Covid-19 e as Indústrias de Alimentos

Fonte: Certificação ISO

O que é necessário compreender em relação às indústrias de alimentos. Com as recentes ordens de quarentena, pelo rápido início de doenças em todo o mundo e a natureza altamente contagiosa do novo coronavírus (COVID-19), todas as empresas devem se preparar e refletir sobre o que pode acontecer e tomar ações para minimizar os possíveis impactos na organização e no abastecimento de alimentos da população em geral.

Para começar, preciso esclarecer que a gripe por COVID-19 não é uma DTA (doença transmitida pelo alimento) a transmissão acontece de maneira direta, de pessoa a pessoa ou por contato das mãos com superfícies contaminadas e posterior contato com as mucosas da boca, nariz ou olho. Então esse vírus não deve ser considerado um perigo para a segurança do alimento.

Embora a segurança dos produtos não está sendo ameaçada, precisamos dar orientações para que as indústrias de alimentos possam continuar trabalhando, pois de fato, ante essa emergência mundial que estamos vivendo toda a população precisa, e muito, de disponibilidade de alimentos para não aumentar ainda mais o caos. Hoje, as empresas envolvidas na cadeia de fornecimento de alimentos têm um papel fundamental para minimizar os prejuízos que, inevitavelmente, sofrerá a população. Nesse momento histórico onde todas as empresas, fabricas e muitos outros serviços estão parando suas atividades impedir o desabastecimento de alimentos é a obrigação principal dos fabricantes de alimentos com a comunidade.

A maioria das orientações dadas para prevenir a transmissão do coronavírus são aquelas já exigidas pelas boas práticas de fabricação (BPF), ou seja, lavagem das mãos frequentemente, sanitização delas com, por exemplo, álcool 70%, álcool gel 70% ou utilizando sabonete antisséptico. As práticas, como comunicar a suspeita de doenças transmissíveis quando os primeiros sintomas surgirem, também são exigências relacionadas às BPFs. Nesse ponto, os primeiros sintomas relacionados com o COVID-19 não podem ser omitidos.

A prevenção no ambiente das indústrias de alimentos:

Nas fábricas e locais de manipulação de alimentos, devem ser seguidas as orientações amplamente difundidas pelos organismos oficiais para evitar a transmissão do vírus pelo ambiente. Mantendo adequada higiene das áreas e superfícies habitualmente manuseadas pelos funcionários, limpando regularmente mesas, maçanetas, telefones, teclados e outros objetos de uso comum.

Evitar ao máximo as reuniões presenciais. Hoje contamos com muitos dispositivos que permitem reuniões virtuais (SkypeWhatsAppWherebyHangouts). Em caso de ser imprescindível a reunião presencial, reduza o número de participante e o tempo da mesma ao essencial. Durante a reunião disponibilize sanitizante para as mãos, lenços, lixeira fechada para descartar os lenços e máscaras, em caso que algum participante esteja mostrando sintomas gripais.

O cuidando das pessoas

O comprometimento das indústrias de alimentos tem que encontrar o ponto de equilíbrio, entre continuar produzindo para abastecer à população, mas sem pôr em risco os próprios colaboradores. Seguem alguns pontos a serem considerados:

O aumento do absenteísmo será um dos efeitos mais previsíveis, pois alguns colaboradores ficarão doentes e outros precisarão de cuidar de familiares em risco ou crianças, se as escolas fecharem. Pelo que é preciso identificar as funções chaves dentro da operação para manter a produção rodando e treinar um grupo de colaboradores substitutos para cobrir essas funções, em caso de necessidade. Incentive o comparecimento no local trabalho brindando benefícios como por exemplo venda de produtos da empresa com preço reduzido. Segundo as estadísticas, se a pandemia se prolongar por muito tempo é provável que a fábrica conte com apenas 50% dos funcionários da operação. Pense em isso para estar preparado.

