Vedações Especiais e de Grande Diâmetro

Vedações especiais e de grande diâmetro são especialidades da PolySeal!

Não é novidade que a PolySeal oferece excelência e solução em vedações para empresas de diversos segmentos, mas você sabia que também atuamos com vedações especiais e de grandes diâmetros?

Utilizadas em máquinas industriais de forma geral, fabricadas através de um processo de usinagem, que garante a fabricação de um item altamente tecnológico, capaz de atender as necessidades de todos os seus clientes, em baixa ou larga escala.

Atendendo aos mais altos padrões de qualidade, nossos produtos são usinados de forma única e individual, de acordo com as necessidades específicas de cada cliente, visando reduzir as interrupções de produção, que podem ocorrer por conta de problemas com vedações, e assim evitar grandes perdas ou prejuízos às empresas.

Temos a disposição a mais alta tecnologia mundial no que diz respeito à usinagem de vedações, o que nos permite entregar os pedidos em prazos curtos, sem restrições quanto a moldes, ferramentarias ou exigências de estoques aos nossos clientes, oferecendo flexibilidade, segurança e garantias.

Tecnologia de precisão em vedações de grande diâmetro!

PolySeal é uma das poucas empresas na América Latina a possuir a mais moderna tecnologia de usinagem de vedações de grandes diâmetros. Nossa máquina CNC é comandada por um software altamente tecnológico, que garante precisão e alta qualidade das vedações nas medidas e geometrias exatas dos perfis solicitados pelos clientes. Ou seja, por meio desse processo tecnológico, é possível atender às expectativas dos clientes de forma completamente personalizada, sem restrições ou quantidades máximas ou mínimas de peças.

Com mais de 170 perfis cadastrados, é possível fabricar vedações de até um metro e meio de diâmetro*, atendendo às mais variadas demandas.

Possuímos uma equipe técnica e experiente, oferecemos um trabalho exclusivo de desenvolvimento em campo, auxiliando os nossos clientes a encontrarem solução em vedações, através de visitas nas quais são feitas as identificações das necessidades dos clientes, através da analise do alojamento (espaço onde a vedação é acoplada), avaliação de pressão de trabalho, temperatura e etc. Com isso, é possível determinar qual o melhor material e perfil, para que a vedação atenda às necessidades do cliente e funcione como uma solução inteligente e duradoura.

O processo realizado pela máquina de programação CNC é eficaz, preciso e bastante rápido, produzindo peças customizadas em questão de minutos. Dessa forma, o cliente minimiza prejuízos, já que a máquina não ficará parada por tanto tempo, esperando a entrega da vedação, pois com essa tecnologia, a PolySeal garante um prazo curto para a fabricação e entrega do produto.

Quando analisamos com bastante critério o projeto do equipamento hidráulico e o meio em que a vedação será aplicada é possível definir o melhor perfil do equipamento para atender a sua necessidade.

Quer saber tudo sobre os nossos produtos e serviços em apenas 1 minuto? Baixe aqui o PDF gratuito com o nosso portfólio comercial!

Se quiser apoio técnico para escolha do perfil adequado; ENTRE EM CONTATO que podemos te orientar.

Vedações Standard

Aqui na  PolySeal possuímos um amplo estoque de vedações Standard, para atender a sua necessidade prontamente. Neste artigo iremos apresentar dois modelos de Vedações Standard e suas respectivas funções.

Gaxeta

A gaxeta é um elemento de vedação utilizado em sistemas hidráulicos e pneumáticos. Ela é aplicada em sistemas que utilizam cilindros, pistões e eixos em geral. Os vários tipos de gaxeta e seus variados perfis possibilitam que elas possam ser aplicadas em diversos sistemas. As gaxetas possuem um formato de anel, normalmente são de borracha (mas pode ser de outros materiais), com um ou dois lábios flexíveis que auxiliam na vedação. No entanto, os tipos de gaxeta se diferenciam de acordo com a forma do perfil que forma esse anel. Aqui estão alguns perfis mais comuns de Gaxetas Standard!

Este sistema pode ser chamado, ainda, de vedador automático por sua capacidade de vedar usando a própria força exercida contra o material. A escolha do tipo de gaxeta correta é fundamental para garantir a vida útil das máquinas e assegurar o bom funcionamento do equipamento, sem perder a pressão e evitando os vazamentos.

As principais vantagens das Gaxetas Standard são:

  • baixo custo,
  • fácil disponibilidade,
  • fácil instalação.

Outro exemplo de Vedação Standard é o Anel Raspador: ele é um artefato moldado ou usinado em diversos materiais, constituído de um lábio de raspagem e seção para montagem com ou sem anel metálico (carcaça).

Conforme o nome, a função do Anel Raspador é a proteção e remoção através da raspagem de poeira , partículas abrasivas e outras impurezas das superfícies a serem vedadas, protegendo o equipamento, e as vedações principais, garantindo uma boa vedação.

Veja aqui alguns exemplos e perfis mais comuns de Raspadores Standard!

Anel Raspador

Quando analisamos com bastante critério o projeto do equipamento hidráulico e o meio em que a vedação será aplicada é possível definir o melhor perfil de raspador para atender a sua necessidade.

