A Gaxeta e a importância da Vedação Industrial

Fonte: CIMM

Vazamentos durante o processo industrial podem causar danos ao meio ambiente e afetar o rendimento financeiro. Para evitar este tipo de desperdício é necessário que os maquinários estejam bem vedados. Os transtornos causados pelo mau uso do material vedante, instalação incorreta ou falta de manutenção podem ser difíceis de corrigir.

O ponto mais importante em um sistema de vedação é o estudo da resistência do material vedante. De acordo com cada necessidade existe diferentes tipos de aplicações e materiais. O ataque químico do fluído e as condições de temperatura e pressão ocorridos na linha de processo é que irão influenciar na melhor forma de vedação. Existe uma diversidade de materiais divididos entre opções metálicas, semi-metálicas e não-metálicas. Para garantir a melhor opção de acordo com a necessidade de cada indústria, especialistas recomendam que seja feita uma visita técnica à planta industrial.

A vedação nada mais é que o processo usado para impedir a passagem de maneira estática ou dinâmica de líquidos, gases e partículas sólidas de um meio para outro. Existem diversas formas de vedação, das quais podemos citar algumas: juntas em partes estáticas (como flanges e carcaças); anéis elastoméricos em partes estáticas e dinâmicas de equipamentos (também em flanges e anéis em selos mecânicos); retentores em partes dinâmicas de máquinas e equipamentos (como em labiais para vedar lubrificante em mancais de bombas); gaxetas, que são elementos mecânicos utilizados para frear o fluxo total ou parcial.

Gaxetas

O engaxetamento é um dos principais métodos de vedação entre duas peças unidas uma na outra, e também a forma mais antiga de vedar um eixo rotativo ou alternativo. Basicamente, consiste da compressão de um material resistente, macio e lubrificante dentro do espaço formado pelo eixo e a caixa de vedação do equipamento.

A gaxeta é um anel, normalmente de borracha (mas pode ser de outros materiais, como grafita, por exemplo), com uma espécie de lábios, que auxiliam na vedação. Este sistema pode ser chamado, ainda, de vedador automático por sua capacidade de vedar usando a própria força exercida contra o material.

Como em uma típica caixa de gaxetas elas se encontram em constante atrito com o eixo, é necessário uma lubrificação líquida para remoção do calor gerado, garantindo que haja sempre a permanência de uma fina película entre as gaxetas e o eixo.

As principais vantagens da gaxeta é seu baixo custo e a fácil disponibilidade e instalação. No entanto, também existem alguns pontos negativos, como a necessidade de ajustes constantes devido ao desgaste. Por causa do grande número de reapertos no material, podem surgir irregularidades no eixo (ou luva) com eventual necessidade de troca dos componentes. Além disso, também existe a possibilidade de geração de calor indesejável pelo atrito e aumento considerável do consumo de energia.

Hoje, nós da PolySeal contamos com um portfólio que permite produzir dezenas de perfis e materiais, para os mais diversos tipos de aplicações e equipamentos, todos desenvolvidos com alto grau tecnológico e confiabilidade que essa vedação exige.

Na dúvida de como verificar qual a melhor vedação para seu equipamento, consulte um de nossos vendedores. A Polyseal é pioneira no ramo do desenvolvimento de soluções para vedações, trabalhando com tecnologia e qualidade há quase 30 anos. Entre em contato conosco e não sofra mais com paradas inesperadas!

Fonte: CIMM

Publicado por: PolySeal

Confiança da indústria sobe em agosto, aponta CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) atingiu 63,2 pontos, bem acima da média histórica de 54 pontos, e o maior indicador deste ano

Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aumentou 1,2 ponto em agosto de 2021 em relação a julho e alcançou 63,2 pontos. Este é o quarto mês consecutivo de avanço do indicador, período no qual acumula alta de 9,5 pontos.

O índice varia de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha divisória entre falta de confiança e confiança. Foram entrevistados 1.477 empresários, sendo 580 de empresas de pequeno porte, 558 de médio porte e 339 de grande porte, entre 2 e 6 de agosto.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que esse é o maior índice do ano e está bem distante da média histórica de 54 pontos.

“Já são 13 meses consecutivos de confiança. Por estar bem acima da linha divisória de 50 pontos há alguns meses, o ICEI vem indicando otimismo forte e disseminado na indústria”, destaca. 

Gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, comenta o Índice de Confiança do Empresário Industrial
Clique na imagem e acesse a a entrevista do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, no Banco de Mídia da Indústria

O indicador é composto pela percepção do momento atual e pela expectativa para os próximos seis meses e esses dois componentes registraram avanço em agosto de 2021.

O Índice de Condições Atuais demonstra uma percepção mais positiva do estado atual da economia brasileira e das empresas. O índice cresceu 1,8 ponto para 57,5 pontos. O Índice de Expectativas, que já estava em um patamar elevado, avançou 0,8 ponto, atingindo 66 pontos.

Como surgiu o retentor?

