Só uma borrachinha?

Qual o risco que se assume quando a vedação é vista como parte menos importante no desempenho de um equipamento.

No ano de 1986, o ônibus espacial Challenger se preparava para sua décima missão desde a sua construção, no ano de 1983. Por ser de grande orgulho para nação americana, em função da nave ser muito mais sofisticada do que os modelos anteriores, dando visibilidade na corrida espacial travada no período com a URSS, o evento reuniu centenas de pessoas, entre curiosos, familiares dos tripulantes, autoridades e equipe cientifica.

O lançamento aconteceu na manhã do dia 28 de janeiro, no Cabo Canaveral, Florida (EUA). A televisão transmitia o momento para centena de milhões de pessoas, no mundo todo. O ônibus espacial decolou às 11:00 horas e 9 minutos. Quando alcançou 14 mil metros de altitude, uma chama brotou de um dos foguetes laterais. A labareda lambeu a janela da nave, junto ao assento de um dos pilotos, Michael Smith. A caixa preta registrou suas últimas palavras: “Oh no, Oh”.

Logo em seguida, a estrutura de aço, cerâmica e alumínio foram engolidas por uma bola de fogo e vapor d’agua gerado pelo hidrogênio líquido do tanque de combustível. A explosão aconteceu 73 segundos após a decolagem, matando os 07 tripulantes na nave, em frente a todos que acompanhavam o episódio.

A Investigação final concluiu, meses depois, que a Nasa foi imprudente na escolha do material das vedações aplicadas no foguete, isso porque eles poderiam encolher se expostos a temperaturas inferiores a 11 graus Celsius. Na manhã do lançamento do Challenger, a temperatura no Cabo Canaveral estava próxima a zero.

O que tiramos de aprendizado desse trágico acidente? Todos os componentes de um equipamento devem ser criteriosamente estudados com base na aplicação almejada. Nenhum elemento possui maior ou menor grau de importância, mas todos, trabalhando numa sistemática cadeia, colaboram para garantir segurança, desempenho e resultado final satisfatório.

Mas a verdade é, até hoje, as vedações ainda não possuem destaque e visibilidade no momento do qual um projeto é desenvolvido. A cultura da “borrachinha” diminui o grau de importância que esse item possui e casos como o Challenger acontecem diariamente em todos os segmentos industriais.

Hoje contamos com uma equipe comercial técnica preparada para desenvolver, junto ao seu projetista, a vedação mais indicada para muitas das condições de trabalho que podem surgir durante a aplicação.

Também disponibilizamos no nosso site catálogo técnico com todas as especificações de aplicação considerando materiais, perfis e os mais variados formatos de alojamento.

Não se esqueça, a “borrachinha” pode salvar vidas, evitar acidentes e ser o personagem principal no desempenho e lucratividade de seu equipamento.

Consulte-nos.

Por: Renato Lopes Chacon – Technical Sales
Referências: O pedaço de borracha que destruiu o ônibus espacial | Super (abril.com.br)

Tenho que comprar uma vedação online, porém tenho dúvidas técnicas; e agora, o que fazer?

Descubra como se adaptar a esse novo cenário comercial, usufruindo dos benefícios com agilidade e segurança.

Enfrentamos nesse exato momento uma pandemia sem precedentes, que alterou à nível global tudo que se entendia por rotina cotidiana do homem.

Em função do isolamento social, que se deve a tentativa de diminuir a proliferação da Covid-19, nos deparamos com um cenário em que quase todas as atividades devem ser reproduzidas de maneira remota, atividades essas como trabalhar, estudar, interação social, compras e vendas de bens de consumo e serviços e até consultas médicas.

Falando agora especificamente sobre o cenário de compra e venda, milhões de pessoas em todo o mundo se viram em uma nova realidade, sentar-se em frente ao computador ou pegar seu smartphone e realizar uma compra através de sites, aplicativos ou redes sociais. Para alguns produtos, esse estilo de aquisição já era bem popular, como eletrodomésticos, vestuário ou produtos estéticos. Contudo, se imagine comprando itens como legumes, carnes, frutas, laticínios que há meses atrás eram praticamente impensáveis neste modal, pois é, agora é uma necessidade.