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A Importância das Vedações Usinadas

As nossas Vedações Usinadas oferecem uma enorme proteção aos equipamentos e asseguram que o seu funcionamento irá ocorrer com o máximo desempenho. Elas são fabricadas em material extremamente resistente e são desenvolvidas para suportar grandes tipos de adversidades, podendo ser utilizadas nos mais diversos tipos de equipamentos industriais.

Em situações onde se requer uma resposta imediata, utilizamos tecnologia de ponta para atender com flexibilidade e agilidade.

Nossas máquinas CNC produzem vedações em minutos, com variedades de materiais, de acordo com o desenho do cliente ou inúmeros perfis disponíveis em nossa linha de produtos. Clique aqui para conhecer o nosso catálogo.

O sucesso que nossas vedações usinadas conquistaram, em diversas aplicações e condições de trabalho, nos permitiu adquirir experiência e conhecimento único para atender os requisitos dos clientes; entregando vedações de alta performance e maior durabilidade.

Um desses exemplos é a Vedação para Haste.

A função desse tipo de vedação é vedar os meios e impedir o vazamento de fluido ao meio ambiente, para isso os materiais que utilizamos são: PU, NBR, PTFE, VITON, UHMW.

A pressão suportada ocorre de acordo com a aplicação, podendo ser de até 750 bar, e com medidas de 5,00 a 1,500* mm.

Para saber mais sobre os perfis clique aqui.

O sucesso que nossas Vedações Usinadas conquistaram, em diversas aplicações e condições de trabalho, nos permitiu adquirir experiência e conhecimento único para atender os requisitos dos clientes; entregando vedações de alta performance e maior durabilidade.

Quando analisamos com bastante critério o projeto do equipamento hidráulico, o meio em que a vedação será aplicada, minimizamos muito as chances de problemas técnicos e aumentamos a performance do produto conseguindo propiciar redução de custos.

Para ter um apoio técnico no desenvolvimento do projeto e escolha da vedação ideal para o seu equipamento, SOLICITE AGORA O CONTATO e a nossa equipe especializada encontrará as soluções para você!

A Gaxeta e a importância da Vedação Industrial

Fonte: CIMM

Vazamentos durante o processo industrial podem causar danos ao meio ambiente e afetar o rendimento financeiro. Para evitar este tipo de desperdício é necessário que os maquinários estejam bem vedados. Os transtornos causados pelo mau uso do material vedante, instalação incorreta ou falta de manutenção podem ser difíceis de corrigir.

O ponto mais importante em um sistema de vedação é o estudo da resistência do material vedante. De acordo com cada necessidade existe diferentes tipos de aplicações e materiais. O ataque químico do fluído e as condições de temperatura e pressão ocorridos na linha de processo é que irão influenciar na melhor forma de vedação. Existe uma diversidade de materiais divididos entre opções metálicas, semi-metálicas e não-metálicas. Para garantir a melhor opção de acordo com a necessidade de cada indústria, especialistas recomendam que seja feita uma visita técnica à planta industrial.

A vedação nada mais é que o processo usado para impedir a passagem de maneira estática ou dinâmica de líquidos, gases e partículas sólidas de um meio para outro. Existem diversas formas de vedação, das quais podemos citar algumas: juntas em partes estáticas (como flanges e carcaças); anéis elastoméricos em partes estáticas e dinâmicas de equipamentos (também em flanges e anéis em selos mecânicos); retentores em partes dinâmicas de máquinas e equipamentos (como em labiais para vedar lubrificante em mancais de bombas); gaxetas, que são elementos mecânicos utilizados para frear o fluxo total ou parcial.

Gaxetas

O engaxetamento é um dos principais métodos de vedação entre duas peças unidas uma na outra, e também a forma mais antiga de vedar um eixo rotativo ou alternativo. Basicamente, consiste da compressão de um material resistente, macio e lubrificante dentro do espaço formado pelo eixo e a caixa de vedação do equipamento.

A gaxeta é um anel, normalmente de borracha (mas pode ser de outros materiais, como grafita, por exemplo), com uma espécie de lábios, que auxiliam na vedação. Este sistema pode ser chamado, ainda, de vedador automático por sua capacidade de vedar usando a própria força exercida contra o material.

Como em uma típica caixa de gaxetas elas se encontram em constante atrito com o eixo, é necessário uma lubrificação líquida para remoção do calor gerado, garantindo que haja sempre a permanência de uma fina película entre as gaxetas e o eixo.

As principais vantagens da gaxeta é seu baixo custo e a fácil disponibilidade e instalação. No entanto, também existem alguns pontos negativos, como a necessidade de ajustes constantes devido ao desgaste. Por causa do grande número de reapertos no material, podem surgir irregularidades no eixo (ou luva) com eventual necessidade de troca dos componentes. Além disso, também existe a possibilidade de geração de calor indesejável pelo atrito e aumento considerável do consumo de energia.

Hoje, nós da PolySeal contamos com um portfólio que permite produzir dezenas de perfis e materiais, para os mais diversos tipos de aplicações e equipamentos, todos desenvolvidos com alto grau tecnológico e confiabilidade que essa vedação exige.