O desconhecimento sobre as consequências que podem trazer uma pandemia poderá gerar confusão e desespero nos colaboradores, e prejuízos desnecessários na operação. É importante manter vias de comunicação abertas e formais com os funcionários, para informar sobre as decisões da empresa e esclarecer dúvidas em geral. Disponibiliza um grupo de WhatsApp, ou um local na rede interna par formalizar essas comunicações.

Sabendo que o vírus se propaga, principalmente, por contato direto entre as pessoas, é recomendado reduzir a quantidade de colaboradores que permanecem no mesmo local simultaneamente tanto como possível. Para isso pode ser necessário alterar o horário das refeições para que grupos menores permaneçam no refeitório ou disponibilizar mais espaços ou salas para o horário de descanso. No caso de os colaboradores com atividades administrativas, uma alternativa é disponibilizar recursos para que trabalhem desde suas casas (home office).

Todas as medidas preventivas e processos de triagem a serem tomados tem que ser coordenadas com o RH da empresa e validadas com o advogado da organização para garantir que não descumpram as legislações laborais, incluindo o afastamento preventivo dos trabalhadores com mais de 60 anos e a triagem dos funcionários em relação à aparição de sintomas relacionados com o COVID-19. A triagem mais utilizada é o monitoramento da temperatura corporal antes de começar a jornada laboral. Colaboradores com febre acima de 37.3°C deverão ser afastados do local de trabalho, e receber acompanhamento médico.

Garantindo o fornecimento

Durante o período de quarentena, os consumidores acostumam mudar seus hábitos de consumo, pois preparam mais refeições em casa e para todo o grupo familiar, também preferem comprar alimentos não perecíveis a alimentos frescos. Em vista disso, a organização deve priorizar a produção de alimentos de consumo doméstico que atendam essa mudança, tanto no tipo de produto como também na quantidade de alimento por unidade de venda.

A cadeia de fornecimento também passará por mudanças e pode que para manter a produção de alimentos essenciais para a população requeira de substituições emergenciais de insumos, desenvolva um plano de contingência contemplando o fornecimento de insumos substitutos e/ou fornecedores alternativos para garantir a quantidade e qualidade constante dos produtos.

Além das ações focadas na produção, devem ser tomadas ações para manter a logística e a distribuição dos produtos, para isso o cuidado do motorista será chave. Defina procedimentos de recebimentos e expedição que minimizem o contato entre motoristas e os funcionários do armazém. Por exemplo, o motorista poderia ficar dentro do caminhão enquanto os materiais são carregados ou descarregados.

Grandes empresas mudam rotinas para continuar a produção na pandemia

Fonte: Folha 

Enquanto as pessoas deixam as ruas para evitar o contágio pela Covid-19, há milhares empresas que alteraram seus processos e adotaram novos protocolos de segurança para manter o abastecimento do país. Barreiras de acrílico na linha de produção, medição de temperatura do corpo por câmera térmica e uso de hipoclorito e amônia para desinfetar fábricas e centros de distribuição são alguns procedimentos que a Folha acompanhou em grandes empresas de setores como alimentação, higiene, farmacêutico e energia, que não podem parar.

A rotina de Thiago Degresi, 33, é um exemplo de como a dinâmica do trabalho nas empresas foi alterada no detalhe. Há dez anos, ele pega um ônibus fretado a duas quadras de onde mora, em Campinas, que o leva até a fábrica da Unilever na vizinha Valinhos. Ele é operador de máquina na produção do sabonete Dove. Em casa, fica a esposa, a depiladora Marianne Ferreira, grávida do primeiro filho do casal.

“A pandemia mudou tudo porque ela tem que ficar em casa, não pode fazer atendimento. Eu mesmo, que sempre gostei de praticar atividade física fora de casa, só saio para ir ao mercado”, diz. De resto, é só trabalho e casa. Dentro do fretado que Thiago pega todo dia, há menos trabalhadores do que o habitual, e os lugares são marcados para que ninguém se sente lado a lado —muitos trabalham de casa, e os que moram longe dos pontos do ônibus vão à fábrica de táxi pago pela Unilever. Degresi trabalha das 13h50 às 22h. Ao chegar, tem a temperatura corporal medida e passa por uma câmera térmica que checa zonas de calor do corpo.

