Inflação na indústria sobe 3,22% em julho, maior alta desde 2014, aponta IBGE

Com o resultado, índice de preços ao produtor na indústria passou a acumular alta de 7,28% no ano e de 11,13% em 12 meses.

Fonte: Valor Econômico

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 3,22% em julho, registrando a maior alta desde o início da série histórica, em janeiro de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de junho foi revisada de alta de 0,61% para avanço de 0,60%. Com o resultado, o IPP passou a acumular alta de 7,28% no ano e de 11,13% em 12 meses.

Segundo o IBGE, o resultado reflete, principalmente, a elevação no custo dos alimentos e das atividades relacionadas aos derivados de petróleo e biocombustíveis.

O indicador mede a variação dos preços na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Os preços na indústria extrativa (mineração e petróleo) tiveram alta de 14,46% em julho, após avanço de 3,75% em junho.

Já a indústria de transformação registrou alta de 2,67% no IPP de julho, frente a um aumento de 0,45% em junho.

Para o economista-chefe da Necton, André Perfeito, apesar da alta recorde dos preços aos produtores, a recessão impede que os empresários repassem os preços aos consumidores, o que tendem a apertar as margens de lucro empresariais. “Isto nos diz que o investimento tende a ficar reprimido e que, apesar da queda dos juros, a queda do lucro pode ter sido de igual magnitude ou pior, limitando assim o apetite empresariam por mais investimentos”, avaliou.

Aplicações e desafios na escolha das vedações adequadas para a Indústria Siderúrgica

Dentre as diversas ramificações do setor industrial, o segmento siderúrgico vem estruturando e desenvolvendo o nosso país nos mais diversos âmbitos socioeconômicos. No Brasil a Indústria siderúrgica detém importância produtiva que compete junto aos segmentos de mineração/petrolífero. Dentro destes setores, o uso de vedações tem caráter essencial.

  Diferente das aplicações convencionais, o processo siderúrgico envolve: processamento, formação e produção de metais, exigindo os maquinários e equipamentos mais pesados e robustos, o que não é diferente quando entramos no assunto de especificação, aplicação e reposição das vedações. Surge assim a classificação denominada ‘’Heavy Industry*’’.

  Denominam-se Heavy Industry, todas as aplicações as quais o meio de trabalho é extremamente crítico, ao que se refere à pressão aplicada sob a vedação bem como o ambiente em que ela é alocada (Temperatura de trabalho/Contaminação).

  De maneira mais específica, quando entramos em um dos diversos processos da formação do metal, temos aplicações clássicas como: Raspador reforçado com a ativação de O-rings para evitar ao máximo a contaminação com refugos do processo de têmpera, Gaxetas Chevron para altas pressões de trabalho dentre muitas outras.

  Sendo assim, deve-se ter em mente que o procedimento de especificação e dimensionamento tem caráter essencial, a fim de evitar possíveis rupturas e desgastes precoces nas vedações que em uma linha siderúrgica tem um impacto ainda maior. Visto que tratamos de aplicações que geralmente atingem grandes dimensões/peso de produtos.

  A PolySeal atua no mercado há mais de 25 anos, desenvolvendo e produzindo um amplo pacote de serviços e produtos dentro e fora do padrão de sua linha de fabricação. Atendemos o segmento siderúrgico com um amplo estoque e fabricação de vedações de 5.00 a 1.500mm*. Fale agora mesmo com a nossa equipe de especialistas.

 

*Heavy Industry/Heavy Duty*: Classificação dada aos maquinários, equipamentos e itens de reposição que contemplam a linha “pesada” industrial. Geralmente tem aplicações voltadas aos segmentos de: Papel e Celulose, Mineração, Siderurgia, Construção e dentre outros subsegmentos. As aplicações variam de: cilindros alocados em retroescavadeiras, guindastes, colheitadeiras, prensas especiais e diversos.

Como reduzir custos com a manutenção de máquinas industriais?

Fonte: Perfil Maq


Manutenções inesperadas podem desestabilizar o seu planejamento. Entenda agora como você pode reduzir custos com a manutenção de máquinas industriais.

Uma busca constante do setor industrial é a redução e otimização dos recursos investidos e para isso, reduzir a taxa de manutenção de máquinas industriais é muito importante.