Na dúvida de como verificar qual a melhor vedação para seu equipamento, consulte um de nossos vendedores. A Polyseal é pioneira no ramo do desenvolvimento de soluções para vedações, trabalhando com tecnologia e qualidade há quase 30 anos. Entre em contato conosco e não sofra mais com paradas inesperadas!

Fonte: CIMM

Publicado por: PolySeal

Lubrificação Industrial: entenda a importância para as fábricas

Fonte: A Voz da Indústria

Entenda qual é a real importância da lubrificação industrial para sua fábrica e veja quais são as consequências do não cuidado com esse processo.

Em indústrias, as operações se dão por intermédio do uso de muitas máquinas e equipamentos que, para atender à demanda, costumam ficar em constante funcionamento, c­om poucas paradas. Porém, toda máquina necessita, por obrigação, de um sistema de lubrificação industrial.

Esta ação representa menos de 5% de insumos dentro das indústrias. No entanto, a falta de atenção ou má escolha do lubrificante pode causar sérios prejuízos, que vão desde o desgaste prematuro dos componentes até a quebra da máquina.

Por essas razões, priorizar a boa lubrificação industrial é essencial para manter o bom funcionamento das máquinas industriais, e exige muito planejamento e conhecimento técnico.

Por que a lubrificação industrial é tão importante?

No setor, toda máquina industrial necessita, por obrigação, da adoção de um sistema de lubrificação industrial. “Onde há movimento há a necessidade de utilização de lubrificantes específicos para diminuir o atrito e aumentar a vida útil do maquinário”, indica Luiz Maldonado, fundador e CEO da Lubvap e especialista em lubrificação industrial.

Mas o papel da lubrificação industrial vai além de apenas amenizar o atrito entre peças móveis, ele também age na regulagem da temperatura, rotação, suporte de cargas, elevadas, pressão. É também responsável pelo impedimento de corrosão e oxidação dos componentes internos do maquinário.

Segundo Maldonado, a falta de atenção ou má escolha de lubrificantes pode impactar o funcionamento das máquinas de forma negativa, causando prejuízos, como o desgaste prematuro em itens de movimentação, caso das engrenagens.

Sem o papel fundamental dessa engrenagem, a produção é impactada, bem como toda a cadeia que se beneficia da indústria”, salienta.

Além disso, os lubrificantes de alta performance contribuem com o aumento de produção na Indústria e, consequentemente, do PIB brasileiro.

Consequências da falta (e do excesso) do uso de lubrificantes industriais

Em processos industriais, tanto a falta quanto o excesso do uso de lubrificantes industriais podem ocasionar sérios problemas relacionados ao funcionamento de máquinas. Neste cenário, Luiz Maldonado indica que ambas as situações podem resultar em danos nos ativos da indústria. “As duas situações podem, eventualmente, resultar em danos nos ativos”, diz.

A ausência de lubrificação ou a quantidade inadequada de lubrificantes não ajuda o equipamento cumprir seu propósito e pode danificá-lo, causando falhas na operação.

Exatamente por isso é essencial que o responsável pela manutenção recorra ao manual da empresa de lubrificantes – com o objetivo de verificar a lubrificação correta – e a um especialista para entender qual a real necessidade da sua operação.

A falta de lubrificação também pode representar outros problemas, como ressalta Maldonado. “Ela pode gerar o desgaste acelerado das peças, quebra de equipamentos, elevação do custo de manutenção e prejuízo devido a disponibilidade dos ativos para produção”.

Já o excesso de lubrificação industrial também pode acarretar alguns problemas, caso da falha do rolamento e superaquecimento. Pode, também, sobrecarregar vedações importantes, além de vazamentos nos equipamentos.

Como escolher o melhor lubrificante para cada necessidade?

Como vimos, tanto a falta quanto o excesso de lubrificantes são danosos para o processo industrial, podendo comprometer o funcionamento dos ativos. Por isso, há a exigência de adotar uma correta lubrificação industrial.

Mas você deve se perguntar: diante de toda a necessidade, qual é o melhor lubrificante industrial? Para responder, Luiz Maldonado faz uma ressalva importante.

É preciso entender que não existe um lubrificante universal, pois cada equipamento necessita de um produto específico para o seu funcionamento. E para realizar um serviço de qualidade, o estudo de caso é de suma importância para um plano de lubrificação adequado”, enfatiza o especialista.

O Plano de Lubrificação é um documento que reúne todas as ações necessárias para manter a saúde dos ativos em relação à lubrificação industrial. Esse documento aponta quais equipamentos devem ser lubrificados, qual a periodicidade de lubrificação, qual lubrificante e quantidade devem ser aplicados, além de outras informações pertinentes.

O especialista explica, também, que a escolha de lubrificantes inadequados para os equipamentos ocorre, geralmente, por falta de conhecimento do time de manutenção ou pela busca de preços baixos, que é uma característica de lubrificantes convencionais. “Essa economia acaba saindo caro futuramente”, diz.

Dessa forma, segundo o CEO da Lubvap, o melhor sistema de controle dos conjuntos lubrificados será sempre a manutenção preventiva. “O apoio técnico de especialistas e fornecedores de lubrificantes especiais, garante o desempenho e o aumento de vida útil de qualquer máquina”, finaliza.