Os produtos que comercializamos aqui na Polyseal, por exemplo, podem ser adquiridos de maneira 100% online, mas a pergunta é, você conhece as ferramentas disponíveis e as informações necessárias para fazer essa aquisição?

Fazer compra de uma peça técnica a princípio pode parecer algo complicado, que demande muitas informações e gere muitas dúvidas, mas fique tranquilo, aqui vou te ensinar passo a passo de como comprar uma vedação de maneira segura e eficiente, sem precisar sair de sua casa ou empresa.

Basicamente você precisa ter em mãos quatro informações: dimensional do alojamento onde a vedação será aplicada, temperatura durante o uso do equipamento, pressão de trabalho e o tipo de fluido. Com essas informações em mãos, você pode entrar no nosso site, que possuí catálogo especificando qual a vedação, material e perfil mais indicado para cada uma das quatro perguntas básicas citadas e fazer a escolha do item, sequencialmente solicitando cotação e realizando a compra.

Outro canal de venda muito utilizado e eficiente é WhatsApp, do qual você pode interagir em tempo real com um especialista que indicará a melhor opção de compra, dada sua necessidade, podendo utilizar o recurso de áudio, imagens e até de vídeo chamada agendadas, facilitando a interação entre as partes negociantes.

Após finalizar sua compra, a mesma poderá ser entregue via correios, transportadoras e agências de motoboys, com todos os protocolos de segurança que o momento exige.
Há uma citação do professor Leon C. Megginson, que diz:

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o melhor que se adapta as mudanças”.

Mudar em função da adaptação nunca se fez tão necessário. O mundo está em constante transformação. E você? Está acompanhando isso?

Acesse nosso checklist gratuito para uma compra online de sucesso: clicando aqui.

Por: Renato Lopes Chacon – Technical Sales

A indústria é o motor da economia brasileira

Fonte: CNN Brasil

O setor industrial nunca foi tão vital para a economia brasileira. Com a crise desencadeada pela pandemia do coronavírus, o país sentiu como o setor consegue inovar, assimilar tecnologias e desenvolver produtos.

Graças à indústria, todos os outros setores são fortalecidos. E é ela a responsável por gerar empregos indispensáveis para a retomada econômica.

Importância da indústria para a economia

Um país do tamanho do Brasil não consegue ser sustentável sem uma indústria forte e competitiva. A indústria é o principal polo gerador de tecnologia e de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para o sistema produtivo de uma maneira geral, desempenhando um papel estratégico no fortalecimento de todos os demais setores brasileiros.

Abaixo alguns exemplos de como a indústria contribui para o desenvolvimento da economia nos mais variados segmentos: 

  •  Mecanização e uso de colheitadeiras na área agrícola, desenvolvimento de sementes mais produtivas e defensivos agrícolas mais eficazes e seguros;
  • Utilização da biotecnologia e nanotecnologia;
  • Produção de caminhões e máquinas para uso na mineração;
  • Modernização de fornos para uso no setor cerâmico e de produção de cimento;
  • Inovações e fabricação de equipamentos de comunicação;
  • Criação e produção de computadores, armazenamento de informações na nuvem e de operações ?nanceiras online.

“A indústria nacional viabiliza o desenvolvimento de serviços de alto valor agregado, como pesquisa científica, design, logística e marketing. Tanto a agricultura brasileira, que está entre as mais competitivas do mundo, quanto o setor de comércio e serviços dependem de uma indústria forte.” Diz Robson Braga de Andrade (Presidente da CNI).

Segundo dados do IBGE e do Ministério da Economia, em 2019, o setor respondeu por 21,4% do PIB nacional. Em função de sua extensa cadeia de fornecedores, cada R$ 1 produzido na indústria gera R$ 2,40 na economia nacional como um todo. Nos demais setores, o valor é menor: R$ 1,66 na agricultura e R$ 1,49 em comércio e serviços.

O setor emprega 9,7 milhões de trabalhadores que garantem o sustento de suas famílias, o equivalente a 20,4% dos empregos formais do país. Destes, 6,8 milhões estão alocados apenas na indústria de transformação. E os que possuem ensino superior completo ganham 33% a mais do que a média do país, contribuindo para o aumento da renda per capita dos brasileiros.