Para começar a avaliar os custos de manutenção que seus equipamentos causam, em primeiro momento você pode fazer o seguintes questionamentos:

  •     Qual é o custo de uma máquina parada?
  •     Quanto custa cada tipo de manutenção terceirizada (preditiva, preventiva ou corretiva)?
  •     Quais são as possíveis causas da manutenção corretiva?
  •     Qual é o custo da mão de obra que a manutenção exige?
  •     A que medida o custo da manutenção irá impactar no preço do meu produto?

Com os questionamentos feitos, você provavelmente terá identificado que os custos são menores quando verificados com antecedência, afinal, a melhor forma de reduzir custos é evitando-os. Certo? Se você também quer saber como diminuir custos com a manutenção continue lendo e entenda como alcançar isso.

Diferentes tipos de manutenção de máquinas industriais

Os custos dos diferentes tipos de manutenção podem ter uma expressiva variação e isso vai acontecer por uma série de motivos. Entenda agora mesmo a diferença entre elas e saiba qual a melhor opção.

  • Corretiva: esse tipo de manutenção se faz necessário quando um ou mais componentes da máquina quebram. Além de gastos com novas peças, também implica em máquina parada e perdas na produção. Por isso, se a peça custar 100 reais, por exemplo, o prejuízo final vai ser de muito mais. Além disso, se uma peça quebrar, o risco de isso ocasionar na perda de outra peça ainda em bom estado também é muito grande;
  • Preventiva: é o tipo de manutenção em que se opta pela troca do componente que está com sua vida útil no fim, com o propósito de prevenir que ele falhe posteriormente, fazendo com que a máquina fique ociosa. Ela também é feita periodicamente, com a finalidade de acompanhar o desempenho do equipamento, evitando maiores problemas, antes que eles aconteçam;
  • Preditiva: trata-se de uma verificação periódica da vida útil do componente. É feito um estudo do equipamento e dele se exprime a análise de vibração e desgaste, buscando mais aproveitamento da peça do componente, fazendo uma previsão da sua vida útil. Um exemplo de procedimento realizado nesse tipo de manutenção é a análise dos óleos. Através dela é possível identificar os níveis de ferro, sujeiras ou resíduos presentes na máquina, indicando seu atual estado;
  • Manutenção Autônoma: é uma análise feita pelo próprio operador da máquina, por exemplo: lubrificação, apertar parafusos, verificar falhas e problemas. É preciso identificar se a máquina não está operando bem, seja através de um ruído diferente ou qualquer alteração no seu funcionamento.

Por isso, é necessário entender que a manutenção preventiva e preditiva devem sempre prevalecer, uma vez que evitam futuros problemas. Entenda ainda o motivo disso através da teoria baseada no iceberg da falha:

A teoria baseada no iceberg da falha mostra de maneira prática os diversos defeitos mascarados por trás da quebra de algum componente. Isso significa que quando a falha acontece, o problema que aparece é bem mais profundo. Pode haver, por exemplo, uma sobrecarga, deformação ou vazamentos na peça, afetando os demais componentes que a rodeiam, podendo assim ocasionar um “efeito dominó” de falhas.

A seguir elenquei itens que são fundamentais e ajudam a alcançar a baixa taxa de manutenção de máquinas industriais. Confira!

Conte com um fornecedor que presta assistência

Antes de tudo, é necessário observar que normalmente as fabricantes fornecem um selo de manutenção, indicando o tempo para lubrificar, trocar equipamento, por isso deve-se seguir esse plano para evitar futuras dores de cabeça.

Além disso, a manutenção de máquinas industriais é um item extremamente crítico, por isso, as empresas fabricantes, como fornecedoras do equipamento devem ter o compromisso de ajudar a resolver os problemas e dar assistência aos seus clientes.

Inclusive, é importante lembrar que algumas empresas só concedem a garantia, conforme comentado, se a manutenção for realizada pelos técnicos da empresa.

Um exemplo muito prático é a aquisição de um veículo na concessionária. Se não voltarmos para fazer as revisões na agência, a garantia do veículo será perdida. Garantia que, por sua vez é oferecida pelo próprio fornecedor do veículo, tendo em vista que ele é quem mais conhece a parte operacional do veículo.

Com máquinas industriais acontece da mesma maneira, pois somente o fabricante conhece com detalhes o funcionamento do equipamento e o que deve ser ajustado para ele funcionar bem. Muitas vezes não é somente apertar um parafuso, mas sim saber qual parafuso apertar. Por isso, a escolha do fornecedor é uma etapa primordial para reduzir custos com a manutenção.

Qualifique a equipe

A qualificação das pessoas envolvidas no processo de manutenção e operação das máquinas é fundamental, pois além da necessidade em operar com eficiência, também é preciso ter conhecimento para identificar falhas no equipamento.