Hoje, nós da PolySeal contamos com um portfólio que permite produzir dezenas de perfis e materiais, para os mais diversos tipos de aplicações e equipamentos, todos desenvolvidos com alto grau tecnológico e confiabilidade que essa vedação exige.

Na dúvida de como verificar qual a melhor vedação para seu equipamento, consulte um de nossos vendedores. A Polyseal é pioneira no ramo do desenvolvimento de soluções para vedações, trabalhando com tecnologia e qualidade há quase 30 anos. Entre em contato conosco e não sofra mais com paradas inesperadas!

Fonte: A Voz da Indústria

Publicado por: PolySeal

Uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens da indústria 4.0: O que vai mudar?

Fonte: Inovação Industrial 

Muito se fala sobre a chegada da Indústria 4.0 e como o uso de novas tecnologias e ferramentas vai transformar os processos e a gestão na manufatura. A verdade é que essa revolução vem acontecendo desde 2011 e já impacta a vida das pessoas aos redor do mundo.

Assim como essas mudanças trazem diversos benefícios para os negócios, elas também podem ter alguns contras. Neste post, vamos explicar melhor essas vantagens e desvantagens da Indústria 4.0, o que pode mudar e como as organizações podem se preparar. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

As vantagens da Indústria 4.0

É de se esperar que a Quarta Revolução Industrial proporcione diversos benefícios para as empresas de manufatura. Confira, nos próximos tópicos, as principais vantagens que as mudanças podem trazer para os negócios.

Aumento da produtividade

O investimento em tecnologia permite que diversos processos sejam automatizados, trazendo mais agilidade e precisão em sua execução. A partir daí, colaboradores podem ser alocados em atividades mais estratégicas, que realmente agreguem valor para os resultados e sejam condizentes com os objetivos do negócio.

Ganho em eficiência

Na Indústria 4.0, os recursos empresariais são utilizados com mais inteligência, além do ganho em agilidade e redução de erros na execução dos processos. Isso é sinônimo de aumento da eficiência operacional e melhoria nos indicadores de desempenho do negócio.

Redução dos custos de produção

Na Indústria 4.0, as máquinas têm maior capacidade de autonomia na execução dos processos ou mesmo na programação de rotinas de manutenção. Isso, aliado ao ganho de eficiência, gera oportunidades de reduzir os gastos, gerar economias (o chamado saving) e aprimorar os resultados.

Continuidade dos negócios na manufatura avançada

A manufatura avançada tem como base a inovação tecnológica, a busca pela redução de custos, estratégias diferenciadas de produção digital e, principalmente, a integração digital das cadeias de valor — desde o início da produção até a disponibilização para os clientes. A Indústria 4.0 dá continuidade a essa transformação digital, mantendo a evolução e modernização da manufatura.

Operações integradas

A promoção das chamadas fábricas inteligentes também é outra grande vantagem da Indústria 4.0. Nelas, é possível monitorar as máquinas e equipamentos em tempo real, mesmo em modo remoto. Assim, os dados ficam disponíveis para o controle da gestão — aumentando ainda mais a transparência dos processos.

O que há de desvantagens

Assim como existem várias vantagens na evolução para a Indústria 4.0, existem também alguns desafios que devem ser superados. Conheça os principais nos próximos tópicos.

Dificuldade para encontrar mão de obra capacitada

As empresas precisarão garantir que seus funcionários tenham as habilidades necessárias para lidar com novas tecnologias e formas de trabalho. Além do mais, encontrar colaboradores que adotem a Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias pode ser um desafio, por se tratar de soluções ainda novas no mercado.

Na realidade, o ideal é que as empresas invistam em programas de treinamento, com foco em ultrapassar a barreira da resistência a mudanças. Assim, torna-se possível manter uma quantidade considerável de postos de trabalho.

Desemprego

A falta de mão de obra capacitada para lidar com as novas tecnologias (e a resistência à mudanças) pode gerar uma onda de desemprego. É possível que isso aconteça em decorrência da quantidade de profissionais com conhecimento obsoleto, que não se atualizaram para as mudanças trazidas pela Indústria 4.0.

Ciberataques

Também se pode esperar problemas de segurança, à medida que mais dispositivos são conectados à Internet. Um estudo da empresa de segurança cibernética Fortinet traz dados que o Brasil já sofreu mais de 15 bilhões de tentativas de ataques, apenas no segundo trimestre de 2019. A cada novo ponto de acesso, uma nova vulnerabilidade surge e é aí que as organizações devem garantir que os protocolos de segurança sejam devidamente robustos antes de ampliar a utilização da tecnologia.

Utilização das tecnologias para fins escuros

Outra grande preocupação está em como a tecnologia será utilizada no mercado. Ao mesmo tempo em que ela pode ser implementada com a intenção de otimizar os processos industriais, pessoas mal intencionadas também podem adotá-las com a intenção de prejudicar organizações e outras pessoas. Isso está diretamente ligado ao aumento da ocorrência de ciberataques.

