5 curiosidades sobre a Indústria que você precisa conhecer

Fonte: ABC71

Neste artigo, vamos abordar curiosidades sobre a indústria ao longo dos anos, sendo uma delas o uso de um sistema de gestão integrado e como ele auxilia para um melhor fluxo de trabalho, além do avanço tecnológico do setor com a indústria 4.0. Confira!

1- Máquinas precisam de balanceamento

Um fato curioso do segmento industrial e que nem todos sabem é que as máquinas precisam ser balanceadas. Esse tipo de procedimento é considerado como manutenção corretiva e tem o objetivo de garantir o bom funcionamento do equipamento e precisão na entrega do produto final.

Trata-se de um processo que visa verificar como está a distribuição da massa de um rotor, e quando necessário, ajustar via adição ou subtração do peso (como uma balança de pesagem comum). Como resultado, é esperado que haja uma garantia maior de vibração ou forças nos rolamentos dentro dos limites esperados pela máquina.

Isso significa que fazer o balanceamento é uma forma de garantir que o produto tenha boa movimentação e não oscile em relação ao seu ponto de equilíbrio. Na prática, isso reduz desperdícios com energia e também aumenta a vida útil dos rolamentos.

2- Existem no mínimo 10 tipos de indústrias no Brasil

Que o segmento industrial é um campo abrangente você já deve saber, mas com certeza não imaginava que era tanto assim, certo? Essa é uma das curiosidades sobre a indústria para aqueles que não enxergam a tamanha versatilidade do setor.

A revolução industrial foi um dos marcos mais fortes para a indústria no Brasil, a maior parte do que consumimos nos dias de hoje são oriundos desse setor. Sejam eles alimentos, equipamentos tecnológicos, veículos, entre tantos outros.

Alguns tipos de indústria são:

  • Indústria farmacêutica;
  • Indústria alimentícia;
  • Indústria química
  • Indústria metalúrgica
  • Indústria de bens de produção (base);
  • Indústria de bens de consumo;
  • Indústria extrativista;
  • Indústria da construção civil;
  • Indústria informacional;
  • Entre muitas outras.

3- A chegada da indústria 4.0

A chegada da tecnologia na indústria foi uma das mais significativas para o setor nas últimas décadas. Isso porque revolucionou a relação homem/máquina e promoveu um aumento de produtividade mais eficaz.

As máquinas evoluíram e hoje contam com tecnologias para operarem de maneira automatizada. Muitos ainda têm uma visão do profissional da indústria como Charles Chaplin em Tempos Modernos, mas a verdade é que este é um campo cada vez mais digital, e o papel dos profissionais que atuam na indústria é o de operar as máquinas e garantir que o trabalho delas esteja em pleno funcionamento. Como resultado, temos um ambiente industrial mais dinâmico, produtivo e estratégico.

4- Indústrias mais seguras

A cada ano aumenta a preocupação com a segurança dentro das indústrias, promovendo bem estar aos seus colaboradores e evitando perdas para as organizações.

No Brasil, as Normas Regulamentadoras, conhecidas como NR, estão em constante atualização e tem como objetivo garantir um local de trabalho mais seguro e sadio.

O avanço da tecnologia reforça a segurança, visto que cada vez mais os colaboradores recebem treinamentos qualificados. A fiscalização também garante que as normas e procedimentos sejam cumpridos.

5- Sistemas ERP para indústrias

Como última de uma série de curiosidades sobre a indústria, o uso de sistemas de gestão integrados para garantir o melhor fluxo de trabalho, informação a dados e uma operação mais inteligente também já é uma realidade.

O sistema ERP permite aos operários maior autonomia, integração com outras áreas, gestão de estoque, acesso a todas as informações da supply chain e muito mais. Além disso, com um sistema de gestão os profissionais passaram a fazer um trabalho mais focado nos resultados e com produtividade em alta.

 

Indústria Química – Vacinas estimulam recuperação da indústria global

Fonte: Plástico

Vacinas estimulam recuperação da indústria global que estuda reduzir dependência da Ásia – Perspectivas 2021

Nem Brexit, nem guerra comercial EUA x China, nem catástrofe ambiental: foi um vírus o responsável por virar o mundo de cabeça para baixo em 2020. Enquanto o SARS-Covid-19 não for vencido a golpes de vacinas ou por algum remédio a descobrir, estaremos longe de começar 2021. Seguiremos em 2020-B.