O retentor é um componente encontrado nos mais variados equipamentos industriais, como máquinas agrícolas, carros, caminhões, aviões, eletrodomésticos e máquinas industriais, o que deixa claro que está presente e ligado a várias atividades e necessidades do nosso dia a dia. Mas você sabe a origem dele?

Desde os tempos antigos o homem aprendeu que lubrificantes a base de gordura animal diminuíam o atrito entre os componentes de metal (eixo, cubo da roda) de certos equipamentos de locomoção, contudo, ainda não se pensava em um sistema de retenção do fluido e uma maneira de evitar contaminação em função da sujeira do ambiente.

Após a chegada da Primeira Guerra Mundial e uma produção de larga escala de veículos voltados para a frota de combate, enxergou-se a necessidade de eficiência nos componentes dos motores. Nesse momento, fora desenvolvido o primeiro protótipo de retentor a base de couro animal, fixo a uma chapa de aço junto ao eixo.

Contudo, esse primeiro modelo não se mostrou tão eficiente na retenção dos fluidos com a complexidade e evolução rápida que se deu nas linhas automotivas e industriais. Alguns anos depois, os retentores de couro passaram a ser impregnados por borracha natural, até o desenvolvimento, em meados dos anos 50, da borracha sintética, que é utilizada até os dias atuais.

Hoje, nós da Polyseal contamos com um portifólio que permite produzir dezenas de perfis e materiais, para os mais diversos tipos de aplicações e equipamentos, todos desenvolvidos com alto grau tecnológico e confiabilidade que essa vedação exige.

Na dúvida de como verificar qual a melhor vedação para seu equipamento, consulte um de nossos vendedores. A Polyseal é pioneira no ramo do desenvolvimento de soluções para vedações, trabalhando com tecnologia e qualidade há quase 30 anos. Entre em contato conosco e não sofra mais com paradas inesperadas

 

Renato Lopes Chacon

Technical Sales

Energia Eólica: Neoenergia responde 5 curiosidades sobre o tema

Fonte: Neoenergia

A energia que vem dos ventos: esse é o princípio básico da energia eólica. O Brasil tem um enorme potencial de desenvolvimento nessa área. A descarbonização e o combate às mudanças climáticas estão no centro da retomada da economia. A Neoenergia acredita que, por isso, a priorização de fontes de energias limpas, como eólica e solar, deve ter papel de destaque nas grandes empresas. Confira algumas curiosidades sobre o tema:

01 – COMO A ENERGIA DO VENTO SE TRANSFORMA EM ENERGIA EÓLICA?

A força do vento impulsiona as pás. Esse movimento mecânico é então transmitido para uma caixa multiplicadora interna, responsável por potencializar a energia criada a partir daí. A caixa, conectada a um gerador, transforma a energia mecânica em energia elétrica. É por isso que as torres que vemos com suas três pás giratórias são chamadas de aerogeradores. Cada equipamento, de acordo com sua potência, tem capacidade de atender, em média, 9 mil pessoas com consumo moderado. E esta potência tem aumentado cada vez mais, necessitando cada vez menos de área a ser construída.

02 – DESDE QUANDO A HUMANIDADE CAPTA ENERGIA DOS VENTOS?

O potencial dos ventos é utilizado pelo ser humano há mais de 3 mil anos, seja através do uso de moinhos ou para a navegação no mar. Já com o objetivo de gerar energia elétrica, surgiu somente no final do século XIX. No entanto, o uso da energia eólica só foi intensificado a partir da década de 70, quando ocorreu a crise do petróleo na Europa, o que fez com que as nações buscassem fontes alternativas de energia.

03 – VOCÊ SABIA QUE A ENERGIA EÓLICA É UMA FONTE RENOVÁVEL?

Isso significa que ela não agride o meio ambiente, sendo um recurso praticamente inesgotável e não poluente. Como resultado, a opção pelo uso de energia eólica tem importante contribuição no combate às mudanças climáticas. Por exemplo, 500 MW gerados por um parque eólico é o suficiente para abastecer mais de 1,1 milhão de lares, o que evita a emissão de mais de 830 mil toneladas de CO² na atmosfera.

04 – É VERDADE QUE OS MAIORES PARQUES EÓLICOS NO BRASIL ESTÃO NO NORDESTE?

Sim, mas a geração de energia elétrica gerada dos ventos não se restringe a região Nordeste. Ao todo, no país, segundo dados da ABEEÓLICA, são 619 parques eólicos, com 15,4 GW de capacidade instalada. Na Bahia está a maior quantidade, com 153 parques e 3,93 GW de capacidade instalada. Em seguida, vem o Rio Grande do Norte, que possui 151 parques, onde são gerados 4,06 GW. Em terceiro lugar, vem o Rio Grande do Sul, com 80 parques e 1,83 GW de capacidade instalada.