E ainda, o setor representa 69% das exportações brasileiras de bens e serviços, 69% dos investimentos em P&D da iniciativa privada e 33% da arrecadação de tributos federais, exceto receitas previdenciárias.

Valorização da indústria

O Brasil reúne uma série de fatores que acabam desestimulando o empreendedorismo e a atividade produtiva, como a burocracia e as elevadas taxas de impostos. A legislação básica, regulatória e institucional precisa jogar a favor de quem deseja abrir e manter um negócio – e não contra. Esse é um desafio para o Congresso, o Poder Executivo, o Judiciário e para toda a sociedade.

Uma política industrial que olhe para o futuro, baseada no aumento da produtividade e na transformação das estruturas produtivas é o que o país precisa. Os investimentos públicos e privados em ciência, tecnologia e inovação são peças-chave para o país desenvolver modelos de produção e de negócios conectados com a indústria 4.0 e com a economia de baixa emissão de gases do efeito estufa.

O desafio para a retomada do crescimento sustentado é reduzir ao máximo o chamado Custo Brasil. O Brasil precisa de um ambiente favorável aos negócios, que ofereça segurança jurídica, melhore as expectativas e estimule o investimento, o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Por isso precisamos avançar nas reformas estruturais, sobretudo a tributária e a administrativa.

A indústria precisa de uma economia organizada, com regras claras, com soluções adequadas para os principais obstáculos sistêmicos que reduzem sua competitividade, passando pela questão logística, pelos custos de energia e pelas relações de trabalho.

A linha de produção da sua indústria não pode parar, entenda como a manutenção preventiva e preditiva de maquinário podem te ajudar.

Manutenção preventiva ou preditiva: como saber qual modelo adotar?

Você sabe qual é a diferença entre manutenção preventiva e preditiva?

Toda empresa que possui um processo fabril sabe bem como são altos os gastos gerados com consertos de equipamentos não programados ou uma linha de produção parada, além dos altos gastos, as consequências disso podem ser catastróficas. As manutenções preventivas e preditivas surgiram exatamente como métodos de análise e previsão de problemas nas máquinas e equipamentos. 

Mas na prática, quais são as principais diferenças de cada método? Vamos entender melhor a seguir:

 A manutenção preventiva tem como conceito estabelecer um período ou cronograma para a troca de peças de um equipamento com base na análise do histórico de uso, levando em consideração a recomendação do fabricante e as condições de trabalho do mesmo. Para que esse recurso seja bem utilizado, deverão ser realizados um conjunto de inspeções de maneira regular, evitando assim as paradas repentinas ou quebra dos equipamentos.

 A manutenção preditiva por sua vez, é um método mais avançado e eficiente, que tem sido aplicado no decorrer dos anos por muitas empresas que buscam melhores performances e redução de custos em seus processos. Ela possibilita, através do uso de instrumentos que analisam e detectam as condições do equipamento, prever exatamente o que ou qual devem ser as ações tomadas para manutenção da máquina, ou seja, não é necessário estabelecer um período regular para troca de peças e sim quando se fizer necessário, através dos dados coletados pelos instrumentos de inspeção. Alguns exemplos desses equipamentos são os que indicam pressão, temperatura, corrente elétrica, tensão, vibração, entre outros fatores. 

Sendo assim, estudos apontam que quase 70% dos gestores de manutenção desconhecem qual a relação e importância das vedações e outros elementos dentro da análise de uma manutenção preventiva ou preditiva, o que é um dado preocupante e motivo de alerta.

 Uma vez definido o tipo de manutenção adotado pela empresa, é muito importante estabelecer quais são os melhores elementos de vedação, com base nos dados das condições de trabalho de cada equipamento, evitando assim desgastes ou falhas prematuras nos sistemas. Definindo estes parâmetros, é o momento de analisar o perfil e material indicado para cada aplicação, que fará total diferença no desempenho da máquina e definirá, para o método preventivo ou preditivo, qual será o ciclo útil da máquina bem como seus elementos.

Criamos um Infográfico com 4 maneiras de resolver produção parada por problemas com vedação de forma simples e rápida. A chamada Manutenção Corretiva.

 Na dúvida de como verificar qual a melhor vedação para seu equipamento, consulte um de nossos vendedores. A Polyseal é pioneira no ramo do desenvolvimento de soluções para vedações, trabalhando com tecnologia e qualidade há quase 30 anos. Entre em contato conosco e não sofra mais com paradas inesperadas.