A unidade de Valinhos tem 250 mil metros quadrados e produz, além do Dove, sorvetes Kibon e outras marcas de sabonetes, como Lux e Rexona. O diretor da fábrica, Gleison Santos, instalou um comitê de crise que se reúne diariamente desde 16 de março para monitorar as condições sanitárias do local e discutir como manter a produção. Metade dos cerca de mil funcionários da unidade está em home office ou em licença remunerada. O restante se divide em três turnos. “A planta do Dove é a responsável por abastecer o Brasil e exporta o produto para toda a América Latina, exceto o México. Não podemos parar.”

Degresi trabalha no turno com mais três operadores em uma linha que faz, por minuto, 1.500 sabonetes. É o responsável pela manutenção das máquinas e pelo controle de qualidade. A distância mínima entre funcionários passou a ser de dois metros, inclusive nos vestiários e na fila do refeitório. Para se servir no restaurante, o funcionário precisa lavar as mãos e colocar luvas de plástico, e só é permitido sentar uma pessoa por mesa.

No ramo alimentício, as maiores empresas redesenham até formatos das linhas de montagem para garantir que fábricas continuem a funcionar. Na Nestlé, responsável desde a fabricação dos produtos até a colocação dos itens nas gôndolas dos supermercados, todas os elos da cadeia sofreram mudanças.

Em Araras (SP), onde a empresa fabrica achocolatados, cafés e embalagens em lata, foi preciso até colocar barreiras de acrílico em algumas linhas para garantir o distanciamento de trabalhadores. “Fizemos uma análise e mudamos processos para garantir ao menos a distância de um metro e meio entre as pessoas. Em algumas linhas, mudamos a configuração física e a velocidade de produção”, diz Ismael Souza, gerente da planta. Normalmente, segundo ele, no local trabalham 1.300 funcionários. Hoje, são 900. Diariamente, entram e saem 80 caminhões do local por uma portaria exclusiva destinada à logística.

Para entrar na unidade, todo caminhoneiro responde a um questionário sobre estado de saúde e tem a temperatura aferida. “Eles têm álcool em gel à disposição e não há contato físico com ninguém no processo de carga e descarga”, diz. Os processos de limpeza na fábrica e nos centros de distribuição incluem pulverização rotineira com amônia e hipoclorito, por exemplo.

A empresa tem 2.600 funcionários que fazem reposição em supermercados. Para evitar o uso de transporte público, 72% deles usam aplicativos de transporte pagos pela empresa ou vão de carona com supervisores da Nestlé. A empresa também forneceu a eles capacetes e álcool em gel.

Na Ambev, fábricas e centros de distribuição operam com capacidade reduzida. A cervejeira restringiu o número de pessoas nas áreas comuns das unidades, passou a medir a temperatura dos funcionários e aumentou o número de ônibus fretados que transportam os operários. Cada um leva, agora, até 20 pessoas. Nos refeitórios, só três pessoas podem sentar em mesas de oito lugares. Na logística, a empresa usa 4.500 caminhões.

Pelas novas regras, os funcionários que atuam nos veículos devem trabalhar de janelas abertas e, na entrega, manter distância mínima de dois metros de qualquer pessoa. No McDonald’s, os funcionários passaram a usar máscaras e luvas no atendimento aos clientes no dia 6. Todos os pedidos são embalados para viagem. No interior dos restaurantes, fitas no chão sinalizam a distância que deve ser mantida entre as pessoas.

Outro setor que não pode parar é o farmacêutico. Na BI (Boehringer Ingelheim), que fabrica remédios usados no tratamento hipertensão, asma e diabetes, entre outros, a demanda por produtos aumentou, segundo o diretor-executivo Marc Hasson. “Subiu a procura por medicamentos em março, mas temos dito aos distribuidores que não teremos desabastecimento. Temos uma rede internacional de logística e um suporte na Alemanha que nos ajuda a procurar rotas e alternativas de embarque.”