5.    JÁ OUVIU FALAR NA EXISTÊNCIA DE PARQUES EÓLICOS EM ALTO-MAR?

É isso mesmo! É possível gerar energia eólica offshore (quando ocorre em alto-mar) e onshore (existente na terra). Ambas seguem o mesmo princípio, com a diferença de que os ventos costumam alcançar maiores velocidades longe da costa. A energia eólica offshore é uma alternativa utilizada em países com pequenas dimensões, como algumas nações da Europa. Já no Brasil, ainda há muitas áreas disponíveis com excelentes condições de vento para desenvolver parques onshore.

Publicado por: PolySeal

Fonte: Neoenergia

Uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens da indústria 4.0: O que vai mudar?

Fonte: Inovação Industrial 

Muito se fala sobre a chegada da Indústria 4.0 e como o uso de novas tecnologias e ferramentas vai transformar os processos e a gestão na manufatura. A verdade é que essa revolução vem acontecendo desde 2011 e já impacta a vida das pessoas aos redor do mundo.

Assim como essas mudanças trazem diversos benefícios para os negócios, elas também podem ter alguns contras. Neste post, vamos explicar melhor essas vantagens e desvantagens da Indústria 4.0, o que pode mudar e como as organizações podem se preparar. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

As vantagens da Indústria 4.0

É de se esperar que a Quarta Revolução Industrial proporcione diversos benefícios para as empresas de manufatura. Confira, nos próximos tópicos, as principais vantagens que as mudanças podem trazer para os negócios.

Aumento da produtividade

O investimento em tecnologia permite que diversos processos sejam automatizados, trazendo mais agilidade e precisão em sua execução. A partir daí, colaboradores podem ser alocados em atividades mais estratégicas, que realmente agreguem valor para os resultados e sejam condizentes com os objetivos do negócio.

Ganho em eficiência

Na Indústria 4.0, os recursos empresariais são utilizados com mais inteligência, além do ganho em agilidade e redução de erros na execução dos processos. Isso é sinônimo de aumento da eficiência operacional e melhoria nos indicadores de desempenho do negócio.

Redução dos custos de produção

Na Indústria 4.0, as máquinas têm maior capacidade de autonomia na execução dos processos ou mesmo na programação de rotinas de manutenção. Isso, aliado ao ganho de eficiência, gera oportunidades de reduzir os gastos, gerar economias (o chamado saving) e aprimorar os resultados.

Continuidade dos negócios na manufatura avançada

A manufatura avançada tem como base a inovação tecnológica, a busca pela redução de custos, estratégias diferenciadas de produção digital e, principalmente, a integração digital das cadeias de valor — desde o início da produção até a disponibilização para os clientes. A Indústria 4.0 dá continuidade a essa transformação digital, mantendo a evolução e modernização da manufatura.

Operações integradas

A promoção das chamadas fábricas inteligentes também é outra grande vantagem da Indústria 4.0. Nelas, é possível monitorar as máquinas e equipamentos em tempo real, mesmo em modo remoto. Assim, os dados ficam disponíveis para o controle da gestão — aumentando ainda mais a transparência dos processos.

O que há de desvantagens

Assim como existem várias vantagens na evolução para a Indústria 4.0, existem também alguns desafios que devem ser superados. Conheça os principais nos próximos tópicos.

Dificuldade para encontrar mão de obra capacitada

As empresas precisarão garantir que seus funcionários tenham as habilidades necessárias para lidar com novas tecnologias e formas de trabalho. Além do mais, encontrar colaboradores que adotem a Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias pode ser um desafio, por se tratar de soluções ainda novas no mercado.

Na realidade, o ideal é que as empresas invistam em programas de treinamento, com foco em ultrapassar a barreira da resistência a mudanças. Assim, torna-se possível manter uma quantidade considerável de postos de trabalho.

Desemprego

A falta de mão de obra capacitada para lidar com as novas tecnologias (e a resistência à mudanças) pode gerar uma onda de desemprego. É possível que isso aconteça em decorrência da quantidade de profissionais com conhecimento obsoleto, que não se atualizaram para as mudanças trazidas pela Indústria 4.0.

Ciberataques

Também se pode esperar problemas de segurança, à medida que mais dispositivos são conectados à Internet. Um estudo da empresa de segurança cibernética Fortinet traz dados que o Brasil já sofreu mais de 15 bilhões de tentativas de ataques, apenas no segundo trimestre de 2019. A cada novo ponto de acesso, uma nova vulnerabilidade surge e é aí que as organizações devem garantir que os protocolos de segurança sejam devidamente robustos antes de ampliar a utilização da tecnologia.

Utilização das tecnologias para fins escuros

Outra grande preocupação está em como a tecnologia será utilizada no mercado. Ao mesmo tempo em que ela pode ser implementada com a intenção de otimizar os processos industriais, pessoas mal intencionadas também podem adotá-las com a intenção de prejudicar organizações e outras pessoas. Isso está diretamente ligado ao aumento da ocorrência de ciberataques.

O que pode mudar com a chegada da indústria 4.0

A Quarta Revolução Industrial já nos faz esperar por uma grande disrupção — tanto na forma como os processos são geridos quanto na utilização de novas tecnologias. Porém, não para por aí. Conheça as outras mudanças que podem acontecer nesse processo de evolução.