Boas safras elevam demanda da indústria química

Fonte: AGROLINK

Com safra de grãos alcançando números superiores a cada safra e bons resultados em culturas como soja, milho, arroz e feijão, por exemplo, a indústria química também têm se beneficiado. É o caso do maior uso de defensivos agrícolas e fertilizantes especiais.

Um desses reflexos está no aumento de demanda da potassa cáustica. Também conhecida como hidróxido de potássio, é um álcali parecido com a soda cáustica, porém é utilizado em aplicações mais nobres. O maior consumidor da potassa é o setor agropecuário, que a emprega na produção de defensivos agrícolas e fertilizantes foliares, em virtude do potássio ser indispensável para o crescimento das plantas. O nutriente é importante na fotossíntese, na formação de frutos, resistência ao frio e às doenças. Em culturas como soja, milho e melancia é fundamental.

O diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas, uma das maiores produtoras de potassa cáustica da América do Sul, com sede no Rio de Janeiro, João César de Freitas, não houve problemas de importação durante a pandemia e a indústria química vai muito bem. “Sendo assim, quando a safra de grãos é destaque, também nós comemoramos”, diz.

Além disso, ele destaca que o combate a pragas é um dos maiores desafios da agricultura no Brasil, por ser um país tropical e um dos únicos a ter mais de uma safra anual. A ameaça de fungos, bactérias, ácaros, vírus, parasitas, plantas invasoras e insetos é real e crescente.

Pesquisas desenvolvidas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Universidade de São Paulo apontam que, se os cultivos não contassem com a proteção dos defensivos agrícolas, os sojicultores precisariam investir R$33 bilhões para obter a mesma produtividade e o custo interno da soja subiria 22,9%. Quanto ao milho, o gasto adicional para atingir a mesma produção atingiria R$25,3 bilhões e o custo no mercado doméstico seria 13,6% superior.

Isso indica que, além de controlar plantas invasoras, os herbicidas protegem os cultivos e contribuem para o aumento da produtividade com eficiência e segurança dentro de todos os padrões avaliados. Além disso, com uma oferta maior de alimentos, os preços tendem a cair – o que é uma grande notícia para os brasileiros. “Para a indústria química, trata-se de um sinal muito positivo, já que a comercialização da potassa cáustica, fundamental na industrialização de defensivos agrícolas, também respondeu a um aumento de demanda”, conta.

A PolySeal possui vedações hidráulicas e pneumáticas para a Indústria Química. Saiba mais!

Pequenas e médias indústrias brasileiras no contexto da quarta revolução industrial: é tudo ou nada?

Fonte: A voz da Indústria 
Nessa reflexão coletiva, confira como o colunista Pedro Ferreira observa o papel e as oportunidades para pequenas e médias indústrias na era do 4.0.

Há algum tempo ouço que nossa mão de obra tem baixa produtividade e que ela é um obstáculo para a inovação na indústria brasileira. Também tem sido comum escutar que as pequenas e médias indústrias não tem capital para investir na tão sonhada quarta revolução industrial. Já ouvi um colega da indústria dizendo que necessitava implementar a “Indústria 4.0” na sua empresa, mas quando perguntei a ele o que isso significa ele não soube me responder. Para que o Brasil entre de vez na quarta revolução industrial precisamos jogar esse “tudo ou nada”? Conversei com os profissionais que ocupam cargos de destaque na indústria e com grandes pesquisadores internacionais e eles me deram a sua opinião sobre o tema.

Desde que comecei a trabalhar com os temas relacionados a Indústria 4.0, sempre me perguntei o que seria feito pelas pequenas e médias indústrias e se elas tinham que possuir todas aquelas tecnologias que chamamos de disruptivas (IoT, Big Data, Robótica, manufatura aditiva etc.) para estarem inseridas no contexto atual. Recentemente, Fabiano Lourenço (vice-presidente da Mitsubishi Electric no Brasil) me disse que apesar de termos grandes players do setor automobilístico, farmacêutico, de alimentos e bebidas com alto nível de maturidade digital em seus processos, ainda temos outros segmentos que precisam entender duas coisas: 1) o conceito de indústria 4.0 e 2) suas próprias necessidades. Na minha opinião ele foi cirúrgico nas duas afirmações. Lembra do meu amigo descrito no primeiro parágrafo? Em outras palavras, não necessito de “tudo”, apenas o que faz sentido para mim. Ainda segundo ele, é bem possível que o médio e pequeno empresário descubra que um conjunto de melhorias ligadas a automação sejam suficientes para o resultado esperado, sem que se necessite da completa digitalização.