O que pode mudar com a chegada da indústria 4.0

A Quarta Revolução Industrial já nos faz esperar por uma grande disrupção — tanto na forma como os processos são geridos quanto na utilização de novas tecnologias. Porém, não para por aí. Conheça as outras mudanças que podem acontecer nesse processo de evolução.

Descentralização das decisões

As decisões não serão mais tomadas apenas por um gestor. Com o aumento do controle das informações e o acesso a diversos dados da operação em tempo real, os líderes e os próprios colaboradores terão mais autonomia para definir algumas questões.

Incorporação de novas habilidades

Como dito, as novas tecnologias e a mudança nos paradigmas faz com que os profissionais tenham que se atualizar para se manterem no mercado. Nesse sentido, outra grande mudança que pode ser esperada é a incorporação de novas habilidades e conhecimentos.

Automatização dos processos

Além dos sistemas já bastante conhecidos no mercado (como o ERP), as empresas precisarão investir ainda mais na automatização de processos. Essa transformação digital é o caminho para a manufatura avançada que, por sua vez, converge para a Indústria 4.0 à medida que a digitalização e a robotização, por exemplo, vão sendo integradas aos processos. Nesse sentido, a tendência é que sejam utilizadas cada vez mais tecnologias como:

  • Internet das Coisas;
  • aprendizado de máquinas (machine learning);
  • inteligência artificial;
  • big data;
  • realidade virtual e aumentada;
  • impressão em 3D.

Todas elas são fundamentais e ajudam a gerar mudanças significativas na indústria. Elas geram ganho de eficiência e são essenciais para que se possa acessar informações de maneira rápida, fácil e em tempo real.

Como se preparar para as mudanças

Para se preparar para as mudanças a serem enfrentadas, as empresas precisam se organizar e criar um planejamento. Isso porque não basta investir em tecnologias, de forma isolada. Para que uma empresa faça parte da Indústria 4.0, ela precisa fazer com que essas soluções sejam integradas, além de tornar a planta mais inteligente.

Feito o planejamento, é hora de começar a preparar a empresa para as mudanças que precisam ser colocadas em prática. Entre as ações que devem ser colocadas em prática nesse sentido, podemos citar:

  • a mudança na cultura organizacional;
  • a tecnologia com um destaque maior, ocupando papéis estratégicos (e não apenas de suporte, como nos modelos tradicionais);
  • a capacitação dos colaboradores e a contratação de profissionais com novas habilidades;
  • a gestão voltada para a inovação;
  • transparência com colaboradores e clientes sobre as mudanças e possíveis imprevistos que podem ocorrer.

Os gestores precisam considerar as vantagens e desvantagens da Indústria 4.0 ao criar um plano de ação para se adequar às mudanças. Apesar dos desafios que ainda precisam ser enfrentados, é sempre importante lembrar que as revoluções anteriores trouxeram sucesso para os negócios — além de modernizações que impactaram as relações de consumo e a sociedade como um todo.

O que causa e como prevenir os mecanismos de desgastes de cada indústria?

Fonte: Inovação Industrial

Mesmo com o mercado cada vez mais tecnológico, cheio de inovações, os mecanismos de desgastes na indústria ainda fazem parte do dia a dia do setor. Porém, quem atua na manutenção sabe como os equipamentos deteriorados podem afetar a produção e, claro, os custos envolvidos na atividade.

Infelizmente, é impossível erradicar todos os mecanismos de desgastes. Porém, saber quais são os mais comuns nos diversos setores da indústria pode facilitar na prevenção do dano de equipamentos. Para lhe ajudar a entender mais a respeito, preparamos este artigo. Nele, separamos os principais agentes causadores de dano.

Continue a leitura e saiba mais!

Confira o que são os mecanismos de desgaste da indústria

Primeiramente, precisamos explicar o que é o desgaste. Ele é o processo onde ocorre dano em superfícies, como peças ou máquinas, por meio da interação mecânica com outra área, fluido ou corpo. Eles podem ser classificados por:

  • adesão: quando há uma peça com partes ásperas ou sinuosas, estas tendem a entrar em contato uma com a outra. Isso faz com que aconteça a transferência de partículas entre ambas;
  • abrasão: produzida pela fricção entre a área afetada e partículas mais duras que ela. Esse tipo de desgaste pode ser classificado em abrasão de alta e baixa tensão;
  • fadiga: é atribuído a carregamentos periódicos de duas superfícies em contato mútuo, resultando em perdas progressivas do material;
  • erosão: acontece se houver fragmentos rígidos em um fluido, que geram impacto entre ele e uma superfície sólida, removendo materiais dessa;
  • cavitação: acontece quando um líquido apresenta bolhas gasosas ou vaporosas e entra em contato com uma área da peça ou equipamento;
  • fricção: é quando um corpo se desloca ao tocar outro, mas em direção oposta.

Qualquer uma dessas ações envolve uma série de fenômenos físicos e químicos. São os chamados mecanismos de desgastes que, na indústria, podem ser variados. E, para defini-los, é necessário considerar a superfície, o agente de desgaste e o meio em que as partes estão atuando.

Conheça as causas e como prevenir os mecanismos de desgastes de cada setor

Como você viu, há diversos mecanismos de desgastes na indústria, afinal, cada setor tem suas particularidades. Mesmo que seja impossível erradicá-los, é importante saber mais sobre eles.

