6 habilidades que um bom líder de chão de fábrica deve ter

Existem habilidades que todo bom líder de chão de fábrica deve ter para melhor liderar sua equipe, trazendo benefícios para a indústria. Confira.

Você já parou para pensar o quão importante é o papel de um líder de chão de fábrica para as indústrias? Hoje em dia ele é protagonista desse novo momento do setor industrial, como abordaram as palestras da segunda edição da Indústria Xperience.

Independentemente do ramo de atuação, é fundamental que as indústrias invistam em desenvolver os líderes de chão de fábrica, já que eles são os responsáveis por liderar e gerir equipes visando a máxima eficácia.

O mais interessante é que todo bom líder de chão de fábrica deve possuir 6 habilidades de maior importância que, quando presentes, contribuem com a melhoria contínua dos processos e permite uma boa condução da equipe de trabalho.

Para indicar quais são essas habilidades, conversamos com dois especialistas na área: Thiago Coutinho, CEO da Voitto, e Thayse Ferro, Coordenadora de Educação Empresarial e Desenvolvimento de Carreira – IEL/AL.

1. Ser líder de chão de fábrica através do exemplo

Imagine um determinado líder de chão de fábrica que não respeite prazos, não faça uso de EPI ‘s e está sempre atrasado para as reuniões. Certamente, seus liderados seguirão os mesmos hábitos e será muito difícil corrigir esses erros no futuro, não é verdade?

Para Thiago Coutinho, um bom líder é aquele que inspira seu time por meio de bons exemplos. “Essa é uma de suas habilidades mais importantes”, diz o CEO da Voitto.

Além disso, a forma de falar, se comportar diante das situações adversas, utilizar equipamentos de proteção, e respeitar a cultura organizacional são comportamentos que o líder precisa garantir e estão aderentes ao que ele solicita para seu time, uma vez que a tendência é os liderados usarem o líder como referência.

Esse estilo de liderança deve ser contínuo, em várias dimensões da vida, para que possa ser coerente”, complementa Thayse Ferro.

2. Desenvolver habilidades de liderança de forma contínua

Um grande profissional é aquele que nunca para de estudar e está sempre antenado às tendências do mercado, além de novas estratégias, metodologias e habilidades requisitadas.

Mas para saber quais habilidades necessitam ser desenvolvidas, Thayse Ferro salienta que o líder de chão de fábrica precisa ter uma clara percepção das suas competências, emoções, pontos fortes e fracos.

Um líder que tem consciência do efeito que seus sentimentos têm sobre si mesmo fará um esforço para expressar suas emoções de forma adequada com a equipe, mesmo quando o contexto é desagradável”.

3. Saber ouvir e observar

Saber ouvir é um grande desafio para todo líder de chão de fábrica. Isso exige a disposição de parar e ouvir com atenção, principalmente quando as atividades do dia a dia pedem agilidade para resolver tudo.

Quando o líder observa como seu squad trabalha e reage diante das decisões e estimula conversas que são acessíveis, ele estabelece conexões baseadas em confiança que irão refletir nos resultados da equipe”, indica Thiago Coutinho.

Essa é uma habilidade que todo líder deve ter, pois:

  • Gera uma relação de confiança com os colaboradores;
  • Permite que o líder de chão de fábrica tenha informações do que está acontecendo, podendo se antecipar às soluções; e
  • Demonstra abertura para novas ideias e sugestões de melhoria.

4. Ter capacidade técnica e conhecimento tecnológico

No chão de fábrica, é extremamente importante que o líder possua um vasto conhecimento técnico, principalmente para conseguir auxiliar sua equipe na resolução de diferentes problemas da indústria, como explica a Coordenadora de Educação Empresarial e Desenvolvimento de Carreira da IEL/AL.

Garantir maior qualidade e produtividade com baixo custo são algumas das preocupações dos líderes de chão de fábrica, por isso ter competência técnica é fundamental, uma vez que as atividades desenvolvidas exigem conhecimentos técnicos e tecnológicos por parte do líder”.

Além disso, para o CEO da Voitto “o líder deve estar a par das principais tendências do mercado e em constante aprendizado com as metodologias, ferramentas e softwares vigentes dentro deste ambiente”.

5. Saber comunicar informações para a equipe

Manter as equipes de trabalho bem informadas sobre a missão, visão, e valores da empresa torna o time informado, envolvido e sempre motivado com o propósito institucional. Também facilita a construção de planos de ação da fábrica.

Cabe ao líder do chão de fábrica manter seus colaboradores sempre informados a respeito dos rumos da empresa, estratégias adotadas, resultados alcançados e metas globais da companhia”, indica Coutinho.

Além disso, deixar o time informado sobre os produtos do portfólio, metas, e projetos futuros também desperta o sentimento de pertencimento de colaboradores, que é essencial para trazer bons resultados.

No entanto, a coordenadora do IEL/AL indica que essa relação não deve acontecer na forma de cobrança do líder para seu colaborador, e nem de modo que pareça “forçado” ou como forma de obrigação. “A comunicação deve permitir um entendimento claro sobre a atividade e não uma forma de obrigação”, diz.

6. Delegar tarefas é essencial

Delegar é preciso! Para alcançar os objetivos da produção industrial, é necessário executar muitas responsabilidades e, ainda, cuidar das pessoas.

Assim, para cumprir prazos e alcançar resultados positivos, o líder de chão de fábrica deve delegar algumas de suas responsabilidades. Para tanto, a equipe precisa estar qualificada a fim de garantir que os objetivos empresariais sejam cumpridos.