Descentralização das decisões

As decisões não serão mais tomadas apenas por um gestor. Com o aumento do controle das informações e o acesso a diversos dados da operação em tempo real, os líderes e os próprios colaboradores terão mais autonomia para definir algumas questões.

Incorporação de novas habilidades

Como dito, as novas tecnologias e a mudança nos paradigmas faz com que os profissionais tenham que se atualizar para se manterem no mercado. Nesse sentido, outra grande mudança que pode ser esperada é a incorporação de novas habilidades e conhecimentos.

Automatização dos processos

Além dos sistemas já bastante conhecidos no mercado (como o ERP), as empresas precisarão investir ainda mais na automatização de processos. Essa transformação digital é o caminho para a manufatura avançada que, por sua vez, converge para a Indústria 4.0 à medida que a digitalização e a robotização, por exemplo, vão sendo integradas aos processos. Nesse sentido, a tendência é que sejam utilizadas cada vez mais tecnologias como:

  • Internet das Coisas;
  • aprendizado de máquinas (machine learning);
  • inteligência artificial;
  • big data;
  • realidade virtual e aumentada;
  • impressão em 3D.

Todas elas são fundamentais e ajudam a gerar mudanças significativas na indústria. Elas geram ganho de eficiência e são essenciais para que se possa acessar informações de maneira rápida, fácil e em tempo real.

Como se preparar para as mudanças

Para se preparar para as mudanças a serem enfrentadas, as empresas precisam se organizar e criar um planejamento. Isso porque não basta investir em tecnologias, de forma isolada. Para que uma empresa faça parte da Indústria 4.0, ela precisa fazer com que essas soluções sejam integradas, além de tornar a planta mais inteligente.

Feito o planejamento, é hora de começar a preparar a empresa para as mudanças que precisam ser colocadas em prática. Entre as ações que devem ser colocadas em prática nesse sentido, podemos citar:

  • a mudança na cultura organizacional;
  • a tecnologia com um destaque maior, ocupando papéis estratégicos (e não apenas de suporte, como nos modelos tradicionais);
  • a capacitação dos colaboradores e a contratação de profissionais com novas habilidades;
  • a gestão voltada para a inovação;
  • transparência com colaboradores e clientes sobre as mudanças e possíveis imprevistos que podem ocorrer.

Os gestores precisam considerar as vantagens e desvantagens da Indústria 4.0 ao criar um plano de ação para se adequar às mudanças. Apesar dos desafios que ainda precisam ser enfrentados, é sempre importante lembrar que as revoluções anteriores trouxeram sucesso para os negócios — além de modernizações que impactaram as relações de consumo e a sociedade como um todo.

O que causa e como prevenir os mecanismos de desgastes de cada indústria?

Fonte: Inovação Industrial

Mesmo com o mercado cada vez mais tecnológico, cheio de inovações, os mecanismos de desgastes na indústria ainda fazem parte do dia a dia do setor. Porém, quem atua na manutenção sabe como os equipamentos deteriorados podem afetar a produção e, claro, os custos envolvidos na atividade.

Infelizmente, é impossível erradicar todos os mecanismos de desgastes. Porém, saber quais são os mais comuns nos diversos setores da indústria pode facilitar na prevenção do dano de equipamentos. Para lhe ajudar a entender mais a respeito, preparamos este artigo. Nele, separamos os principais agentes causadores de dano.

Continue a leitura e saiba mais!

Confira o que são os mecanismos de desgaste da indústria

Primeiramente, precisamos explicar o que é o desgaste. Ele é o processo onde ocorre dano em superfícies, como peças ou máquinas, por meio da interação mecânica com outra área, fluido ou corpo. Eles podem ser classificados por:

  • adesão: quando há uma peça com partes ásperas ou sinuosas, estas tendem a entrar em contato uma com a outra. Isso faz com que aconteça a transferência de partículas entre ambas;
  • abrasão: produzida pela fricção entre a área afetada e partículas mais duras que ela. Esse tipo de desgaste pode ser classificado em abrasão de alta e baixa tensão;
  • fadiga: é atribuído a carregamentos periódicos de duas superfícies em contato mútuo, resultando em perdas progressivas do material;
  • erosão: acontece se houver fragmentos rígidos em um fluido, que geram impacto entre ele e uma superfície sólida, removendo materiais dessa;
  • cavitação: acontece quando um líquido apresenta bolhas gasosas ou vaporosas e entra em contato com uma área da peça ou equipamento;
  • fricção: é quando um corpo se desloca ao tocar outro, mas em direção oposta.

Qualquer uma dessas ações envolve uma série de fenômenos físicos e químicos. São os chamados mecanismos de desgastes que, na indústria, podem ser variados. E, para defini-los, é necessário considerar a superfície, o agente de desgaste e o meio em que as partes estão atuando.