No sentido do que foi afirmado, posso dar como exemplo um sistema Pick To Light, que pode proporcionar com poucos recursos e baixo investimento (um CLP, uma IHM e um conjunto de luzes) um sistema que dará informações de produtividade dos funcionários e capabilidade do processo. E o que os pesquisadores dos países como Japão, Alemanha e Brasil pensam a respeito deste assunto? Eles corroboram com a opinião do Fabiano? Em conversa que tive com o Prof. Dr. Ari Aharari da Sojo University (Kumamoto – Japão) ele me afirmou que as partes mais importantes da quarta revolução industrial, são como conectar as máquinas existentes e como instalar sensores nelas para obter dados do processo. Para isso poderiam ser utilizados equipamentos de baixo custo como o Arduino e o Raspberry, apostando em um segundo passo que seria desenvolver softwares para rodar estes dispositivos, antes de gastos mais dispendiosos com as tecnologias que são protagonistas.

Agora vamos para o local onde o termo Indústria 4.0 nasceu, a Alemanha. Em conversa com o professor Dr. Claudius Terkowsky da Technische Universität Dortmund (Dortmund – Alemanha), ele me afirmou que ‘tudo ou nada’ nunca parece uma boa opção e que a indústria 4.0 é uma direção, um vetor que devemos seguir. Surpreendentemente, em pesquisa realizada na Alemanha, foi constatado que as pequenas empresas (comuns) ainda carecem de digitalização e que ainda podem fazer bons negócios sem apostar tudo nela. Existe a necessidade de minimizar danos ambientais a zero e esta revolução pode abrir oportunidades se for inteligente (e não fingir ser inteligente).

Para fechar o meu raciocínio, procurei o Prof. Mauro Andreassa (Professor do Centro Universitário do Instituto Mauá de tecnologia), que trabalhou mais de 20 anos na Ford e o Prof. Dr. José Benedito Sacomano (Professor e pesquisador da Universidade Paulista – UNIP). Na opinião do primeiro, temos que dar a dose certa do remédio, devemos fornecer as pequenas e médias empresas aquilo que as manterá competitivas globalmente, ou seja, fazer aquilo que realmente elas precisam. Já o Dr. Sacomano me afirmou que a indústria 4.0 é um paradigma para ganhos intensos de produtividade e competitividade, então a empresa brasileira que estabelecer estratégias neste sentido estará alinhada estrategicamente com ela. Para ele não existem incentivos governamentais ou uma política industrial para habilitar estas empresas nas dimensões da cultura técnica e cultura organizacional. Então para mim a resposta é simples, pensar simples e de forma objetiva, desenvolvendo e utilizando tecnologias para inserir estas empresas na digitalização, não esquecendo do meio ambiente.

Quase dois terços das indústrias esperam faturar mais em 2021

Em fase de recuperação da atividade após a fase mais aguda da pandemia de covid-19, a indústria espera faturar mais em 2021. O resultado consta de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentada hoje (17) na abertura do Encontro Nacional da Indústria, que está sendo realizado de forma virtual neste ano.

Segundo o levantamento, 62% das indústrias acreditam que o faturamento subirá no próximo ano. O resultado vem embalado pela recuperação do setor, com as indústrias tendo ao menos retomado os níveis de produção (70%) e de faturamento (69%) na comparação com os números de fevereiro, antes do início da pandemia do novo coronavírus.

Em relação ao nível de mão de obra, a pesquisa mostrou que 73% das indústrias têm o mesmo número de trabalhadores ativos ou estão com mais empregados na comparação com fevereiro. Apenas 27% estão com menos trabalhadores que antes da pandemia.

De acordo com a pesquisa da CNI, 30% das indústrias ainda estão faturando menos que no período pré-pandemia. Embora 87% das empresas tenham sido afetadas pela crise econômica decorrente do novo coronavírus, 45% declaram que a produção atual é maior que a de fevereiro e 49% estão faturando mais que no segundo mês do ano.