Outro fator importante citado no momento de delegar tarefas é ter uma comunicação clara sobre o que deve ser feito, quando e como fazer. “Um bom líder desenvolve pessoas para ser tão boas quanto ele, então delegar passa a ser fácil”, completa Ferro.

Um bom líder é aquele que consegue extrair a melhor versão do seu time e fazer com que a produtividade aumente com resultados cada vez melhores, escolhendo pessoas certas, sendo aberto às sugestões e possuindo uma didática muito clara”, finaliza Coutinho.

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Confiança da indústria sobe em agosto, aponta CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) atingiu 63,2 pontos, bem acima da média histórica de 54 pontos, e o maior indicador deste ano

Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aumentou 1,2 ponto em agosto de 2021 em relação a julho e alcançou 63,2 pontos. Este é o quarto mês consecutivo de avanço do indicador, período no qual acumula alta de 9,5 pontos.

O índice varia de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha divisória entre falta de confiança e confiança. Foram entrevistados 1.477 empresários, sendo 580 de empresas de pequeno porte, 558 de médio porte e 339 de grande porte, entre 2 e 6 de agosto.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que esse é o maior índice do ano e está bem distante da média histórica de 54 pontos.

“Já são 13 meses consecutivos de confiança. Por estar bem acima da linha divisória de 50 pontos há alguns meses, o ICEI vem indicando otimismo forte e disseminado na indústria”, destaca. 

Gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, comenta o Índice de Confiança do Empresário Industrial
Clique na imagem e acesse a a entrevista do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, no Banco de Mídia da Indústria

O indicador é composto pela percepção do momento atual e pela expectativa para os próximos seis meses e esses dois componentes registraram avanço em agosto de 2021.

O Índice de Condições Atuais demonstra uma percepção mais positiva do estado atual da economia brasileira e das empresas. O índice cresceu 1,8 ponto para 57,5 pontos. O Índice de Expectativas, que já estava em um patamar elevado, avançou 0,8 ponto, atingindo 66 pontos.

Chão de Fábrica – como melhorar a gestão?

Fonte: Novidá

chão de fábrica é o coração de qualquer indústria. É lá que as coisas realmente acontecem e onde devemos unir esforços para aumentar a produtividade. Assim, é essencial que gestores saibam formar uma boa equipe, definam um bom planejamento, acompanhem de perto o que acontece na linha de produção tenham ferramentas adequadas para mensurar os resultados conquistados.

Construindo o time no chão de fábrica

O primeiro passo de uma boa gestão de chão de fábrica está no recrutamento dos colaboradores. Mais do que grau de escolaridade, o que deve ser levado em conta nessa fase é a capacidade técnica dos profissionais. Como hoje a indústria é bastante segmentada, vale a pena optar por candidatos mais especialistas, que fizeram cursos na área desejada.

Porém, lembre-se de pensar também no lado estratégico. Procure profissionais com sede por aprendizado e que consigam pensar o negócio como um todo. Hoje, o chão de fábrica é um segmento onde as empresas buscam constante inovação e otimização do processo produtivo. Portanto, é preciso contar com profissionais que tenham capacidade analítica e não trabalhem de um “modo automático”.

Com a equipe em mãos, é fundamental estar atento ao desempenho de cada colaborador, recompensar aqueles que atingirem os melhores resultados e encontrar formas de treinar e motivar os que não estiverem performando.

 

Planejamento

Planejar os processos no chão de fábrica não é uma tarefa simples. Já falamos aqui sobre o Planejamento e Controle de Produção (PCP) e da importância dele para toda a indústria. Basicamente, o grande desafio para um bom planejamento é saber focar nos processos e nas pessoas.

Assim, é importante ressaltar que o planejamento deve ser feito considerando as opiniões de quem está na linha de frente. Não são apenas gestores que devem coordenar os movimentos da fábrica, mas os próprios trabalhadores precisam mostrar onde estão as principais dificuldades e trazer insights sobre como resolvê-los.

Ou seja, é fundamental que tanto o setor estratégico (PCP) quanto a área operacional (chão de fábrica) estejam sempre alinhados e dispostos a melhorar os processos de toda operação. Para isso, é necessário um bom planejamento e comunicação constante entre as áreas.

Acompanhamento e gestão

É essencial que informações importantes do processo produtivo sejam mensuradas e compartilhadas com toda equipe. Muitas fábricas utilizam, por exemplo, o método de gestão à vista, cuja finalidade é mostrar a todos os envolvidos o que está acontecendo na produção. Dessa forma, informações como peças produzidas, índice de qualidade, tempo médio em cada etapa são anotadas em um grande quadros ou monitores visíveis a todo time.

Hoje já existem sistemas tecnológico que permitem essa visualização do chão de fábrica de uma forma ainda mais assertiva e completa. Ao monitorar as atividades realizadas no ambiente de trabalho, fica muito mais fácil entender onde estão os principais gargalos e como solucioná-los

Análise e tomada de decisões

Ter esse cuidado de levantar e documentar métricas é fundamental para aumentar a produtividade no chão de fábrica. E claro, com os dados em mãos, é essencial que os gestores façam análises e tomem decisões a partir do que foi visualizado.

Se os gestores tiverem o cuidado de calcular tempos e movimentos de seus colaboradores, por exemplo, eles terão uma noção clara de quais são as atividades que estão demandando mais de seus funcionários e podem comparar o desempenho deles. Isso facilita a tomada de decisão, que pode vir na forma de um treinamento específico, da recolocação de ou até de um auxílio mais próximo por parte do gestor.