Conheça as causas e como prevenir os mecanismos de desgastes de cada setor

Como você viu, há diversos mecanismos de desgastes na indústria, afinal, cada setor tem suas particularidades. Mesmo que seja impossível erradicá-los, é importante saber mais sobre eles.

Agronegócio

No agronegócio, os tipos de desgastes mais comuns são por abrasão, corrosão e erosão. As partículas de poeira são um dos principais mecanismos de desgaste nessa indústria. Um exemplo é quando há a contaminação dos lubrificantes, devido ao armazenamento errado. Deixá-los com os bocais para cima, próximos às máquinas e à circulação de pessoas, pode fazer com que partículas sólidas entrem no fluido. Assim, quando um equipamento ou peça precisar de lubrificação, pode ser danificado pela presença desses fragmentos.

Também podemos citar a presença dessas partículas no ambiente onde há pás dos distribuidores de adubo. Esse movimento faz com que a poeira se choque com a pá em um ângulo raso, o que leva a remoção do material da superfície por erosão.

Para prevenir os mecanismos de desgaste nessa indústria, é preciso contar com a manutenção dos ativos, sem negligenciar cuidados preventivos e preditivos. Além disso, é indispensável prever as degradações no plano de lubrificação, determinando a necessidade de cada ativo.

Cimento

Os ativos da indústria de cimento ficam, geralmente, ao ar livre. Isso indica que há mais presença de poeira, tornando a lubrificação mais complexa. Por isso, é necessária uma atenção primária à contaminação de óleos e graxas. Também, no processo de moagem, os impactos e cargas elevadas são fatores que podem resultar em desgastes nos redutores, levando ao micropitting. Outros pontos de atenção são os mancais do motor elétrico e os rolamentos de roletes.

Assim, é fundamental contar com óleos e graxas com propriedades exclusivas e eficientes para cada situação. Como é o caso da linha PETRONAS Gear Syn PAO, que possui desempenho premium e foi criada para as mais variadas engrenagens fechadas. Sua composição conta com óleos sintéticos básicos de alto índice de viscosidade (PAO). Eles são otimizados com aditivos inibidores de pressão externa, antioxidantes, antiferrugem, antiespuma e antidesgaste.

Geração de energia

Os danos gerados pelos mecanismos de desgastes na indústria de geração de energia necessitam de muita atenção: eles não podem ser 100% eliminados. Como é o exemplo das partículas contidas na água, que danificam as superfícies das pás. Também, não é possível evitar a formação de bolhas de gás ou vapor, porque a água está sempre em movimento.

Sendo assim, o equipamento mais exposto ao desgaste pelas partículas na água ou bolhas de gás é o turbogerador. Os fragmentos sólidos podem afetar as buchas do sistema de distribuição, anéis, capa e anel inferior, palhetas, diretrizes e mancais, por erosão.

Por isso, manter um calendário de manutenções, realizar paradas programadas, contar com uma equipe qualificada, ter rotinas periódicas de atenção e reposição de materiais afetados, são algumas das ações que mitigam os danos causados pelos mecanismos de desgaste. Também, é preciso verificar os níveis de isolamento do gerador, além de verificar as barragens.

Sucroalcooleiro

Não só na indústria sucroalcooleira, mas em todo o setor agrícola, a sílica gera desgaste quando entra em contato com as superfícies. Tanto que, nas colhedoras de cana, a maior responsável por custos de reposição de peças é a abrasão. Já na parte fabril, a umidade, os restos de bagaço e outros elementos que estão junto à cana, são os grandes desafios. Especialmente na moenda.

Em ambas as áreas dessa indústria, é indispensável contar com uma vistoria e calendário de manutenção. Além disso, é necessário ter à disposição um lubrificante ideal. No caso da moenda, o PETRONAS Gear OG, que tem em sua fórmula óleos sintéticos de alta qualidade, aditivos com propriedades de extrema pressão, antidesgaste, antioxidante, anticorrosivos e antiespuma.

Papel e celulose

A erosão, abrasão e corrosão, desde a extração da madeira até a prensa dos fardos, são grandes desafios para essa indústria. Partículas sólidas em constante contato com as faces de metal resultam nos dois primeiros tipos de desgaste. Já o terceiro é resultado dos químicos utilizados no branqueamento da celulose. Além disso, a interação frequente com vapor, água e altas temperaturas tornam as manutenções mais complicadas.

Assim, para reduzir e prevenir os mecanismos de desgastes, é preciso fazer a identificação da causa e análise tribológica de todos os fatores contribuintes. Também, é de grande importância fazer uma inspeção regular dos equipamentos, além de ter, e seguir, rigidamente um calendário de rotinas preventivas.

Mineração

Como é realizada em ambiente externo, as altas cargas elevam a temperatura do equipamento durante a operação. Assim, pode ocorrer uma contaminação abrasiva, resultando em um dos mecanismos de desgastes nessa indústria. Desse modo, sofrem danos equipamentos móveis como perfuratrizes, escavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladora e caminhão fora de estrada, entre outros. Além disso, britadores, peneiras, ciclones e redutores são alguns exemplos de dispositivos fixos que merecem atenção.