Os prognósticos para este ano são condicionados ao enfrentamento da pandemia. Quanto mais eficaz, melhor para todos. Embora essa variável independente prejudique qualquer avaliação, há um consenso quanto à recuperação econômica mundial que se reflete no aumento elevado da demanda por commodities. O ritmo dessa retomada é discutível. Alguns apostam em um gráfico na forma da letra V, outros falam em W, e os mais pessimistas enxergam uma letra com ângulo mais obtuso, quase um L.

Estima-se que a pandemia tenha sido a causa principal de uma retração econômica mundial, estimada em 4,3% no relatório de janeiro de 2021 do Banco Mundial. Até que o Brasil não se saiu tão mal, com retração de 4,5% nesse relatório. Esse percentual, porém, deve ser menor. Em janeiro, o Banco Central divulgou uma revisão de dados, apontando resultado ligeiramente melhor: queda de 4,37% no PIB em 2020. O dado oficial, calculado pelo IBGE, é esperado para maio. Na América Latina, a queda foi maior que a brasileira, com média de 6,9%. Em termos globais, apenas China, Turquia, Egito e Bangladesh registraram crescimento econômico no ano passado, porém abaixo de suas médias históricas. Os Estados Unidos perderam 5,4% do seu PIB, enquanto a União Europeia amargou queda de 7,4%, segundo o Banco Mundial.

A instituição global prevê para 2021 uma expansão da economia mundial de 4%, insuficiente para recuperar o valor anterior à pandemia. O relatório aponta que o PIB brasileiro deverá crescer 3% neste ano. Previsões do governo brasileiro aventam a possibilidade de essa recuperação chegar a 4%.

Retorno lento – Do ponto de vista factual, 2020 demonstra que a recuperação de uma crise tão profunda é muito mais complexa do que se imaginava a princípio. A atividade econômica pode ser retratada como uma teia, formada pela interligação de várias correntes produtivas. Para que a teia fique robusta, cada uma dessas correntes precisa operar bem, sem falhas. A falta de uma delas prejudica todo o desempenho do conjunto. Saliente-se que o tempo de retomada de cada cadeia produtiva é diferente, complicando o quadro.

A pandemia expôs um calcanhar de Aquiles do processo de globalização empreendido nos últimos 30 anos: a concentração de fábricas na Ásia, o foco inicial da Covid-19. Os sucessivos bloqueios (lockdowns) promovidos na região para conter o avanço do vírus provocaram o efeito colateral de paralisar linhas de produção, romper esquemas e processos logísticos, com impactos mundiais. Atualmente, quase nada é produzido sem contar com algum produto ou substância intermediária proveniente da China ou de outros países asiáticos. Há quem defenda incentivos oficiais e políticas públicas para que a produção de itens mais críticos seja distribuída pelo globo, evitando concentrar geograficamente a oferta. Essa ideia também tem seus críticos, afinal, a recuperação mundial exige insumos mais baratos, produzidos onde isso seja mais eficiente. Será um bom debate para os próximos anos, cujo resultado poderá beneficiar países como o Brasil, que possuem capacidade industrial ou podem desenvolvê-la rapidamente.

Como o ambiente adequado pode melhorar processos e aumentar produtividade na indústria?

Fonte: Inovação industrial

Independente do tamanho do parque fabril, a segurança dos colaboradores deve ser prioridade. Muitas leis e normas já estão em vigor para garantir isso. Mas oferecer um ambiente industrial adequado vai além de cumprir as determinações dos órgãos competentes. Iluminação, limpeza e sinalização também são partes importantes e, além de contribuir para a salubridade da indústria, têm impacto positivo na produtividade.

Neste artigo, trouxemos esses e outros pontos que devem ser observados pelos gestores na hora de instituir melhorias nos processos de produção. Continue a leitura e saiba mais.

5 cuidados que garantem um ambiente industrial adequado

Mesmo que existam normas a respeito de como os ambientes industriais precisam ser estruturados, é dever dos gestores buscar formas de aprimorá-los ainda mais. Atualmente, uma série de medidas pode ser tomada para fomentar a produtividade e tornar o parque fabril mais rentável e seguro para os colaboradores. Confira as principais.