 

Tecnologia na gestão do chão de fábrica

Como vimos, é importantíssimo ter métricas para maior controle da produtividade na indústria. Porém, se isso é feito de forma manual, com os próprios colaboradores lançando os dados, é possível que surjam alguns problemas nesse levantamento. Primeiramente, o gestor não terá em tempo real as informações referentes à operação. Além disso, é possível haver erros e falha humana no processo.

A tecnologia pode entrar em cena para ajudar na gestão do chão de fábrica. Existem softwares, como os bpms que auxiliam no apontamento de produção, por exemplo. Por meio deles, é possível ter uma melhor visualização das tarefas, acompanhar o andamento da produção e monitorar os recursos da fábrica de forma muito mais rápida e organizada do que se feito manualmente.

Porém, é comum que esses dados ainda sejam colocados manualmente em softwares como esse. Ou seja, alguém sempre terá que descrever quais tarefas estão sendo realizadas.

Com um sistema de geolocalização indoor, a situação muda de figura. Isso porque é possível mapear o que realmente está acontecendo no chão de fábricas. Por meio de sensores, o gestor tem na palma da mão toda a movimentação de recursos dentro da planta. Dessa forma, não há falhas de métricas no processo e os insights que podem ser tirados são muito mais precisos.

 

Energia Eólica: Neoenergia responde 5 curiosidades sobre o tema

Fonte: Neoenergia

A energia que vem dos ventos: esse é o princípio básico da energia eólica. O Brasil tem um enorme potencial de desenvolvimento nessa área. A descarbonização e o combate às mudanças climáticas estão no centro da retomada da economia. A Neoenergia acredita que, por isso, a priorização de fontes de energias limpas, como eólica e solar, deve ter papel de destaque nas grandes empresas. Confira algumas curiosidades sobre o tema:

01 – COMO A ENERGIA DO VENTO SE TRANSFORMA EM ENERGIA EÓLICA?

A força do vento impulsiona as pás. Esse movimento mecânico é então transmitido para uma caixa multiplicadora interna, responsável por potencializar a energia criada a partir daí. A caixa, conectada a um gerador, transforma a energia mecânica em energia elétrica. É por isso que as torres que vemos com suas três pás giratórias são chamadas de aerogeradores. Cada equipamento, de acordo com sua potência, tem capacidade de atender, em média, 9 mil pessoas com consumo moderado. E esta potência tem aumentado cada vez mais, necessitando cada vez menos de área a ser construída.

02 – DESDE QUANDO A HUMANIDADE CAPTA ENERGIA DOS VENTOS?

O potencial dos ventos é utilizado pelo ser humano há mais de 3 mil anos, seja através do uso de moinhos ou para a navegação no mar. Já com o objetivo de gerar energia elétrica, surgiu somente no final do século XIX. No entanto, o uso da energia eólica só foi intensificado a partir da década de 70, quando ocorreu a crise do petróleo na Europa, o que fez com que as nações buscassem fontes alternativas de energia.

03 – VOCÊ SABIA QUE A ENERGIA EÓLICA É UMA FONTE RENOVÁVEL?

Isso significa que ela não agride o meio ambiente, sendo um recurso praticamente inesgotável e não poluente. Como resultado, a opção pelo uso de energia eólica tem importante contribuição no combate às mudanças climáticas. Por exemplo, 500 MW gerados por um parque eólico é o suficiente para abastecer mais de 1,1 milhão de lares, o que evita a emissão de mais de 830 mil toneladas de CO² na atmosfera.

04 – É VERDADE QUE OS MAIORES PARQUES EÓLICOS NO BRASIL ESTÃO NO NORDESTE?

Sim, mas a geração de energia elétrica gerada dos ventos não se restringe a região Nordeste. Ao todo, no país, segundo dados da ABEEÓLICA, são 619 parques eólicos, com 15,4 GW de capacidade instalada. Na Bahia está a maior quantidade, com 153 parques e 3,93 GW de capacidade instalada. Em seguida, vem o Rio Grande do Norte, que possui 151 parques, onde são gerados 4,06 GW. Em terceiro lugar, vem o Rio Grande do Sul, com 80 parques e 1,83 GW de capacidade instalada.

5.    JÁ OUVIU FALAR NA EXISTÊNCIA DE PARQUES EÓLICOS EM ALTO-MAR?

É isso mesmo! É possível gerar energia eólica offshore (quando ocorre em alto-mar) e onshore (existente na terra). Ambas seguem o mesmo princípio, com a diferença de que os ventos costumam alcançar maiores velocidades longe da costa. A energia eólica offshore é uma alternativa utilizada em países com pequenas dimensões, como algumas nações da Europa. Já no Brasil, ainda há muitas áreas disponíveis com excelentes condições de vento para desenvolver parques onshore.

Publicado por: PolySeal

Fonte: Neoenergia

Indústria Química – Vacinas estimulam recuperação da indústria global

Fonte: Plástico

Vacinas estimulam recuperação da indústria global que estuda reduzir dependência da Ásia – Perspectivas 2021

Nem Brexit, nem guerra comercial EUA x China, nem catástrofe ambiental: foi um vírus o responsável por virar o mundo de cabeça para baixo em 2020. Enquanto o SARS-Covid-19 não for vencido a golpes de vacinas ou por algum remédio a descobrir, estaremos longe de começar 2021. Seguiremos em 2020-B.