Para isso existem alguns cursos, como: NR 10 de elétrica e curso de revisão, referente a segurança do equipamento. Tem ainda o NR 12, que para estar habilitado a operar o equipamento é essencial (é necessário renovar o NR 12 a cada dois anos).

Além disso, existem problemas que se o colaborador souber identificar ele mesmo pode resolver. Assim, eles conseguem fazer a verificação da eficiência dos equipamentos durante o processo produtivo e identificar possíveis falhas que possam vir a acontecer, evitando várias dores de cabeça e custos maiores.

Por esses motivos, qualificar o profissional pode evitar problemas em diversos aspectos, além de que, se o próprio colaborador dominar bem o que está fazendo, ele mesmo se sente mais seguro e assim todo mundo ganha!

Melhore a qualidade dos equipamentos

Muitas vezes alguns equipamentos se tornam os grandes vilões da manutenção. Por esse motivo, máquinas que estragam constantemente e mais atrapalham do que ajudam a produção precisam ser substituídas.

Nesse sentido, é necessário optar por equipamentos que contam com componentes de primeira linha, ou seja, que possuem uma garantia durabilidade. Caso você opte por um equipamento produzido em segunda linha, o preço inicial será mais baixo sim, porém, a longo prazo ele se multiplica em função das manutenções que ele pode gerar, não sendo mais uma vantagem.

Quando isso acontece, vale muito mais a pena investir em equipamentos novos e de melhor qualidade. Mas, por quê? Vou lhe explicar!

Pode parecer um custo absurdo, mas, quando se trata de equipamentos de qualidade só há vantagens em investir, afinal, payback é rápido e você pode potencializar muito a sua produção de maneira segura e eficiente, saindo muito na frente no mercado e melhorando o processo de produção.

Por fim, tenha um plano de manutenção de máquinas industriais eficiente!

Juntando todos os itens acima, é possível criar um plano de manutenção de máquinas industriais muito eficiente. Mas afinal, o que esse plano precisa ter e o que implica na redução de custos? Nessa hora aquele velho ditado é muito útil: é melhor prevenir do que remediar.

Acompanhe sempre o funcionamento dos seus equipamentos, realize regularmente as manutenções preventivas e qualifique seu colaborador a fim de preservar a vida útil do equipamento, para no fim, se incomodar muito menos com situações indesejadas, como por exemplo, parar a produção.

Por fim, escolha o melhor método para colocar todas essas dicas em prática, seja uma planilha, um software ou outra alternativa de sua preferência. O importante é manter-se organizado e acompanhar sempre de perto a parte funcional da produção, garantindo a economia.

 

Pronto para reduzir seus custos com manutenção de equipamentos? A PolySeal tem uma equipe capacitada para te ajudar em manutenção preditiva, escolha certa de materiais e treinamento de equipe. Entre em contato os nossos especialistas! 

Desgastes de vedações são críticos nas linhas alimentícia, farmacêutica e de bebidas.

Em diversas linhas produtivas automatizadas utilizam-se elementos hidráulicos que de certa forma acabam tendo contato com os mais variados tipos de fluidos e gases que permitem a funcionalidade mais rápida e otimizada na linha, tendo como exemplo, o envase de garrafas ou irrigação e esterilização de alimentos

Em todos os processos relacionados aos segmentos: Alimentício, Farmacêutico ou de produção de Bebidas, exige-se certificações mais especificas e rigorosas visando o consumo humano. O FDA*, por exemplo, é uma certificação que atesta a qualidade e aplicabilidade dos materiais das vedações a tais processos. Como as vedações são colocadas a prova em condições extremas de baixa lubrificação e deterioração por meio de fluidos geralmente abrasivos, é comum que vedações de baixa qualidade ou não homologadas sofram desgastes crônicos em sua superfície de vedação, ruptura ou mesmo quebra total do item.

Dado o cenário de trabalho destas vedações, temos as mais diversas aplicações nestes ramos tais como: Máquinas de envase de bebidas, Válvulas de controle de pressão, Irrigador de alimentos, Tubulações, dentre outras. Com isso, chegamos ao ponto de questionar “O que o desgaste crônico da vedação pode causar em uma linha produtiva?”. A resposta esperada pode ser bem clichê: falha do equipamento ou maquinário. Contudo, nesses segmentos específicos as consequências são ainda mais críticas.