Agronegócio

No agronegócio, os tipos de desgastes mais comuns são por abrasão, corrosão e erosão. As partículas de poeira são um dos principais mecanismos de desgaste nessa indústria. Um exemplo é quando há a contaminação dos lubrificantes, devido ao armazenamento errado. Deixá-los com os bocais para cima, próximos às máquinas e à circulação de pessoas, pode fazer com que partículas sólidas entrem no fluido. Assim, quando um equipamento ou peça precisar de lubrificação, pode ser danificado pela presença desses fragmentos.

Também podemos citar a presença dessas partículas no ambiente onde há pás dos distribuidores de adubo. Esse movimento faz com que a poeira se choque com a pá em um ângulo raso, o que leva a remoção do material da superfície por erosão.

Para prevenir os mecanismos de desgaste nessa indústria, é preciso contar com a manutenção dos ativos, sem negligenciar cuidados preventivos e preditivos. Além disso, é indispensável prever as degradações no plano de lubrificação, determinando a necessidade de cada ativo.

Cimento

Os ativos da indústria de cimento ficam, geralmente, ao ar livre. Isso indica que há mais presença de poeira, tornando a lubrificação mais complexa. Por isso, é necessária uma atenção primária à contaminação de óleos e graxas. Também, no processo de moagem, os impactos e cargas elevadas são fatores que podem resultar em desgastes nos redutores, levando ao micropitting. Outros pontos de atenção são os mancais do motor elétrico e os rolamentos de roletes.

Assim, é fundamental contar com óleos e graxas com propriedades exclusivas e eficientes para cada situação. Como é o caso da linha PETRONAS Gear Syn PAO, que possui desempenho premium e foi criada para as mais variadas engrenagens fechadas. Sua composição conta com óleos sintéticos básicos de alto índice de viscosidade (PAO). Eles são otimizados com aditivos inibidores de pressão externa, antioxidantes, antiferrugem, antiespuma e antidesgaste.

Geração de energia

Os danos gerados pelos mecanismos de desgastes na indústria de geração de energia necessitam de muita atenção: eles não podem ser 100% eliminados. Como é o exemplo das partículas contidas na água, que danificam as superfícies das pás. Também, não é possível evitar a formação de bolhas de gás ou vapor, porque a água está sempre em movimento.

Sendo assim, o equipamento mais exposto ao desgaste pelas partículas na água ou bolhas de gás é o turbogerador. Os fragmentos sólidos podem afetar as buchas do sistema de distribuição, anéis, capa e anel inferior, palhetas, diretrizes e mancais, por erosão.

Por isso, manter um calendário de manutenções, realizar paradas programadas, contar com uma equipe qualificada, ter rotinas periódicas de atenção e reposição de materiais afetados, são algumas das ações que mitigam os danos causados pelos mecanismos de desgaste. Também, é preciso verificar os níveis de isolamento do gerador, além de verificar as barragens.

Sucroalcooleiro

Não só na indústria sucroalcooleira, mas em todo o setor agrícola, a sílica gera desgaste quando entra em contato com as superfícies. Tanto que, nas colhedoras de cana, a maior responsável por custos de reposição de peças é a abrasão. Já na parte fabril, a umidade, os restos de bagaço e outros elementos que estão junto à cana, são os grandes desafios. Especialmente na moenda.

Em ambas as áreas dessa indústria, é indispensável contar com uma vistoria e calendário de manutenção. Além disso, é necessário ter à disposição um lubrificante ideal. No caso da moenda, o PETRONAS Gear OG, que tem em sua fórmula óleos sintéticos de alta qualidade, aditivos com propriedades de extrema pressão, antidesgaste, antioxidante, anticorrosivos e antiespuma.

Papel e celulose

A erosão, abrasão e corrosão, desde a extração da madeira até a prensa dos fardos, são grandes desafios para essa indústria. Partículas sólidas em constante contato com as faces de metal resultam nos dois primeiros tipos de desgaste. Já o terceiro é resultado dos químicos utilizados no branqueamento da celulose. Além disso, a interação frequente com vapor, água e altas temperaturas tornam as manutenções mais complicadas.

Assim, para reduzir e prevenir os mecanismos de desgastes, é preciso fazer a identificação da causa e análise tribológica de todos os fatores contribuintes. Também, é de grande importância fazer uma inspeção regular dos equipamentos, além de ter, e seguir, rigidamente um calendário de rotinas preventivas.

Mineração

Como é realizada em ambiente externo, as altas cargas elevam a temperatura do equipamento durante a operação. Assim, pode ocorrer uma contaminação abrasiva, resultando em um dos mecanismos de desgastes nessa indústria. Desse modo, sofrem danos equipamentos móveis como perfuratrizes, escavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladora e caminhão fora de estrada, entre outros. Além disso, britadores, peneiras, ciclones e redutores são alguns exemplos de dispositivos fixos que merecem atenção.

Assim como em outros setores da indústria, para prevenir os danos causados pelos mecanismos de desgastes, é necessário contar com um calendário de manutenção. Também, é muito importante ficar de olho na lubrificação dos ativos e contar com óleos e graxas de qualidade. Para conhecer melhor a gestão de manutenção nesse setor.