Os prognósticos para este ano são condicionados ao enfrentamento da pandemia. Quanto mais eficaz, melhor para todos. Embora essa variável independente prejudique qualquer avaliação, há um consenso quanto à recuperação econômica mundial que se reflete no aumento elevado da demanda por commodities. O ritmo dessa retomada é discutível. Alguns apostam em um gráfico na forma da letra V, outros falam em W, e os mais pessimistas enxergam uma letra com ângulo mais obtuso, quase um L.

Estima-se que a pandemia tenha sido a causa principal de uma retração econômica mundial, estimada em 4,3% no relatório de janeiro de 2021 do Banco Mundial. Até que o Brasil não se saiu tão mal, com retração de 4,5% nesse relatório. Esse percentual, porém, deve ser menor. Em janeiro, o Banco Central divulgou uma revisão de dados, apontando resultado ligeiramente melhor: queda de 4,37% no PIB em 2020. O dado oficial, calculado pelo IBGE, é esperado para maio. Na América Latina, a queda foi maior que a brasileira, com média de 6,9%. Em termos globais, apenas China, Turquia, Egito e Bangladesh registraram crescimento econômico no ano passado, porém abaixo de suas médias históricas. Os Estados Unidos perderam 5,4% do seu PIB, enquanto a União Europeia amargou queda de 7,4%, segundo o Banco Mundial.

A instituição global prevê para 2021 uma expansão da economia mundial de 4%, insuficiente para recuperar o valor anterior à pandemia. O relatório aponta que o PIB brasileiro deverá crescer 3% neste ano. Previsões do governo brasileiro aventam a possibilidade de essa recuperação chegar a 4%.

Retorno lento – Do ponto de vista factual, 2020 demonstra que a recuperação de uma crise tão profunda é muito mais complexa do que se imaginava a princípio. A atividade econômica pode ser retratada como uma teia, formada pela interligação de várias correntes produtivas. Para que a teia fique robusta, cada uma dessas correntes precisa operar bem, sem falhas. A falta de uma delas prejudica todo o desempenho do conjunto. Saliente-se que o tempo de retomada de cada cadeia produtiva é diferente, complicando o quadro.

A pandemia expôs um calcanhar de Aquiles do processo de globalização empreendido nos últimos 30 anos: a concentração de fábricas na Ásia, o foco inicial da Covid-19. Os sucessivos bloqueios (lockdowns) promovidos na região para conter o avanço do vírus provocaram o efeito colateral de paralisar linhas de produção, romper esquemas e processos logísticos, com impactos mundiais. Atualmente, quase nada é produzido sem contar com algum produto ou substância intermediária proveniente da China ou de outros países asiáticos. Há quem defenda incentivos oficiais e políticas públicas para que a produção de itens mais críticos seja distribuída pelo globo, evitando concentrar geograficamente a oferta. Essa ideia também tem seus críticos, afinal, a recuperação mundial exige insumos mais baratos, produzidos onde isso seja mais eficiente. Será um bom debate para os próximos anos, cujo resultado poderá beneficiar países como o Brasil, que possuem capacidade industrial ou podem desenvolvê-la rapidamente.

Uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens da indústria 4.0: O que vai mudar?

Fonte: Inovação Industrial 

Muito se fala sobre a chegada da Indústria 4.0 e como o uso de novas tecnologias e ferramentas vai transformar os processos e a gestão na manufatura. A verdade é que essa revolução vem acontecendo desde 2011 e já impacta a vida das pessoas aos redor do mundo.

Assim como essas mudanças trazem diversos benefícios para os negócios, elas também podem ter alguns contras. Neste post, vamos explicar melhor essas vantagens e desvantagens da Indústria 4.0, o que pode mudar e como as organizações podem se preparar. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

As vantagens da Indústria 4.0

É de se esperar que a Quarta Revolução Industrial proporcione diversos benefícios para as empresas de manufatura. Confira, nos próximos tópicos, as principais vantagens que as mudanças podem trazer para os negócios.

Aumento da produtividade

O investimento em tecnologia permite que diversos processos sejam automatizados, trazendo mais agilidade e precisão em sua execução. A partir daí, colaboradores podem ser alocados em atividades mais estratégicas, que realmente agreguem valor para os resultados e sejam condizentes com os objetivos do negócio.

Ganho em eficiência

Na Indústria 4.0, os recursos empresariais são utilizados com mais inteligência, além do ganho em agilidade e redução de erros na execução dos processos. Isso é sinônimo de aumento da eficiência operacional e melhoria nos indicadores de desempenho do negócio.

Redução dos custos de produção

Na Indústria 4.0, as máquinas têm maior capacidade de autonomia na execução dos processos ou mesmo na programação de rotinas de manutenção. Isso, aliado ao ganho de eficiência, gera oportunidades de reduzir os gastos, gerar economias (o chamado saving) e aprimorar os resultados.

Continuidade dos negócios na manufatura avançada

A manufatura avançada tem como base a inovação tecnológica, a busca pela redução de custos, estratégias diferenciadas de produção digital e, principalmente, a integração digital das cadeias de valor — desde o início da produção até a disponibilização para os clientes. A Indústria 4.0 dá continuidade a essa transformação digital, mantendo a evolução e modernização da manufatura.

Operações integradas

A promoção das chamadas fábricas inteligentes também é outra grande vantagem da Indústria 4.0. Nelas, é possível monitorar as máquinas e equipamentos em tempo real, mesmo em modo remoto. Assim, os dados ficam disponíveis para o controle da gestão — aumentando ainda mais a transparência dos processos.