Quando uma vedação desgasta ou rompe em uma linha alimentícia as partículas, por menores que sejam, acabam contaminando o produto e ainda não barram os fluidos presentes no meio interno do equipamento que geralmente são extremamente agressivos ao ser humano.

Então, quando tratamos de vedações sanitárias o problema não se resume apenas a gastos com linhas de produção paradas, vai muito além, danos podem ser causados a consumidores finais.

Conte conosco para que isso não aconteça na sua empresa, consulte um de nossos vendedores técnicos e saiba mais sobre materiais homologados e certificados com garantia de qualidade para uso adequado em sua linha de produção. Também trabalhamos com manutenção preditiva, temos uma equipe a sua disposição.

*FDA (Food and Drugs Admnistration)

Texto por: Matheus Wolf 

Análise de falhas e confiabilidade: como ela ajuda a redução de custos

Fonte: A voz da Indústria

Reduzir custos é essencial, mas garantir a qualidade também é. Isso porque investir em qualidade, principalmente na análise de falhas e confiabilidade das máquinas e processos, afeta diretamente os custos escondidos que impactam no orçamento. Recebemos o Prof. Mauro Andressa, do Instituto de Qualidade Automotiva, nesse Webinar, para explicar quais são esses custos escondidos e listar 8 regras de ouro para a análise de falhas na indústria.

Veja o vídeo aqui.

Já pensou que pode estar na hora de agendar sua Manutenção Preditiva? Previna-se de paradas indesejadas no retorno da produção. Entre em contato conosco e agende já!

Consumo de bens industriais cresce 3% em maio

Fonte: Revista Amanhã 

O consumo aparente de bens industriais no Brasil cresceu 3% em maio, em relação a abril, após três meses seguidos de resultados negativos. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). O indicador acompanha a produção industrial interna que não é exportada e as importações de bens industriais no país. Apesar do crescimento em relação aos meses mais afetados pela pandemia de Covid-19, o consumo de bens industriais em maio foi 15,8% inferior ao do mesmo mês do ano passado.

A alta em relação a abril foi a primeira desde janeiro, o último mês antes de os reflexos da pandemia crescerem. Em abril, o indicador havia caído 0,3% na comparação com março, quando teve o maior recuo do período da pandemia, com retração de 11,9% ante fevereiro. No segundo mês do ano, o resultado também foi negativo em relação a janeiro, com retração de 1%. Em 12 meses, o consumo aparente de bens industriais acumula redução de 3,6%. Já no trimestre móvel encerrado em maio, que inclui março e abril, houve recuo de 16,9% em relação ao trimestre compreendido entre fevereiro e abril.

Importações

Em maio, a alta no consumo de bens industriais foi maior nas importações, que cresceram 10,5%, enquanto a produção de bens nacionais aumentou 1,9%, ambas na comparação com abril. O consumo de bens de capital aumentou 68,7% em maio, enquanto o de bens intermediários caiu 0,6%. A maior alta, porém, foi no consumo de bens duráveis, com expansão de 80,6% em relação ao período mais afetado pelo coronavírus. Em comparação com maio de 2019, todas as categorias econômicas tiveram queda.

Entre os 22 segmentos da indústria, 19 tiveram melhora no desempenho em relação a abril, entre eles os veículos automotores, cuja demanda aparente cresceu 56,1%. Já na comparação com maio de 2019, apenas quatro registram crescimento.

COVID-19: acelerando a transformação digital na indústria

Fonte: A voz da Indústria 

Os tempos atuais têm nos desafiado em muitos sentidos. Sem dúvida que a nossa saúde e a de nossos familiares e amigos são as preocupações que mais nos afetam neste momento de pandemia. Também a solidariedade e sensibilidade com todos que de alguma forma foram afetados.

Vivemos aquilo que possivelmente seja o momento mais desafiador de toda uma geração e isso, sem dúvidas, atinge em cheio também as empresas. Estas precisam se adequar para o momento atual e se preparar para um futuro ainda mais repleto de mudanças e incertezas. Com a crise sanitária surgiu a necessidade de se adaptar a uma brusca redução da demanda, seguida de problemas com o fluxo de caixa e muitas vezes a dificuldade de acesso ao crédito. Além disso, adaptar a operação de toda a empresa para reduzir os impactos de medidas de distanciamento social. Nesse ponto, sentimos na pele a aceleração de uma mudança que projetávamos para o futuro.

É só observar determinadas tecnologias que há algum tempo estão presentes em nossos ambientes ganharem uma centralidade muito maior. Tivemos que mudar e adaptar rapidamente a ambientes de trabalho totalmente virtuais. No Insper foi assim, transição das aulas presenciais para o modelo online em poucos dias. O processo de transformação digital está sendo acelerado no espaço de semanas.

