-19), todas as empresas devem se preparar e refletir sobre o que pode acontecer e tomar ações para minimizar os possíveis impactos na organização e no abastecimento de alimentos da população em geral.

    Para começar, preciso esclarecer que a gripe por COVID-19 não é uma DTA (doença transmitida pelo alimento) a transmissão acontece de maneira direta, de pessoa a pessoa ou por contato das mãos com superfícies contaminadas e posterior contato com as mucosas da boca, nariz ou olho. Então esse vírus não deve ser considerado um perigo para a segurança do alimento.

    Embora a segurança dos produtos não está sendo ameaçada, precisamos dar orientações para que as indústrias de alimentos possam continuar trabalhando, pois de fato, ante essa emergência mundial que estamos vivendo toda a população precisa, e muito, de disponibilidade de alimentos para não aumentar ainda mais o caos. Hoje, as empresas envolvidas na cadeia de fornecimento de alimentos têm um papel fundamental para minimizar os prejuízos que, inevitavelmente, sofrerá a população. Nesse momento histórico onde todas as empresas, fabricas e muitos outros serviços estão parando suas atividades impedir o desabastecimento de alimentos é a obrigação principal dos fabricantes de alimentos com a comunidade.

    A maioria das orientações dadas para prevenir a transmissão do coronavírus são aquelas já exigidas pelas boas práticas de fabricação (BPF), ou seja, lavagem das mãos frequentemente, sanitização delas com, por exemplo, álcool 70%, álcool gel 70% ou utilizando sabonete antisséptico. As práticas, como comunicar a suspeita de doenças transmissíveis quando os primeiros sintomas surgirem, também são exigências relacionadas às BPFs. Nesse ponto, os primeiros sintomas relacionados com o COVID-19 não podem ser omitidos.

    A prevenção no ambiente das indústrias de alimentos:

    Nas fábricas e locais de manipulação de alimentos, devem ser seguidas as orientações amplamente difundidas pelos organismos oficiais para evitar a transmissão do vírus pelo ambiente. Mantendo adequada higiene das áreas e superfícies habitualmente manuseadas pelos funcionários, limpando regularmente mesas, maçanetas, telefones, teclados e outros objetos de uso comum.

    Evitar ao máximo as reuniões presenciais. Hoje contamos com muitos dispositivos que permitem reuniões virtuais (SkypeWhatsAppWherebyHangouts). Em caso de ser imprescindível a reunião presencial, reduza o número de participante e o tempo da mesma ao essencial. Durante a reunião disponibilize sanitizante para as mãos, lenços, lixeira fechada para descartar os lenços e máscaras, em caso que algum participante esteja mostrando sintomas gripais.

    O cuidando das pessoas

    O comprometimento das indústrias de alimentos tem que encontrar o ponto de equilíbrio, entre continuar produzindo para abastecer à população, mas sem pôr em risco os próprios colaboradores. Seguem alguns pontos a serem considerados:

    O aumento do absenteísmo será um dos efeitos mais previsíveis, pois alguns colaboradores ficarão doentes e outros precisarão de cuidar de familiares em risco ou crianças, se as escolas fecharem. Pelo que é preciso identificar as funções chaves dentro da operação para manter a produção rodando e treinar um grupo de colaboradores substitutos para cobrir essas funções, em caso de necessidade. Incentive o comparecimento no local trabalho brindando benefícios como por exemplo venda de produtos da empresa com preço reduzido. Segundo as estadísticas, se a pandemia se prolongar por muito tempo é provável que a fábrica conte com apenas 50% dos funcionários da operação. Pense em isso para estar preparado.

    O desconhecimento sobre as consequências que podem trazer uma pandemia poderá gerar confusão e desespero nos colaboradores, e prejuízos desnecessários na operação. É importante manter vias de comunicação abertas e formais com os funcionários, para informar sobre as decisões da empresa e esclarecer dúvidas em geral. Disponibiliza um grupo de WhatsApp, ou um local na rede interna par formalizar essas comunicações.

    Sabendo que o vírus se propaga, principalmente, por contato direto entre as pessoas, é recomendado reduzir a quantidade de colaboradores que permanecem no mesmo local simultaneamente tanto como possível. Para isso pode ser necessário alterar o horário das refeições para que grupos menores permaneçam no refeitório ou disponibilizar mais espaços ou salas para o horário de descanso. No caso de os colaboradores com atividades administrativas, uma alternativa é disponibilizar recursos para que trabalhem desde suas casas (home office).

    Todas as medidas preventivas e processos de triagem a serem tomados tem que ser coordenadas com o RH da empresa e validadas com o advogado da organização para garantir que não descumpram as legislações laborais, incluindo o afastamento preventivo dos trabalhadores com mais de 60 anos e a triagem dos funcionários em relação à aparição de sintomas relacionados com o COVID-19. A triagem mais utilizada é o monitoramento da temperatura corporal antes de começar a jornada laboral. Colaboradores com febre acima de 37.3°C deverão ser afastados do local de trabalho, e receber acompanhamento médico.

    Garantindo o fornecimento

    Durante o período de quarentena, os consumidores acostumam mudar seus hábitos de consumo, pois preparam mais refeições em casa e para todo o grupo familiar, também preferem comprar alimentos não perecíveis a alimentos frescos. Em vista disso, a organização deve priorizar a produção de alimentos de consumo doméstico que atendam essa mudança, tanto no tipo de produto como também na quantidade de alimento por unidade de venda.

    A cadeia de fornecimento também passará por mudanças e pode que para manter a produção de alimentos essenciais para a população requeira de substituições emergenciais de insumos, desenvolva um plano de contingência contemplando o fornecimento de insumos substitutos e/ou fornecedores alternativos para garantir a quantidade e qualidade constante dos produtos.

    Além das ações focadas na produção, devem ser tomadas ações para manter a logística e a distribuição dos produtos, para isso o cuidado do motorista será chave. Defina procedimentos de recebimentos e expedição que minimizem o contato entre motoristas e os funcionários do armazém. Por exemplo, o motorista poderia ficar dentro do caminhão enquanto os materiais são carregados ou descarregados.