O que há de desvantagens

Assim como existem várias vantagens na evolução para a Indústria 4.0, existem também alguns desafios que devem ser superados. Conheça os principais nos próximos tópicos.

Dificuldade para encontrar mão de obra capacitada

As empresas precisarão garantir que seus funcionários tenham as habilidades necessárias para lidar com novas tecnologias e formas de trabalho. Além do mais, encontrar colaboradores que adotem a Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias pode ser um desafio, por se tratar de soluções ainda novas no mercado.

Na realidade, o ideal é que as empresas invistam em programas de treinamento, com foco em ultrapassar a barreira da resistência a mudanças. Assim, torna-se possível manter uma quantidade considerável de postos de trabalho.

Desemprego

A falta de mão de obra capacitada para lidar com as novas tecnologias (e a resistência à mudanças) pode gerar uma onda de desemprego. É possível que isso aconteça em decorrência da quantidade de profissionais com conhecimento obsoleto, que não se atualizaram para as mudanças trazidas pela Indústria 4.0.

Ciberataques

Também se pode esperar problemas de segurança, à medida que mais dispositivos são conectados à Internet. Um estudo da empresa de segurança cibernética Fortinet traz dados que o Brasil já sofreu mais de 15 bilhões de tentativas de ataques, apenas no segundo trimestre de 2019. A cada novo ponto de acesso, uma nova vulnerabilidade surge e é aí que as organizações devem garantir que os protocolos de segurança sejam devidamente robustos antes de ampliar a utilização da tecnologia.

Utilização das tecnologias para fins escuros

Outra grande preocupação está em como a tecnologia será utilizada no mercado. Ao mesmo tempo em que ela pode ser implementada com a intenção de otimizar os processos industriais, pessoas mal intencionadas também podem adotá-las com a intenção de prejudicar organizações e outras pessoas. Isso está diretamente ligado ao aumento da ocorrência de ciberataques.

O que pode mudar com a chegada da indústria 4.0

A Quarta Revolução Industrial já nos faz esperar por uma grande disrupção — tanto na forma como os processos são geridos quanto na utilização de novas tecnologias. Porém, não para por aí. Conheça as outras mudanças que podem acontecer nesse processo de evolução.

Descentralização das decisões

As decisões não serão mais tomadas apenas por um gestor. Com o aumento do controle das informações e o acesso a diversos dados da operação em tempo real, os líderes e os próprios colaboradores terão mais autonomia para definir algumas questões.

Incorporação de novas habilidades

Como dito, as novas tecnologias e a mudança nos paradigmas faz com que os profissionais tenham que se atualizar para se manterem no mercado. Nesse sentido, outra grande mudança que pode ser esperada é a incorporação de novas habilidades e conhecimentos.

Automatização dos processos

Além dos sistemas já bastante conhecidos no mercado (como o ERP), as empresas precisarão investir ainda mais na automatização de processos. Essa transformação digital é o caminho para a manufatura avançada que, por sua vez, converge para a Indústria 4.0 à medida que a digitalização e a robotização, por exemplo, vão sendo integradas aos processos. Nesse sentido, a tendência é que sejam utilizadas cada vez mais tecnologias como:

  • Internet das Coisas;
  • aprendizado de máquinas (machine learning);
  • inteligência artificial;
  • big data;
  • realidade virtual e aumentada;
  • impressão em 3D.

Todas elas são fundamentais e ajudam a gerar mudanças significativas na indústria. Elas geram ganho de eficiência e são essenciais para que se possa acessar informações de maneira rápida, fácil e em tempo real.

Como se preparar para as mudanças

Para se preparar para as mudanças a serem enfrentadas, as empresas precisam se organizar e criar um planejamento. Isso porque não basta investir em tecnologias, de forma isolada. Para que uma empresa faça parte da Indústria 4.0, ela precisa fazer com que essas soluções sejam integradas, além de tornar a planta mais inteligente.

Feito o planejamento, é hora de começar a preparar a empresa para as mudanças que precisam ser colocadas em prática. Entre as ações que devem ser colocadas em prática nesse sentido, podemos citar:

  • a mudança na cultura organizacional;
  • a tecnologia com um destaque maior, ocupando papéis estratégicos (e não apenas de suporte, como nos modelos tradicionais);
  • a capacitação dos colaboradores e a contratação de profissionais com novas habilidades;
  • a gestão voltada para a inovação;
  • transparência com colaboradores e clientes sobre as mudanças e possíveis imprevistos que podem ocorrer.

Os gestores precisam considerar as vantagens e desvantagens da Indústria 4.0 ao criar um plano de ação para se adequar às mudanças. Apesar dos desafios que ainda precisam ser enfrentados, é sempre importante lembrar que as revoluções anteriores trouxeram sucesso para os negócios — além de modernizações que impactaram as relações de consumo e a sociedade como um todo.

Como o ambiente adequado pode melhorar processos e aumentar produtividade na indústria?

Fonte: Inovação industrial

Independente do tamanho do parque fabril, a segurança dos colaboradores deve ser prioridade. Muitas leis e normas já estão em vigor para garantir isso. Mas oferecer um ambiente industrial adequado vai além de cumprir as determinações dos órgãos competentes. Iluminação, limpeza e sinalização também são partes importantes e, além de contribuir para a salubridade da indústria, têm impacto positivo na produtividade.

Neste artigo, trouxemos esses e outros pontos que devem ser observados pelos gestores na hora de instituir melhorias nos processos de produção. Continue a leitura e saiba mais.