Assim que estiver controlada a crise sanitária, teremos a retomada gradual das atividades econômicas. As empresas que sobreviverem até esse momento ainda assim precisarão estar preparadas para reconstruir e adaptar a novos e incertos cenários. Deste modo, a capacidade de operar com máxima eficiência, garantindo sua competitividade em um ambiente ainda mais agressivo, torna-se crucial. Como, então, realizar este processo de adaptação em meio a esta enorme turbulência, além do que já estava sendo feito antes?

Há algum tempo, o ambiente produtivo tem observado o potencial de transformação das novas tecnologias suportadas pela internet. Os níveis de conectividade entre máquinas e equipamentos e a possibilidade de tomada descentralizada de decisão baseada em dados, pilares da quarta revolução industrial, fazem cada vez mais sentido. Além disso, a difusão deste tipo de tecnologia tem contribuído ao longo dos últimos anos para a redução dos custos de implementação de sensoriamento e monitoramento das máquinas e sistemas produtivos utilizando a internet para tal fim.

Esta possibilidade nos apresenta um novo horizonte, não somente para grandes empresas, mas também no âmbito das pequenas e médias. Diversas soluções existentes podem conectar máquinas e equipamentos por meio da adição de hardware de baixo custo e utilizar a computação em nuvem para ajudar no dia-a-dia de produção. Monitorar a fábrica em tempo real e obter informações sobre cada máquina e equipamento pela internet possibilita maior assertividade e rapidez, evitando desperdícios de tempo e insumos, reduzindo os custos e gerando aumento de produtividade como consequência.

Além de ajudar na tomada de decisão, máquinas conectadas podem ajudar no processo de servitização. A ideia de “everything as a service”, antes focada em ambientes empresariais nas áreas de TI, deve chegar de forma significativa ao chão de fábrica, possibilitando o pagamento pelo uso de ferramentas de gestão de produção e até bens de produção, como máquinas e robôs. Isto pode trazer possibilidades de ganho de capacidade produtiva com menor investimento no capital. Além da servitização, outra tendência será o uso compartilhado de máquinas e equipamentos, que pode trazer flexibilidade e o surgimento de plataformas, a exemplo do que já vem ocorrendo no setor logístico e de comércio digital.

Certamente é um momento de grandes desafios. Se o caminho a seguir for uma retomada por meio da transformação digital, a servitização pode ajudar no processo de readequação para cadeias de valor ao mesmo tempo globalizadas e localizadas. Cadeias de valor estas que terão fluxo global de informação, tecnologia e design – os bits, e fluxo local e circular dos componentes e produtos – os átomos. Este novo arranjo suportado pela digitalização pode trazer maior estabilidade para a cadeia produtiva e pode ser inserido de uma forma faseada para absorver o choque e, posteriormente, responder de forma efetiva a desafios que virão.

Nós já nos reinventamos para conseguir te atender com qualidade e compromisso neste período! Nossa equipe se uniu e estamos prontos para prestar apoio diante de sua necessidade. Entre em contato. Estamos a disposição!

ABINFER coordena força tarefa no combate ao coronavírus

Fonte: A voz da Indústria 

Distanciamento social, quarentena, respiradores, leitos… De um dia para o outro, esses termos passaram a dominar os noticiários e rodas de conversa em todo o país. Para alguns setores, como a indústria, o impacto do COVID-19 será sentido mais diretamente. Nesse cenário ainda confuso, um projeto da ABINFER (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais) se guia por uma pergunta: o que podemos fazer? O resultado é uma força tarefa multidisciplinar, pronta para atuar em muitas frentes, e que já começa a agir.

Segundo Alexandre Mori, diretor comercial da Usifer e um dos porta-vozes do projeto, as primeiras conversas focaram em identificar as necessidades e entender como as indústrias ferramentais podiam atuar. “Vivemos dias de muita incerteza e começamos a trocar entre nós o que já estávamos fazendo. Conversamos sobre a potencial falta de respiradores para UTIs e buscamos, nesse primeiro momento, formas de atuar diretamente nisso”, comenta. A ideia, segundo o diretor, foi deixar o pânico inicial de lado e partir para a ação, dando início a processos coletivos envolvendo toda a cadeia da ferramentaria em prol do combate à pandemia.