Assim como em outros setores da indústria, para prevenir os danos causados pelos mecanismos de desgastes, é necessário contar com um calendário de manutenção. Também, é muito importante ficar de olho na lubrificação dos ativos e contar com óleos e graxas de qualidade. Para conhecer melhor a gestão de manutenção nesse setor.

Siderurgia

Um dos setores mais antigos do mundo e imprescindível para a economia mundial, a siderurgia conta com alguns mecanismos de desgastes na lubrificação. Por isso, é preciso estar atento às altas temperaturas, contaminação, presença de água, risco de incêndio, centelhas em fornos elétricos e gases inflamáveis de coqueria. Também, é necessário cuidado com a variedade de combinações entre cargas e rotações.

Por conta da complexidade dessa indústria, é necessário realizar a lubrificação por meio de procedimentos rigorosos e com total controle. Nesse setor, os lubrificantes mais usados são os fluidos hidráulicos resistentes ao fogo, para compressores, redutores, turbinas, além de uma enorme variedade de graxas.

Como você pôde perceber, os mecanismos de desgaste em toda a indústria merecem atenção constante. Assim, é importante contar com manutenções preditivas, profissionais capacitados para realizá-las, além de lubrificantes e graxas desenvolvidas especialmente para atender cada demanda do setor industrial.

Conheça as soluções da Polyseal que se adaptam para todos os cenários.

Você sabe a maneira correta de descartar uma vedação?

Desde 1981, a partir da primeira semana de Junho, é comemorada a Semana Nacional do Meio Ambiente aqui no Brasil, com o objetivo de promover a participação da sociedade na preservação do patrimônio natural brasileiro. Esse é o momento ideal para refletirmos sobre como anda nosso consumo e o impacto que ele gera para todo o ecossistema.

Especialistas apontam que as grandes escalas de produção promovidas desde a revolução industrial, no século passado, geraram consequências nunca vistas em toda a história e o reflexo disso são as mudanças climáticas, poluição e a extinção de muitas espécies de animais e plantas.

Entre os principais problemas e desafios encontrados nessa pauta, são o descarte inadequado de lixo, seja ele residencial ou industrial.

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Hoje, quero te dar dicas importantes de como descartar sua vedação usada de maneira segura e consciente. 

 

Vamos lá?

 

1° – Descontaminação dos fluidos: A maioria das vedações, durante a aplicação, possui contato direto com vários tipos de fluidos ou graxas. No momento do descarte, é importante a limpeza do excesso desses fluídos para contribuírem com o processo de reciclagem.

2° Separar os tipos de materiais: A vedações são constituídas dos mais diversos materiais, como elastômeros, termoplásticos e aço. É importante separá-los no momento do descarte. Reserve locais adequados para cada tipo de material, para que não gerem contaminação durante o coprocessamento.

3°Contatar empresas especializadas em reciclagem: Após efetuada as duas primeiras dicas, é o momento do descarte. A maioria dos municípios possui coleta, de incentivo público ou privado, para esse tipo de serviço. Hoje podemos contar com aplicativos que facilitam a logística do processo, indicando empresas próximas de sua região.

Seguindo essas medidas, sem dúvidas você estará contribuindo e muito para a diminuição da degradação ambiental, que é um problema de todos nós. O amanhã será determinado pelas escolhas que tomamos agora.

Recicle. 


Renato Lopes Chacon
Techical Sales

Vendas da indústria de máquinas e equipamentos têm alta de 29%

Fonte: Agência Brasil

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no mês de março R$ 16,9 bilhões, resultado 28,9% superior ao registrado no mesmo mês de 2020. Com isso, o primeiro trimestre do ano do setor encerrou com crescimento de 28%. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Da receita total de R$ 16,9 bilhões, R$ 13,3 bilhões foram de vendas para o mercado interno brasileiro, resultado 45,1% superior a março de 2020.

“O mercado doméstico continua como o responsável pela melhora no desempenho em alguns dos setores fabricantes de máquinas e equipamentos. Em março, o crescimento da receita interna foi 21,7% na comparação com o mês de fevereiro de 2021 e de 45,1% em relação a março de 2020”, destacou a entidade, em nota.

Exportações

O setor vendeu ao exterior, no mês de março, R$ 650,3 milhões em equipamentos, montante 2,5% inferior ao registrado no mesmo mês de 2020. Em relação a fevereiro, as exportações foram 8,5% maiores.

“Com a aceleração do ritmo de vacinação em importantes economias, o comércio internacional vem ganhando ritmo e com ele a melhora nas exportações. Nos meses de fevereiro e março, houve crescimento em relação ao mês anterior (9,8% e 8,5% respectivamente). Mantido o atual patamar de vendas (US$ 600 milhões mês), teremos um cenário positivo para as exportações neste ano”, ressaltou a entidade.

 

5 dicas melhoram o desempenho da equipe de vendas na indústria.

Fonte: A voz da indústria.