5 cuidados que garantem um ambiente industrial adequado

Mesmo que existam normas a respeito de como os ambientes industriais precisam ser estruturados, é dever dos gestores buscar formas de aprimorá-los ainda mais. Atualmente, uma série de medidas pode ser tomada para fomentar a produtividade e tornar o parque fabril mais rentável e seguro para os colaboradores. Confira as principais.

1. Iluminação

As lâmpadas HPS (sódio de alta pressão), que são as mais comuns, talvez não sejam a melhor alternativa na hora de planejar um ambiente industrial adequado. Isso porque elas têm um índice de renderização de cor (CRI) abaixo de 30. O que essa informação quer dizer? Que além de não nivelarem a perspectiva, dificultam o discernimento das cores. Visto que os sinais visuais de painéis de controle são imprescindíveis para guiar os colaboradores em diversas rotinas, esse detalhe pode levar a imperícias e acidentes.

E a Indústria 4.0 também está na iluminação! As lâmpadas de LED possibilitam o acionamento por sensores e a internet das coisas envia dados aos gestores. Assim, podem monitorar o estado dos sistemas e intervir antes da falha de uma das luzes. Ainda, a intensidade da luminosidade, assim como sua cor, já são usadas para, inclusive, aumentar a produtividade daqueles que trabalham nos escritórios. Um exemplo é o controle de luz azul, que pode ser ajustado para estimular a concentração e o estado de alerta.

2. Temperatura

Este fator tem um papel importantíssimo no rendimento dos trabalhadores. O calor em excesso, por exemplo, faz com que a transpiração aumente e, com ela, o gasto energético. É claro que nem sempre é possível manter a temperatura ideal, como na siderurgia. Mas em indústrias que permitem esse manejo, a climatização deve ser encarada com seriedade pelos gestores.

Em grandes parques fabris, os exaustores são uma ótima saída para melhorar a circulação de ar e deixar o clima mais agradável. Entretanto, o ambiente operacional é quem determinará, dentre os três tipos, o modelo ideal. Processos de moagem ou aqueles que geram faíscas, têm necessidade de um exaustor com boa vazão; já lugares menores podem ter no exaustor axial uma boa solução para  troca de ar do local. Eles, inclusive, são grandes aliados da saúde dos colaboradores, uma vez que substituem o ar viciado e contaminado por ar fresco.

3. Filtros de ar

Ainda falando na saúde respiratória dos colaboradores, os filtros de ar têm participação importante na composição de um ambiente industrial adequado. Eles fazem parte do sistema de exaustão e filtram os resíduos tóxicos e impurezas do ar antes de devolvê-los à atmosfera. Entretanto, são indispensáveis ― e obrigatórios ― em todo o parque fabril. Isso porque os processos envolvidos no chão de fábrica são diferentes e geram resíduos distintos, o que exige um filtro de ar próprio para cada um.

As necessidades de filtragem é quem ditará o modelo a ser utilizado. O cuidado com a qualidade do ar interfere, também, no próprio processo de produção. Caso esteja contaminado com gases ou partículas sólidas, pode afetar o produto final, especialmente em setores como a indústria alimentícia.

4. Sinalização e layout

Em fábricas que operam de maneira seriada, o layout industrial já não é nenhuma novidade, afinal, a produção obedece a uma estrutura padrão e progressiva. Porém, arranjar o espaço fabril de acordo com o fluxo de trabalho e buscar essa otimização não é exclusividade desses setores e, pode, também, fazer parte dos departamentos gerenciais. A disposição de máquinas, ferramentas, insumos e, claro, mão de obra, é responsável por manter o ambiente organizado e muito mais fácil de se trabalhar.

Porém, mesmo que o layout esteja adequado, a sinalização do parque é indispensável. Além de garantir a informação visual sobre o fluxo do processo, tem uma participação importante na prevenção de acidentes. Tem-se, também, uma redução no tempo de execução das tarefas e menos desperdício de materiais, o que impacta positivamente na produtividade da indústria.

5. Limpeza

Mesmo que exista uma equipe destinada apenas a realizar a limpeza, esse quesito é de responsabilidade de todos que atuam no parque. Isso porque um ambiente sujo e desorganizado tem impacto em todas as esferas do processo: aumenta o risco de acidentes, acelera o desgaste do maquinário, prejudica o fluxo de trabalho, além de servir de habitat para fungos e bactérias que podem contaminar humanos.

As rotinas diárias de todos os colaboradores devem incluir a limpeza dos equipamentos com os quais interagem. Claro que essa é uma tarefa que, por muitas vezes, é superficial, já que muitos sistemas só podem ser acessados com as máquinas desligadas. Ainda assim, é fundamental para o bom desempenho das funções ― tanto do ativo quanto do trabalhador.

Promover um ambiente industrial adequado vai além de, simplesmente, estar de acordo com as questões legais da atividade. Buscar melhorias no layout, na iluminação e no controle de temperatura pode trazer benefícios, também, para a produtividade dos colaboradores.

 

5 dicas melhoram o desempenho da equipe de vendas na indústria.

Fonte: A voz da indústria.

Um novo ciclo se aproxima da indústria metalmecânica. Pelo menos é o que indicam alguns dados positivos relacionados ao setor. Mas como aproveitar essa fase positiva na produção, transformando a aparente recuperação em resultados para a indústria?

De acordo com Licio Melo, CCO da Citycorp e especialista em vendas industriais, responsável por capacitar cerca de 15 mil profissionais, o perfil de vendas no setor é diferente do registrado no comércio. “No âmbito industrial, você não vende, mas conquista uma compra, pois está apresentando um projeto para o cliente – e para que isso aconteça, é muito importante ter uma fundamentação técnica”, explica.