Equipe multidisciplinar e primeiras ações

Além da estrutura e expertise das empresas associadas à ABINFER, o projeto também recrutou voluntários como empresários, engenheiros, projetistas e operários altamente especializados, capazes de avaliar as ações e definir de forma rápida as melhores abordagens. A iniciativa mapeou quem eram os atuais fabricantes de respiradores no Brasil, com projetos já aprovados e tecnologia adequada para a produção, e definiu formas de oferecer suporte.

Uma das definições foi colocar à disposição dessas empresas toda a estrutura das indústrias envolvidas no projeto. Com o envolvimento de representantes de toda a cadeia produtiva da ferramentaria, o projeto vai permitir que as fabricantes de respiradores dobrem sua produção. “Além disso, criamos também uma equipe de manutenção com profissionais especializados, disponível para garantir o funcionamento das máquinas sem interrupção mesmo com a alta demanda”, comenta Mori.

Atualização de projetos e produção de face shields

A equipe de projetistas envolvidas na iniciativa identificou que é possível dobrar a capacidade dos respiradores já em funcionamento na rede médica, a partir da produção de uma única peça. “O projeto já foi aprovado pela nossa equipe de médicos e agora aguarda aprovação do Ministério da Saúde. Com essa peça, um respirador que atenderia uma pessoa ganha capacidade de atender duas”, explica o diretor.

Outra iniciativa do grupo é a produção de máscaras face shield, indicadas para proteger médicos e enfermeiros que lidam diretamente com pacientes de COVID-19. O projeto existente foi adaptado para uma versão mais simples, que vai agilizar a produção e permitir que 80 mil máscaras sejam fabricadas por dia. “Toda essa produção é voluntária, tanto a estrutura quanto o tempo de máquinas ligadas, a operação e os materiais. A produção será completamente doada para a rede médica”, afirma Mori.

Formas de apoiar o projeto

Segundo Mori, a intenção do grupo é tanto humanitária quanto prática. “Queremos agir para causar impacto na proteção das pessoas, sabendo que essas ações podem ajudar quem precisa e que essas pessoas podem ser nossos parentes, amigos ou colegas”, aponta. “Ao mesmo tempo, acreditamos que quanto antes vencermos a pandemia, mais rápido veremos a reação e a recuperação dos nossos negócios na indústria”, acredita.

Atualmente, mais de 300 empresas estão envolvidas nessa força tarefa, espalhadas entre São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. “Todos os projetos que desenvolvermos estarão disponíveis para que indústrias de outros Estados possam replicar as ideias em sua região”, comenta Mori. Indústrias interessadas em participar das iniciativas ou em mais informações sobre o projeto podem entrar em contato através dos canais criados: 19 98139-7523 ou projetorespiradores@gmail.com.

Indústria e comércio: estoque se aproxima de nível recorde

Fonte: Mercado e Consumo 

O isolamento social imposto pela pandemia, com fechamento de boa parte das lojas físicas e o e-commerce ainda pequeno, derrubou as vendas no varejo e fez o estoque encalhado no comércio e na indústria dar um salto.

Em abril, a fatia de indústrias e varejistas com volumes excessivos de estoque atingiu 24,9% e 20%, respectivamente. São níveis próximos de recordes históricos atingidos em outros períodos de recessão, aponta estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

“Com uma parcela muito elevada de empresas com estoques indesejados fica difícil saber quando as coisas voltarão à normalidade, mesmo que haja flexibilização do isolamento social”, afirma o economista responsável pelo estudo, Rodopho Tobler. O estudo, obtido com exclusividade pelo Estadão, consultou 1.900 empresas da indústria e do comércio.

A freada provocada pela pandemia pegou em cheio os fabricantes e os varejistas de veículos, eletrônicos e móveis. Nas fábricas, o encalhe desses produtos se aproximou a níveis atingidos na época da crise do subprime, nos anos 2008 e 2009. Como esses são itens de alto valor e não estão na lista de artigos de primeira necessidade, o consumidor parou de comprá-los. Esse movimento ganhou força por conta do medo do desemprego e da perda de renda, explica Tobler.

De março para abril, o primeiro mês completo de quarentena, a fatia das montadoras de veículos que informou ter estoques excessivos saltou 1,5% para 41,2%. “O resultado de abril foi praticamente o mesmo alcançado na crise de 2008”, observa o economista. Em dezembro daquele ano, 42,5% dos fabricantes de veículos tinham produtos encalhados.