Estratégia

A pesquisa mostrou as estratégias adotadas pelas indústrias para enfrentarem a crise. Segundo o levantamento, 40% das empresas disseram ter buscado novos fornecedores no Brasil (para fazer frente às dificuldades temporárias na importação de insumos); 39% compraram máquinas e equipamentos; 30% adotaram novas técnicas de gestão da produção; e 20% investiram em novos modelos de negócio.

Com a recuperação da atividade industrial nos últimos meses, 52% das empresas registram, no mínimo, a mesma lucratividade de fevereiro – 28% com aumento e 24% com a manutenção das suas margens. Apesar da retomada, 47% ainda operam com menor margem de lucro que antes do início da pandemia. Segundo a CNI, uma causa provável para a queda nos lucros seria a alta nos gastos com insumos, afetados pela alta do dólar, e com energia.

Desafios

Na cerimônia de abertura do Encontro Nacional da Indústria, o presidente da CNI, Robson Andrade, listou os principais desafios do setor no cenário pós-pandemia. Para ele, o país deve buscar fortalecer a estrutura produtiva e retomar a agenda de reformas estruturais para avançar na quarta revolução industrial (com indústrias de alta tecnologia) e no desenvolvimento de uma economia de baixa emissão de gases de efeito estufa.

“Em paralelo às reformas estruturantes, devemos acelerar a nossa adaptação às grandes tendências do século 21. As mudanças climáticas e a quarta revolução industrial já estão presentes no nosso dia a dia e trazem novos desafios para o Brasil”, declarou Andrade. “Necessitamos de uma política industrial que olhe para o futuro, baseada no aumento da produtividade e na transformação das estruturas produtivas. Os investimentos públicos e privados em ciência, tecnologia e inovação são a chave para o país desenvolver modelos de produção e de negócios conectados com a indústria 4.0.”

 

68% das indústrias estão com dificuldades para obter insumos no Brasil

Fonte: Portal da Indústria

Mais da metade das empresas avalia que o problema só se resolverá no próximo ano. 44% delas têm problemas para atender clientes. E oito em cada dez perceberam alta no preço dos insumos e das matérias-primas.

A indústria brasileira passa agora pelo segundo efeito da pandemia do Covid-19. O primeiro paralisou a produção. No segundo, faltam estoques, insumos e matérias-primas. É o que mostra sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, 68% das empresas consultadas estão com dificuldades para obter insumos ou matérias-primas no mercado doméstico e 56% das empresas que utilizam insumos importados regularmente, com dificuldades em adiquiri-los no mercado internacional.

Além disso, 82% perceberam alta nos preços, sendo que 31% falam em alta acentuada. A pesquisa contou com a participação de 1.855 empresas, entre 1º e 14 de outubro, em 27 setores das indústrias de transformação e extrativa. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explica que as empresas optaram por reduzir os estoques para enfrentar a forte queda no faturamento e o difícil acesso ao capital de giro nos primeiros meses da crise.

“A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos. No auge da crise, vimos a desmobilização das cadeias produtivas e baixos estoques. Além disso, temos a forte desvalorização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados”, afirma.

A pesquisa mostra que 44% das empresas consultadas afirmam que estão com problemas para atender os clientes. Essas empresas apontam entre as principais razões para a dificuldade de atendimento a falta de estoques, apontada por 47% das empresas, demanda maior que a capacidade de produção, com 41% e incapacidade de aumentar a produção, com 38%.

Do total de empresas que não conseguem aumentar a produção, 76% alegam que não conseguem ampliar a produção pela falta de insumos. E o problema deve durar pelo menos mais três meses. Mais da metade, 55% das empresas, acreditam que a capacidade de atender os clientes se normalizará apenas em 2021. A percepção sobre o mercado de insumos é menos otimista. Entre os entrevistados, 73% acreditam que só deve melhorar apenas em 2021.

Em 10 dos 27 setores considerados, ao menos metade das empresas está com dificuldades para atender a demanda. Os percentuais de empresas que encontram dificuldades para atender os clientes é maior nos setores Móveis (70%), Têxteis (65%) e Produtos de material plástico (62%).