Por esse motivo, confira, a seguir, cinco dicas para melhorar o desempenho da sua equipe de vendas e conseguir manter-se bem no mercado.

1. Ter fundamentação técnica

Para conseguir realizar uma venda na indústria metalmecânica, o primeiro passo é ter uma fundamentação técnica. É preciso ter uma metodologia especial para o mercado em que se está atuando. “Eu tenho que saber o que estou vendendo, ser um expert nesse mercado, pois, na indústria, as vendas são altas. Vendemos caldeira, não uma peça de roupa, por exemplo. Isso é mais complexo”, enfatiza Mello.

2. Poder de adaptação ao ambiente industrial

Como citamos anteriormente, o perfil de vendas nesse segmento é diferente do encontrado em outras áreas. Para obter um bom resultado, o vendedor tem de estar preparado para se moldar ao mercado, criando técnicas específicas e não esquecendo que a venda da indústria acontece indo a campo. Em meio à crise financeira do país, o vendedor deve conseguir ser criativo e se reinventar, adaptando sua argumentação de vendas a esse novo cenário.

3. Fazer um estudo de mercado

Em qualquer setor, mas em especial na indústria, para gerar vendas qualificadas, é preciso fazer um estudo de mercado, observando territórios de vendas e comparando a base de clientes aos leads (clientes em potencial) ainda não captados.

É necessário conhecer não apenas o produto, mas a necessidade do mercado em relação ao que você está vendendo, assim como o local onde estão concentrados os melhores compradores, de modo a encontrar a técnica ideal e ter êxito em sua abordagem de venda. Nesses casos, uma análise de geomarketing ajudará a enxergar se ainda existem muitos ou poucos prospects com os quais negociar. Cabe destacar, também, a importância de checar, nesse estudo de mercado, os fatores de sucesso presentes nas áreas analisadas e que são fundamentais para a qualificação dos prospects.

4. Fazer a prospecção industrial onde está o potencial do mercado

Para obter um bom resultado, o vendedor, primeiramente, precisa estar nos territórios onde se concentram os seus maiores potenciais de vendas, mas sem esquecer daquelas regiões com pouca ou nenhuma cobertura comercial, que têm potencial para ser explorado. Eles são pontos parecidos com aqueles já conhecidos, com maior movimentação, porém, não foram descobertos ainda pelos seus concorrentes.

E para que a prospecção industrial seja feita de forma positiva, é recomendado conhecer quem está no seu time de vendas e distribuí-lo de acordo com suas potencialidades.

5. Ter proatividade

A proatividade é um ponto crucial para equipe de vendas de uma indústria, ainda mais se levarmos em consideração o momento atual do mercado. “A indústria tem muita estrutura e, por isso, acredita que os negócios precisam ir até ela. Por essa razão, o vendedor fica, por vezes, sentado em uma sala, esperando o cliente ligar. Acontece que essa postura é ultrapassada. E se não for mudada, a empresa vai falir”, enfatiza Licio.

Diferentemente do varejo, em que o cliente vai até uma loja, por exemplo, na indústria, a venda deve ser feita mediante visitas, apresentações e técnicas clássicas utilizadas no bom e velho “olho no olho”. Por isso, é tão importante a proatividade no profissional. Ele vende o projeto, o valor agregado, por isso, tem de se diferenciar dos demais, buscando as vendas e não esperando que elas cheguem até ele.

Ter uma equipe de vendas de alta performance é fundamental para o sucesso e para a recuperação do setor industrial. É preciso investir em ações de captação e retenção de talentos e garantir que seu time tenha motivação e conhecimento técnico, comportamental e de mercado para adequar sua abordagem comercial e conquistar oportunidades – seja em um cenário positivo ou de instabilidade.

Quer saber mais sobre como melhorar o desempenho da sua equipe de vendas no setor industrial? Continue acompanhando o nosso canal de conteúdo.

Só uma borrachinha?

Qual o risco que se assume quando a vedação é vista como parte menos importante no desempenho de um equipamento.

No ano de 1986, o ônibus espacial Challenger se preparava para sua décima missão desde a sua construção, no ano de 1983. Por ser de grande orgulho para nação americana, em função da nave ser muito mais sofisticada do que os modelos anteriores, dando visibilidade na corrida espacial travada no período com a URSS, o evento reuniu centenas de pessoas, entre curiosos, familiares dos tripulantes, autoridades e equipe cientifica.

O lançamento aconteceu na manhã do dia 28 de janeiro, no Cabo Canaveral, Florida (EUA). A televisão transmitia o momento para centena de milhões de pessoas, no mundo todo. O ônibus espacial decolou às 11:00 horas e 9 minutos. Quando alcançou 14 mil metros de altitude, uma chama brotou de um dos foguetes laterais. A labareda lambeu a janela da nave, junto ao assento de um dos pilotos, Michael Smith. A caixa preta registrou suas últimas palavras: “Oh no, Oh”.

Logo em seguida, a estrutura de aço, cerâmica e alumínio foram engolidas por uma bola de fogo e vapor d’agua gerado pelo hidrogênio líquido do tanque de combustível. A explosão aconteceu 73 segundos após a decolagem, matando os 07 tripulantes na nave, em frente a todos que acompanhavam o episódio.