Na indústria de eletroeletrônicos e informática o quadro foi ainda pior. O resultado de abril superou o atingido na crise do subprime. Em março, 6,2% das fabricantes informaram acumular estoques excessivos. Em abril, essa marca tinha subido para 38,5% e ultrapassado a alcançada em janeiro de 2009, de 24,9%.

Sem escoamento

“Subiram os estoques na indústria, porque não está havendo escoamento da produção”, afirma José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros, que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos. Ele não tem dados do tamanho de encalhe nas fábricas do setor. Mas relatos de associados dizem que o volume de produtos nos depósitos das indústrias cresceu.

Logo quando foi decretado o isolamento social em grandes centros consumidores, muitas carretas estavam transportando produtos das fábricas para os centros de distribuição das lojas.

“Mas quando chegaram lá não puderam descarregar e tiveram de voltar”, conta Nascimento. O passo seguinte foi se ajustar à nova realidade. Deram férias coletivas, usaram banco de horas, entre outras formas de cortar a produção. Segundo ele, grandes redes de varejo pararam ou diminuíram as compras, prorrogaram pagamentos e renegociaram os preços.

Esse movimento se refletiu no avanço dos estoques no comércio, concentrado nos bens duráveis. No mês passado, estudo da FGV aponta que 30% das varejistas informaram que estavam com volumes excessivos desses produtos, quase o dobro do registrado em março (16,5%) e muito próximo do recorde histórico de 31% atingido em outubro de 2015.

A situação mais crítica ocorreu nas lojas de eletroeletrônicos e móveis. Nesse segmento, a fatia de empresas super estocadas mais que dobrou de março para abril, de 12,1% para 27,4%.

Além dos eletroeletrônicos e móveis, o varejo de veículos, motos e peças é outro setor onde o encalhe de produtos é grande.

De março para abril, a parcela de empresas com estoques excessivos quase dobrou, de 18% para 33,5%, mostra a pesquisa. A sobra de produtos é reflexo da queda 66% nas vendas no mesmo período. No mês passado, foram comercializados apenas 55,7 mil veículos novos no varejo, o pior mês para as concessionárias em mais de 21 anos.

Com os pátios cheios, as duas lojas do Grupo Amazon, revenda da Volkswagen, estão fechadas e as vendas são apenas remotas. Marcos Leite, gerente de vendas, conta que o volume de negócios caiu 85% ante um mês normal.

“Conseguimos fazer algumas vendas pautadas pelas promoções”, diz. Entre elas, estão a carência de um ano para começar a pagar o financiamento e também a troca com troco. Neste caso, o objetivo, além de vender, é dar um fôlego para quem perdeu renda.

Com informações do jornal O Estado de SP.
* Imagem reprodução

Covid-19 e as Indústrias de Alimentos

Fonte: Certificação ISO

O que é necessário compreender em relação às indústrias de alimentos. Com as recentes ordens de quarentena, pelo rápido início de doenças em todo o mundo e a natureza altamente contagiosa do novo coronavírus (COVID-19), todas as empresas devem se preparar e refletir sobre o que pode acontecer e tomar ações para minimizar os possíveis impactos na organização e no abastecimento de alimentos da população em geral.

Para começar, preciso esclarecer que a gripe por COVID-19 não é uma DTA (doença transmitida pelo alimento) a transmissão acontece de maneira direta, de pessoa a pessoa ou por contato das mãos com superfícies contaminadas e posterior contato com as mucosas da boca, nariz ou olho. Então esse vírus não deve ser considerado um perigo para a segurança do alimento.

Embora a segurança dos produtos não está sendo ameaçada, precisamos dar orientações para que as indústrias de alimentos possam continuar trabalhando, pois de fato, ante essa emergência mundial que estamos vivendo toda a população precisa, e muito, de disponibilidade de alimentos para não aumentar ainda mais o caos. Hoje, as empresas envolvidas na cadeia de fornecimento de alimentos têm um papel fundamental para minimizar os prejuízos que, inevitavelmente, sofrerá a população. Nesse momento histórico onde todas as empresas, fabricas e muitos outros serviços estão parando suas atividades impedir o desabastecimento de alimentos é a obrigação principal dos fabricantes de alimentos com a comunidade.

A maioria das orientações dadas para prevenir a transmissão do coronavírus são aquelas já exigidas pelas boas práticas de fabricação (BPF), ou seja, lavagem das mãos frequentemente, sanitização delas com, por exemplo, álcool 70%, álcool gel 70% ou utilizando sabonete antisséptico. As práticas, como comunicar a suspeita de doenças transmissíveis quando os primeiros sintomas surgirem, também são exigências relacionadas às BPFs. Nesse ponto, os primeiros sintomas relacionados com o COVID-19 não podem ser omitidos.