Pequenas empresas são mais afetadas pela falta de insumo
A situação é mais grave entre as empresas de pequeno porte. Nesse segmento, 70% foram afetadas pela falta de insumos ante 66% nas grandes. Além disso, o percentual de empresas menores que afirmam enfrentar muita dificuldade é maior, alcançando 28% entre as pequenas empresas e 27% entre as médias.

Inflação na indústria sobe 3,22% em julho, maior alta desde 2014, aponta IBGE

Com o resultado, índice de preços ao produtor na indústria passou a acumular alta de 7,28% no ano e de 11,13% em 12 meses.

Fonte: Valor Econômico

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 3,22% em julho, registrando a maior alta desde o início da série histórica, em janeiro de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de junho foi revisada de alta de 0,61% para avanço de 0,60%. Com o resultado, o IPP passou a acumular alta de 7,28% no ano e de 11,13% em 12 meses.

Segundo o IBGE, o resultado reflete, principalmente, a elevação no custo dos alimentos e das atividades relacionadas aos derivados de petróleo e biocombustíveis.

O indicador mede a variação dos preços na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Os preços na indústria extrativa (mineração e petróleo) tiveram alta de 14,46% em julho, após avanço de 3,75% em junho.

Já a indústria de transformação registrou alta de 2,67% no IPP de julho, frente a um aumento de 0,45% em junho.

Para o economista-chefe da Necton, André Perfeito, apesar da alta recorde dos preços aos produtores, a recessão impede que os empresários repassem os preços aos consumidores, o que tendem a apertar as margens de lucro empresariais. “Isto nos diz que o investimento tende a ficar reprimido e que, apesar da queda dos juros, a queda do lucro pode ter sido de igual magnitude ou pior, limitando assim o apetite empresariam por mais investimentos”, avaliou.

Aplicações e desafios na escolha das vedações adequadas para a Indústria Siderúrgica

Dentre as diversas ramificações do setor industrial, o segmento siderúrgico vem estruturando e desenvolvendo o nosso país nos mais diversos âmbitos socioeconômicos. No Brasil a Indústria siderúrgica detém importância produtiva que compete junto aos segmentos de mineração/petrolífero. Dentro destes setores, o uso de vedações tem caráter essencial.

  Diferente das aplicações convencionais, o processo siderúrgico envolve: processamento, formação e produção de metais, exigindo os maquinários e equipamentos mais pesados e robustos, o que não é diferente quando entramos no assunto de especificação, aplicação e reposição das vedações. Surge assim a classificação denominada ‘’Heavy Industry*’’.

  Denominam-se Heavy Industry, todas as aplicações as quais o meio de trabalho é extremamente crítico, ao que se refere à pressão aplicada sob a vedação bem como o ambiente em que ela é alocada (Temperatura de trabalho/Contaminação).

  De maneira mais específica, quando entramos em um dos diversos processos da formação do metal, temos aplicações clássicas como: Raspador reforçado com a ativação de O-rings para evitar ao máximo a contaminação com refugos do processo de têmpera, Gaxetas Chevron para altas pressões de trabalho dentre muitas outras.

  Sendo assim, deve-se ter em mente que o procedimento de especificação e dimensionamento tem caráter essencial, a fim de evitar possíveis rupturas e desgastes precoces nas vedações que em uma linha siderúrgica tem um impacto ainda maior. Visto que tratamos de aplicações que geralmente atingem grandes dimensões/peso de produtos.

  A PolySeal atua no mercado há mais de 25 anos, desenvolvendo e produzindo um amplo pacote de serviços e produtos dentro e fora do padrão de sua linha de fabricação. Atendemos o segmento siderúrgico com um amplo estoque e fabricação de vedações de 5.00 a 1.500mm*. Fale agora mesmo com a nossa equipe de especialistas.

 

*Heavy Industry/Heavy Duty*: Classificação dada aos maquinários, equipamentos e itens de reposição que contemplam a linha “pesada” industrial. Geralmente tem aplicações voltadas aos segmentos de: Papel e Celulose, Mineração, Siderurgia, Construção e dentre outros subsegmentos. As aplicações variam de: cilindros alocados em retroescavadeiras, guindastes, colheitadeiras, prensas especiais e diversos.