A Investigação final concluiu, meses depois, que a Nasa foi imprudente na escolha do material das vedações aplicadas no foguete, isso porque eles poderiam encolher se expostos a temperaturas inferiores a 11 graus Celsius. Na manhã do lançamento do Challenger, a temperatura no Cabo Canaveral estava próxima a zero.

O que tiramos de aprendizado desse trágico acidente? Todos os componentes de um equipamento devem ser criteriosamente estudados com base na aplicação almejada. Nenhum elemento possui maior ou menor grau de importância, mas todos, trabalhando numa sistemática cadeia, colaboram para garantir segurança, desempenho e resultado final satisfatório.

Mas a verdade é, até hoje, as vedações ainda não possuem destaque e visibilidade no momento do qual um projeto é desenvolvido. A cultura da “borrachinha” diminui o grau de importância que esse item possui e casos como o Challenger acontecem diariamente em todos os segmentos industriais.

Hoje contamos com uma equipe comercial técnica preparada para desenvolver, junto ao seu projetista, a vedação mais indicada para muitas das condições de trabalho que podem surgir durante a aplicação.

Também disponibilizamos no nosso site catálogo técnico com todas as especificações de aplicação considerando materiais, perfis e os mais variados formatos de alojamento.

Não se esqueça, a “borrachinha” pode salvar vidas, evitar acidentes e ser o personagem principal no desempenho e lucratividade de seu equipamento.

Consulte-nos.

Por: Renato Lopes Chacon – Technical Sales
Referências: O pedaço de borracha que destruiu o ônibus espacial | Super (abril.com.br)

A indústria é o motor da economia brasileira

Fonte: CNN Brasil

O setor industrial nunca foi tão vital para a economia brasileira. Com a crise desencadeada pela pandemia do coronavírus, o país sentiu como o setor consegue inovar, assimilar tecnologias e desenvolver produtos.

Graças à indústria, todos os outros setores são fortalecidos. E é ela a responsável por gerar empregos indispensáveis para a retomada econômica.

Importância da indústria para a economia

Um país do tamanho do Brasil não consegue ser sustentável sem uma indústria forte e competitiva. A indústria é o principal polo gerador de tecnologia e de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para o sistema produtivo de uma maneira geral, desempenhando um papel estratégico no fortalecimento de todos os demais setores brasileiros.

Abaixo alguns exemplos de como a indústria contribui para o desenvolvimento da economia nos mais variados segmentos: 

  •  Mecanização e uso de colheitadeiras na área agrícola, desenvolvimento de sementes mais produtivas e defensivos agrícolas mais eficazes e seguros;
  • Utilização da biotecnologia e nanotecnologia;
  • Produção de caminhões e máquinas para uso na mineração;
  • Modernização de fornos para uso no setor cerâmico e de produção de cimento;
  • Inovações e fabricação de equipamentos de comunicação;
  • Criação e produção de computadores, armazenamento de informações na nuvem e de operações ?nanceiras online.

“A indústria nacional viabiliza o desenvolvimento de serviços de alto valor agregado, como pesquisa científica, design, logística e marketing. Tanto a agricultura brasileira, que está entre as mais competitivas do mundo, quanto o setor de comércio e serviços dependem de uma indústria forte.” Diz Robson Braga de Andrade (Presidente da CNI).

Segundo dados do IBGE e do Ministério da Economia, em 2019, o setor respondeu por 21,4% do PIB nacional. Em função de sua extensa cadeia de fornecedores, cada R$ 1 produzido na indústria gera R$ 2,40 na economia nacional como um todo. Nos demais setores, o valor é menor: R$ 1,66 na agricultura e R$ 1,49 em comércio e serviços.

O setor emprega 9,7 milhões de trabalhadores que garantem o sustento de suas famílias, o equivalente a 20,4% dos empregos formais do país. Destes, 6,8 milhões estão alocados apenas na indústria de transformação. E os que possuem ensino superior completo ganham 33% a mais do que a média do país, contribuindo para o aumento da renda per capita dos brasileiros.

E ainda, o setor representa 69% das exportações brasileiras de bens e serviços, 69% dos investimentos em P&D da iniciativa privada e 33% da arrecadação de tributos federais, exceto receitas previdenciárias.

Valorização da indústria

O Brasil reúne uma série de fatores que acabam desestimulando o empreendedorismo e a atividade produtiva, como a burocracia e as elevadas taxas de impostos. A legislação básica, regulatória e institucional precisa jogar a favor de quem deseja abrir e manter um negócio – e não contra. Esse é um desafio para o Congresso, o Poder Executivo, o Judiciário e para toda a sociedade.

Uma política industrial que olhe para o futuro, baseada no aumento da produtividade e na transformação das estruturas produtivas é o que o país precisa. Os investimentos públicos e privados em ciência, tecnologia e inovação são peças-chave para o país desenvolver modelos de produção e de negócios conectados com a indústria 4.0 e com a economia de baixa emissão de gases do efeito estufa.

O desafio para a retomada do crescimento sustentado é reduzir ao máximo o chamado Custo Brasil. O Brasil precisa de um ambiente favorável aos negócios, que ofereça segurança jurídica, melhore as expectativas e estimule o investimento, o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Por isso precisamos avançar nas reformas estruturais, sobretudo a tributária e a administrativa.

A indústria precisa de uma economia organizada, com regras claras, com soluções adequadas para os principais obstáculos sistêmicos que reduzem sua competitividade, passando pela questão logística, pelos custos de energia e pelas relações de trabalho.

A linha de produção da sua indústria não pode parar, entenda como a manutenção preventiva e preditiva de maquinário podem te ajudar.