A prevenção no ambiente das indústrias de alimentos:

Nas fábricas e locais de manipulação de alimentos, devem ser seguidas as orientações amplamente difundidas pelos organismos oficiais para evitar a transmissão do vírus pelo ambiente. Mantendo adequada higiene das áreas e superfícies habitualmente manuseadas pelos funcionários, limpando regularmente mesas, maçanetas, telefones, teclados e outros objetos de uso comum.

Evitar ao máximo as reuniões presenciais. Hoje contamos com muitos dispositivos que permitem reuniões virtuais (SkypeWhatsAppWherebyHangouts). Em caso de ser imprescindível a reunião presencial, reduza o número de participante e o tempo da mesma ao essencial. Durante a reunião disponibilize sanitizante para as mãos, lenços, lixeira fechada para descartar os lenços e máscaras, em caso que algum participante esteja mostrando sintomas gripais.

O cuidando das pessoas

O comprometimento das indústrias de alimentos tem que encontrar o ponto de equilíbrio, entre continuar produzindo para abastecer à população, mas sem pôr em risco os próprios colaboradores. Seguem alguns pontos a serem considerados:

O aumento do absenteísmo será um dos efeitos mais previsíveis, pois alguns colaboradores ficarão doentes e outros precisarão de cuidar de familiares em risco ou crianças, se as escolas fecharem. Pelo que é preciso identificar as funções chaves dentro da operação para manter a produção rodando e treinar um grupo de colaboradores substitutos para cobrir essas funções, em caso de necessidade. Incentive o comparecimento no local trabalho brindando benefícios como por exemplo venda de produtos da empresa com preço reduzido. Segundo as estadísticas, se a pandemia se prolongar por muito tempo é provável que a fábrica conte com apenas 50% dos funcionários da operação. Pense em isso para estar preparado.

O desconhecimento sobre as consequências que podem trazer uma pandemia poderá gerar confusão e desespero nos colaboradores, e prejuízos desnecessários na operação. É importante manter vias de comunicação abertas e formais com os funcionários, para informar sobre as decisões da empresa e esclarecer dúvidas em geral. Disponibiliza um grupo de WhatsApp, ou um local na rede interna par formalizar essas comunicações.

Sabendo que o vírus se propaga, principalmente, por contato direto entre as pessoas, é recomendado reduzir a quantidade de colaboradores que permanecem no mesmo local simultaneamente tanto como possível. Para isso pode ser necessário alterar o horário das refeições para que grupos menores permaneçam no refeitório ou disponibilizar mais espaços ou salas para o horário de descanso. No caso de os colaboradores com atividades administrativas, uma alternativa é disponibilizar recursos para que trabalhem desde suas casas (home office).

Todas as medidas preventivas e processos de triagem a serem tomados tem que ser coordenadas com o RH da empresa e validadas com o advogado da organização para garantir que não descumpram as legislações laborais, incluindo o afastamento preventivo dos trabalhadores com mais de 60 anos e a triagem dos funcionários em relação à aparição de sintomas relacionados com o COVID-19. A triagem mais utilizada é o monitoramento da temperatura corporal antes de começar a jornada laboral. Colaboradores com febre acima de 37.3°C deverão ser afastados do local de trabalho, e receber acompanhamento médico.

Garantindo o fornecimento

Durante o período de quarentena, os consumidores acostumam mudar seus hábitos de consumo, pois preparam mais refeições em casa e para todo o grupo familiar, também preferem comprar alimentos não perecíveis a alimentos frescos. Em vista disso, a organização deve priorizar a produção de alimentos de consumo doméstico que atendam essa mudança, tanto no tipo de produto como também na quantidade de alimento por unidade de venda.

A cadeia de fornecimento também passará por mudanças e pode que para manter a produção de alimentos essenciais para a população requeira de substituições emergenciais de insumos, desenvolva um plano de contingência contemplando o fornecimento de insumos substitutos e/ou fornecedores alternativos para garantir a quantidade e qualidade constante dos produtos.

Além das ações focadas na produção, devem ser tomadas ações para manter a logística e a distribuição dos produtos, para isso o cuidado do motorista será chave. Defina procedimentos de recebimentos e expedição que minimizem o contato entre motoristas e os funcionários do armazém. Por exemplo, o motorista poderia ficar dentro do caminhão enquanto os materiais são carregados ou descarregados.