Um novo ciclo se aproxima da indústria metalmecânica. Pelo menos é o que indicam alguns dados positivos relacionados ao setor. Mas como aproveitar essa fase positiva na produção, transformando a aparente recuperação em resultados para a indústria?

De acordo com Licio Melo, CCO da Citycorp e especialista em vendas industriais, responsável por capacitar cerca de 15 mil profissionais, o perfil de vendas no setor é diferente do registrado no comércio. “No âmbito industrial, você não vende, mas conquista uma compra, pois está apresentando um projeto para o cliente – e para que isso aconteça, é muito importante ter uma fundamentação técnica”, explica.

Por esse motivo, confira, a seguir, cinco dicas para melhorar o desempenho da sua equipe de vendas e conseguir manter-se bem no mercado.

1. Ter fundamentação técnica

Para conseguir realizar uma venda na indústria metalmecânica, o primeiro passo é ter uma fundamentação técnica. É preciso ter uma metodologia especial para o mercado em que se está atuando. “Eu tenho que saber o que estou vendendo, ser um expert nesse mercado, pois, na indústria, as vendas são altas. Vendemos caldeira, não uma peça de roupa, por exemplo. Isso é mais complexo”, enfatiza Mello.

2. Poder de adaptação ao ambiente industrial

Como citamos anteriormente, o perfil de vendas nesse segmento é diferente do encontrado em outras áreas. Para obter um bom resultado, o vendedor tem de estar preparado para se moldar ao mercado, criando técnicas específicas e não esquecendo que a venda da indústria acontece indo a campo. Em meio à crise financeira do país, o vendedor deve conseguir ser criativo e se reinventar, adaptando sua argumentação de vendas a esse novo cenário.

3. Fazer um estudo de mercado

Em qualquer setor, mas em especial na indústria, para gerar vendas qualificadas, é preciso fazer um estudo de mercado, observando territórios de vendas e comparando a base de clientes aos leads (clientes em potencial) ainda não captados.

É necessário conhecer não apenas o produto, mas a necessidade do mercado em relação ao que você está vendendo, assim como o local onde estão concentrados os melhores compradores, de modo a encontrar a técnica ideal e ter êxito em sua abordagem de venda. Nesses casos, uma análise de geomarketing ajudará a enxergar se ainda existem muitos ou poucos prospects com os quais negociar. Cabe destacar, também, a importância de checar, nesse estudo de mercado, os fatores de sucesso presentes nas áreas analisadas e que são fundamentais para a qualificação dos prospects.

4. Fazer a prospecção industrial onde está o potencial do mercado

Para obter um bom resultado, o vendedor, primeiramente, precisa estar nos territórios onde se concentram os seus maiores potenciais de vendas, mas sem esquecer daquelas regiões com pouca ou nenhuma cobertura comercial, que têm potencial para ser explorado. Eles são pontos parecidos com aqueles já conhecidos, com maior movimentação, porém, não foram descobertos ainda pelos seus concorrentes.

E para que a prospecção industrial seja feita de forma positiva, é recomendado conhecer quem está no seu time de vendas e distribuí-lo de acordo com suas potencialidades.

5. Ter proatividade

A proatividade é um ponto crucial para equipe de vendas de uma indústria, ainda mais se levarmos em consideração o momento atual do mercado. “A indústria tem muita estrutura e, por isso, acredita que os negócios precisam ir até ela. Por essa razão, o vendedor fica, por vezes, sentado em uma sala, esperando o cliente ligar. Acontece que essa postura é ultrapassada. E se não for mudada, a empresa vai falir”, enfatiza Licio.

Diferentemente do varejo, em que o cliente vai até uma loja, por exemplo, na indústria, a venda deve ser feita mediante visitas, apresentações e técnicas clássicas utilizadas no bom e velho “olho no olho”. Por isso, é tão importante a proatividade no profissional. Ele vende o projeto, o valor agregado, por isso, tem de se diferenciar dos demais, buscando as vendas e não esperando que elas cheguem até ele.

Ter uma equipe de vendas de alta performance é fundamental para o sucesso e para a recuperação do setor industrial. É preciso investir em ações de captação e retenção de talentos e garantir que seu time tenha motivação e conhecimento técnico, comportamental e de mercado para adequar sua abordagem comercial e conquistar oportunidades – seja em um cenário positivo ou de instabilidade.

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Saiba mais sobre o uso de câmaras ultrassônicas para evitar vazamentos industriais.

Fonte: A voz da indústria 

Saiba qual é a importância das câmeras ultrassônicas para descobrir e evitar vazamentos industriais.

Sistemas de ar comprimido, gás e vácuo são grandes aliados dos processos industriais, e sua aplicabilidade vai desde produções metalúrgicas até sistemas de refrigeração. Porém, com o tempo, o desgaste pode fazer com que os vazamentos industriais se tornem problemas frequentes – e eles precisam ser evitados.