Siderurgia

Um dos setores mais antigos do mundo e imprescindível para a economia mundial, a siderurgia conta com alguns mecanismos de desgastes na lubrificação. Por isso, é preciso estar atento às altas temperaturas, contaminação, presença de água, risco de incêndio, centelhas em fornos elétricos e gases inflamáveis de coqueria. Também, é necessário cuidado com a variedade de combinações entre cargas e rotações.

Por conta da complexidade dessa indústria, é necessário realizar a lubrificação por meio de procedimentos rigorosos e com total controle. Nesse setor, os lubrificantes mais usados são os fluidos hidráulicos resistentes ao fogo, para compressores, redutores, turbinas, além de uma enorme variedade de graxas.

Como você pôde perceber, os mecanismos de desgaste em toda a indústria merecem atenção constante. Assim, é importante contar com manutenções preditivas, profissionais capacitados para realizá-las, além de lubrificantes e graxas desenvolvidas especialmente para atender cada demanda do setor industrial.

Conheça as soluções da Polyseal que se adaptam para todos os cenários.

Você sabe a maneira correta de descartar uma vedação?

Desde 1981, a partir da primeira semana de Junho, é comemorada a Semana Nacional do Meio Ambiente aqui no Brasil, com o objetivo de promover a participação da sociedade na preservação do patrimônio natural brasileiro. Esse é o momento ideal para refletirmos sobre como anda nosso consumo e o impacto que ele gera para todo o ecossistema.

Especialistas apontam que as grandes escalas de produção promovidas desde a revolução industrial, no século passado, geraram consequências nunca vistas em toda a história e o reflexo disso são as mudanças climáticas, poluição e a extinção de muitas espécies de animais e plantas.

Entre os principais problemas e desafios encontrados nessa pauta, são o descarte inadequado de lixo, seja ele residencial ou industrial.

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Hoje, quero te dar dicas importantes de como descartar sua vedação usada de maneira segura e consciente. 

 

Vamos lá?

 

1° – Descontaminação dos fluidos: A maioria das vedações, durante a aplicação, possui contato direto com vários tipos de fluidos ou graxas. No momento do descarte, é importante a limpeza do excesso desses fluídos para contribuírem com o processo de reciclagem.

2° Separar os tipos de materiais: A vedações são constituídas dos mais diversos materiais, como elastômeros, termoplásticos e aço. É importante separá-los no momento do descarte. Reserve locais adequados para cada tipo de material, para que não gerem contaminação durante o coprocessamento.

3°Contatar empresas especializadas em reciclagem: Após efetuada as duas primeiras dicas, é o momento do descarte. A maioria dos municípios possui coleta, de incentivo público ou privado, para esse tipo de serviço. Hoje podemos contar com aplicativos que facilitam a logística do processo, indicando empresas próximas de sua região.

Seguindo essas medidas, sem dúvidas você estará contribuindo e muito para a diminuição da degradação ambiental, que é um problema de todos nós. O amanhã será determinado pelas escolhas que tomamos agora.

Recicle. 


Renato Lopes Chacon
Techical Sales

Vendas da indústria de máquinas e equipamentos têm alta de 29%

Fonte: Agência Brasil

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no mês de março R$ 16,9 bilhões, resultado 28,9% superior ao registrado no mesmo mês de 2020. Com isso, o primeiro trimestre do ano do setor encerrou com crescimento de 28%. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Da receita total de R$ 16,9 bilhões, R$ 13,3 bilhões foram de vendas para o mercado interno brasileiro, resultado 45,1% superior a março de 2020.

“O mercado doméstico continua como o responsável pela melhora no desempenho em alguns dos setores fabricantes de máquinas e equipamentos. Em março, o crescimento da receita interna foi 21,7% na comparação com o mês de fevereiro de 2021 e de 45,1% em relação a março de 2020”, destacou a entidade, em nota.

Exportações

O setor vendeu ao exterior, no mês de março, R$ 650,3 milhões em equipamentos, montante 2,5% inferior ao registrado no mesmo mês de 2020. Em relação a fevereiro, as exportações foram 8,5% maiores.

“Com a aceleração do ritmo de vacinação em importantes economias, o comércio internacional vem ganhando ritmo e com ele a melhora nas exportações. Nos meses de fevereiro e março, houve crescimento em relação ao mês anterior (9,8% e 8,5% respectivamente). Mantido o atual patamar de vendas (US$ 600 milhões mês), teremos um cenário positivo para as exportações neste ano”, ressaltou a entidade.

 

Saiba mais sobre o uso de câmaras ultrassônicas para evitar vazamentos industriais.

Fonte: A voz da indústria 

Saiba qual é a importância das câmeras ultrassônicas para descobrir e evitar vazamentos industriais.

Sistemas de ar comprimido, gás e vácuo são grandes aliados dos processos industriais, e sua aplicabilidade vai desde produções metalúrgicas até sistemas de refrigeração. Porém, com o tempo, o desgaste pode fazer com que os vazamentos industriais se tornem problemas frequentes – e eles precisam ser evitados.