1. Iluminação

As lâmpadas HPS (sódio de alta pressão), que são as mais comuns, talvez não sejam a melhor alternativa na hora de planejar um ambiente industrial adequado. Isso porque elas têm um índice de renderização de cor (CRI) abaixo de 30. O que essa informação quer dizer? Que além de não nivelarem a perspectiva, dificultam o discernimento das cores. Visto que os sinais visuais de painéis de controle são imprescindíveis para guiar os colaboradores em diversas rotinas, esse detalhe pode levar a imperícias e acidentes.

E a Indústria 4.0 também está na iluminação! As lâmpadas de LED possibilitam o acionamento por sensores e a internet das coisas envia dados aos gestores. Assim, podem monitorar o estado dos sistemas e intervir antes da falha de uma das luzes. Ainda, a intensidade da luminosidade, assim como sua cor, já são usadas para, inclusive, aumentar a produtividade daqueles que trabalham nos escritórios. Um exemplo é o controle de luz azul, que pode ser ajustado para estimular a concentração e o estado de alerta.

2. Temperatura

Este fator tem um papel importantíssimo no rendimento dos trabalhadores. O calor em excesso, por exemplo, faz com que a transpiração aumente e, com ela, o gasto energético. É claro que nem sempre é possível manter a temperatura ideal, como na siderurgia. Mas em indústrias que permitem esse manejo, a climatização deve ser encarada com seriedade pelos gestores.

Em grandes parques fabris, os exaustores são uma ótima saída para melhorar a circulação de ar e deixar o clima mais agradável. Entretanto, o ambiente operacional é quem determinará, dentre os três tipos, o modelo ideal. Processos de moagem ou aqueles que geram faíscas, têm necessidade de um exaustor com boa vazão; já lugares menores podem ter no exaustor axial uma boa solução para  troca de ar do local. Eles, inclusive, são grandes aliados da saúde dos colaboradores, uma vez que substituem o ar viciado e contaminado por ar fresco.

3. Filtros de ar

Ainda falando na saúde respiratória dos colaboradores, os filtros de ar têm participação importante na composição de um ambiente industrial adequado. Eles fazem parte do sistema de exaustão e filtram os resíduos tóxicos e impurezas do ar antes de devolvê-los à atmosfera. Entretanto, são indispensáveis ― e obrigatórios ― em todo o parque fabril. Isso porque os processos envolvidos no chão de fábrica são diferentes e geram resíduos distintos, o que exige um filtro de ar próprio para cada um.

As necessidades de filtragem é quem ditará o modelo a ser utilizado. O cuidado com a qualidade do ar interfere, também, no próprio processo de produção. Caso esteja contaminado com gases ou partículas sólidas, pode afetar o produto final, especialmente em setores como a indústria alimentícia.

4. Sinalização e layout

Em fábricas que operam de maneira seriada, o layout industrial já não é nenhuma novidade, afinal, a produção obedece a uma estrutura padrão e progressiva. Porém, arranjar o espaço fabril de acordo com o fluxo de trabalho e buscar essa otimização não é exclusividade desses setores e, pode, também, fazer parte dos departamentos gerenciais. A disposição de máquinas, ferramentas, insumos e, claro, mão de obra, é responsável por manter o ambiente organizado e muito mais fácil de se trabalhar.

Porém, mesmo que o layout esteja adequado, a sinalização do parque é indispensável. Além de garantir a informação visual sobre o fluxo do processo, tem uma participação importante na prevenção de acidentes. Tem-se, também, uma redução no tempo de execução das tarefas e menos desperdício de materiais, o que impacta positivamente na produtividade da indústria.

5. Limpeza

Mesmo que exista uma equipe destinada apenas a realizar a limpeza, esse quesito é de responsabilidade de todos que atuam no parque. Isso porque um ambiente sujo e desorganizado tem impacto em todas as esferas do processo: aumenta o risco de acidentes, acelera o desgaste do maquinário, prejudica o fluxo de trabalho, além de servir de habitat para fungos e bactérias que podem contaminar humanos.

As rotinas diárias de todos os colaboradores devem incluir a limpeza dos equipamentos com os quais interagem. Claro que essa é uma tarefa que, por muitas vezes, é superficial, já que muitos sistemas só podem ser acessados com as máquinas desligadas. Ainda assim, é fundamental para o bom desempenho das funções ― tanto do ativo quanto do trabalhador.

Promover um ambiente industrial adequado vai além de, simplesmente, estar de acordo com as questões legais da atividade. Buscar melhorias no layout, na iluminação e no controle de temperatura pode trazer benefícios, também, para a produtividade dos colaboradores.