O grande problema é que esses vazamentos podem estar em qualquer ponto do maquinário – em lugares visíveis ou não –, e isso pode comprometer o diagnóstico. Para ajudar a resolver essa questão, as câmeras ultrassônicas são de grande importância.

Ainda há muitas dúvidas sobre o funcionamento das câmeras ultrassônicas e a real importância delas para indústrias que precisam reduzir desperdícios e aumentar a eficiência de trabalho. Confira mais a seguir.

Vazamentos industriais e descargas parciais: custos imprevistos e baixa eficiência

Na maioria dos processos industriais, a necessidade de sistemas de ar comprimido, de vácuo e descargas parciais em sistemas elétricos de alta tensão são recorrentes. Porém, defeitos de vazamentos industriais podem prejudicar a eficiência. Por se tratar de problemas muito pequenos e de difícil localização, é comum que a indústria conviva com os vazamentos, aceitando seus custos.

Para Marcio Goes, Latin America Sales Manager da FLIR SYSTEMS, é importante detectar vazamentos e ineficiências nos equipamentos o quanto antes, para que possam ser corrigidos imediatamente:

Não apenas os vazamentos de ar comprimido e as descargas parciais em sistemas elétricos de alta tensão, mas também os vazamentos no sistema de vácuo, são problemas que têm um custo elevado para as indústrias, e obrigam as empresas a arcar com custos imprevistos e possíveis problemas ou paralisações na produção”.

No entanto, não é fácil encontrar vazamentos de ar usando métodos de inspeção tradicionais, como o teste de bolhas de sabão. Estes não são tão eficientes e demoram muito tempo. Assim, as câmeras ultrassônicas surgem como importantes aliadas da eficiência industrial, como veremos a seguir.

Detecção ultrassônica com uma câmera acústica: grande aliada das indústrias

Gerar imagens por detecção ultrassônica com uma câmera acústica é, atualmente, a maneira mais eficaz de detectar problemas com vazamentos industriais, com esse processo devendo fazer parte de um plano completo de gerenciamento de ativos.

Câmeras ultrassônicas apresentam tecnologia para conseguir distinguir as frequências sonoras, permitindo uma varredura do local em busca de vazamentos. A imagem acústica é sobreposta, em tempo real, sobre uma imagem de câmera digital, facilitando a visualização do vazamento.

Dessa forma, a imagem acústica, ou a capacidade de ver o som ultrassônico, surge como um método eficaz para as organizações de manufatura e serviços localizarem vazamentos industriais de ar comprimido ou a existência de descarga parcial (PD – Partial Discharge).

As câmeras ultrassônicas permitem que os profissionais realizem rotinas de manutenção preditiva mais frequentes, oferecendo um primeiro aviso de falha elétrica/mecânica iminente que possa levar à perda de energia ou, pior ainda, à paralização de sistemas críticos.

O aumento da eficiência de localização dos vazamentos é outro fator positivo deste equipamento. “Essa tecnologia permite que os profissionais realizem suas inspeções 10 vezes mais rápido, em comparação com os métodos tradicionais”, completa Goes.

Método de funcionamento de uma câmera ultrassônica

Marcio Goes explica que a maioria dos vazamentos industriais cria turbulência, o que, por sua vez, cria ruído ultrassônico.

Cabe à câmera de imagens acústicas identificar a origem desse ruído e sobrepor esse “foco” a uma imagem da câmera visual em tempo real. “Com a obtenção de imagens da origem do ruído, pode-se reduzir o tempo de inspeção com ultrassom em aproximadamente 90%”, diz Goes.

O gerente de vendas explica, também, que os inspetores podem fazer a varredura de grandes áreas rapidamente com a câmera a uma distância segura, sem tocar no maquinário ou desativar a linha de produção.

Ao ouvir, reconhecer, analisar sons ultrassônicos e, por fim, compreender o que cada som significa, um gerador de imagens acústicas permite que os operadores localizem de forma instantânea e precisa a origem de um vazamento de ar ou uma descarga parcial”, complementa.

Características principais de uma boa câmera ultrassônica

Uma imagem combinada (visual e sonora) pode ser visualizada ao vivo na tela, para ajudar os usuários a localizarem problemas na fonte de som. “Isso ajuda a equipe a identificar problemas mais rapidamente do que os métodos tradicionais de inspeção em sistemas comuns mecânicos, elétricos, de vácuo e compressores”, indica Goes.

Além disso, uma câmera ultrassônica deve possuir mais de uma centena de microfones e uma câmera de luz visível de alta definição, alimentada por bateria, para que possa detectar problemas potenciais a até 100 metros de distância, mesmo em ambientes industriais ruidosos, por até sete horas de uso contínuo.

Finalmente, uma característica muito importante é o armazenamento e processamento em nuvem, pelo qual as capturas de imagens são carregadas rapidamente por WiFi para a nuvem e, em seguida, analisadas imediatamente, fornecendo ao usuário informações detalhadas, como o tamanho e o custo de energia de vazamentos industriais de ar comprimido ou a classificação da descarga parcial, juntamente com o padrão da falha elétrica.

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