O grande problema é que esses vazamentos podem estar em qualquer ponto do maquinário – em lugares visíveis ou não –, e isso pode comprometer o diagnóstico. Para ajudar a resolver essa questão, as câmeras ultrassônicas são de grande importância.

Ainda há muitas dúvidas sobre o funcionamento das câmeras ultrassônicas e a real importância delas para indústrias que precisam reduzir desperdícios e aumentar a eficiência de trabalho. Confira mais a seguir.

Vazamentos industriais e descargas parciais: custos imprevistos e baixa eficiência

Na maioria dos processos industriais, a necessidade de sistemas de ar comprimido, de vácuo e descargas parciais em sistemas elétricos de alta tensão são recorrentes. Porém, defeitos de vazamentos industriais podem prejudicar a eficiência. Por se tratar de problemas muito pequenos e de difícil localização, é comum que a indústria conviva com os vazamentos, aceitando seus custos.

Para Marcio Goes, Latin America Sales Manager da FLIR SYSTEMS, é importante detectar vazamentos e ineficiências nos equipamentos o quanto antes, para que possam ser corrigidos imediatamente:

Não apenas os vazamentos de ar comprimido e as descargas parciais em sistemas elétricos de alta tensão, mas também os vazamentos no sistema de vácuo, são problemas que têm um custo elevado para as indústrias, e obrigam as empresas a arcar com custos imprevistos e possíveis problemas ou paralisações na produção”.

No entanto, não é fácil encontrar vazamentos de ar usando métodos de inspeção tradicionais, como o teste de bolhas de sabão. Estes não são tão eficientes e demoram muito tempo. Assim, as câmeras ultrassônicas surgem como importantes aliadas da eficiência industrial, como veremos a seguir.

Detecção ultrassônica com uma câmera acústica: grande aliada das indústrias

Gerar imagens por detecção ultrassônica com uma câmera acústica é, atualmente, a maneira mais eficaz de detectar problemas com vazamentos industriais, com esse processo devendo fazer parte de um plano completo de gerenciamento de ativos.

Câmeras ultrassônicas apresentam tecnologia para conseguir distinguir as frequências sonoras, permitindo uma varredura do local em busca de vazamentos. A imagem acústica é sobreposta, em tempo real, sobre uma imagem de câmera digital, facilitando a visualização do vazamento.

Dessa forma, a imagem acústica, ou a capacidade de ver o som ultrassônico, surge como um método eficaz para as organizações de manufatura e serviços localizarem vazamentos industriais de ar comprimido ou a existência de descarga parcial (PD – Partial Discharge).

As câmeras ultrassônicas permitem que os profissionais realizem rotinas de manutenção preditiva mais frequentes, oferecendo um primeiro aviso de falha elétrica/mecânica iminente que possa levar à perda de energia ou, pior ainda, à paralização de sistemas críticos.

O aumento da eficiência de localização dos vazamentos é outro fator positivo deste equipamento. “Essa tecnologia permite que os profissionais realizem suas inspeções 10 vezes mais rápido, em comparação com os métodos tradicionais”, completa Goes.

Método de funcionamento de uma câmera ultrassônica

Marcio Goes explica que a maioria dos vazamentos industriais cria turbulência, o que, por sua vez, cria ruído ultrassônico.

Cabe à câmera de imagens acústicas identificar a origem desse ruído e sobrepor esse “foco” a uma imagem da câmera visual em tempo real. “Com a obtenção de imagens da origem do ruído, pode-se reduzir o tempo de inspeção com ultrassom em aproximadamente 90%”, diz Goes.

O gerente de vendas explica, também, que os inspetores podem fazer a varredura de grandes áreas rapidamente com a câmera a uma distância segura, sem tocar no maquinário ou desativar a linha de produção.

Ao ouvir, reconhecer, analisar sons ultrassônicos e, por fim, compreender o que cada som significa, um gerador de imagens acústicas permite que os operadores localizem de forma instantânea e precisa a origem de um vazamento de ar ou uma descarga parcial”, complementa.

Características principais de uma boa câmera ultrassônica

Uma imagem combinada (visual e sonora) pode ser visualizada ao vivo na tela, para ajudar os usuários a localizarem problemas na fonte de som. “Isso ajuda a equipe a identificar problemas mais rapidamente do que os métodos tradicionais de inspeção em sistemas comuns mecânicos, elétricos, de vácuo e compressores”, indica Goes.

Além disso, uma câmera ultrassônica deve possuir mais de uma centena de microfones e uma câmera de luz visível de alta definição, alimentada por bateria, para que possa detectar problemas potenciais a até 100 metros de distância, mesmo em ambientes industriais ruidosos, por até sete horas de uso contínuo.

Finalmente, uma característica muito importante é o armazenamento e processamento em nuvem, pelo qual as capturas de imagens são carregadas rapidamente por WiFi para a nuvem e, em seguida, analisadas imediatamente, fornecendo ao usuário informações detalhadas, como o tamanho e o custo de energia de vazamentos industriais de ar comprimido ou a classificação da descarga parcial, juntamente com o padrão da falha elétrica.

Não deixe que suas maquinas parem, leia também: Manutenção preventiva ou preditiva: como saber qual modelo adotar?