Segundo ele, não há risco de ruptura na cadeia de fornecimento. A BI tem 1.000 funcionários no Brasil. Desses, 600 seguem a rotina na produção. Como precaução, as visitas às fábricas foram proibidas, e os ônibus fretados, duplicados. Nos assentos, são colocadas capas descartáveis em cada viagem.

Na área de energia, a BPBunge, que produz etanol e bioenergia a partir da cana, além de fazer açúcar, mudou a rotina em suas 11 usinas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Dos 9.500 funcionários, 200 foram para home office, e foram colocados em licença remunerada os que são de grupos de risco. Na pandemia, a empresa passou a produzir álcool em gel para doar a funcionários e seus familiares e ao sistema público de saúde.

No campo, tratores e colheitadeiras passaram a ter higienização a cada mudança de turno. A empresa diz que a pandemia não afetou seus contratos e que aumentou estoques. “Existe uma probabilidade de precisar substituir matérias-primas, a depender da duração da pandemia, mas monitoramos isso ao máximo em tempo real e temos resguardo”, afirma o diretor industrial, Wilson Lucena.

Na Hydro, gigante da extração e produção de alumínio, um quarto dos funcionários trabalha de casa. Em sua operação no Pará, antes mesmo de entrar no ônibus da empresa, cada funcionário tem a temperatura medida, segundo o diretor de operações, Carlos Eduardo Neves. A empresa também tem um terminal no porto de Vila do Conde (PA). Ali, todos os navios que vêm de fora obedecem a quarentena de 14 dias, afirma Neves.

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O que é um paquímetro

FONTE: Mecânica Industrial

Um paquímetro é um tipo de pinça usada para medir com precisão absoluta. Também conhecido como instrumento de precisão, ele é usado para medir distâncias internas e externas com a máxima precisão e menos erro. Os paquímetros podem ser do tipo manual ou digital. Os paquímetros manuais são os tradicionais e ainda são amplamente utilizados. No entanto, ao contrário dos paquímetros manuais, os calibres digitais exibem a leitura em seu LCD, instantaneamente e sem o uso de qualquer tipo de interpretação pelo usuário.
Construção e peças principais

Um paquímetro manual ou tradicional é um instrumento de medição em forma de L com um braço móvel. O braço móvel é deslizado para ajustar o objeto no meio ou ao redor dos bicos. O paquímetro possui quatro bicos, com dois superiores usados ​​para medir as distâncias internas e dois inferiores para medir as distâncias internas dos objetos.

Os dois bicos superiores são os bicos menores que são usados ​​para medir as distâncias internas entre dois lados paralelos de um objeto ou um diâmetro interno. Eles também são conhecidos como os bicos internos. Considerando que os maxilares inferiores são os bicos mais longos e são usados ​​para medir diâmetros externos ou o comprimento total dos objetos e são conhecidos como bicos externos. Um paquímetro também é fornecido com um anexo adicional chamado como a sonda de profundidade, um bastão delgado como a estrutura usada para medir profundidades dentro de um objeto. A sonda de profundidade está presa ao braço móvel e se move junto com ele. O braço móvel também é conhecido como o braço deslizante e carrega a escala vernier, enquanto o braço fixo é o braço principal e carrega a escala principal. O paquímetro também tem um parafuso de bloqueio para segurar os braços em um lugar particular enquanto faz medições.

Assim, as partes principais de um paquímetro são:

  • Bicos internos
  • Bicos externos
  • Braço principal
  • Braço deslizante
  • Sonda de medição de profundidade
  • Parafuso de bloqueio

Escalas

Um taquímetro tem duas escalas principais – uma é conhecida como a escala principal e a outra é a escala secundária, também conhecida como a escala vernier. A escala secundária é a escala deslizante, que se move sobre a escala principal sempre que o braço ajustável é movido. Ambas as medidas métricas em polegadas são fornecidas em ambas as escalas.

Além disso, cada escala é dividida em 10 divisões iguais e, portanto, tem uma contagem mínima de 0,1 mm cada. Ao tomar medidas, o braço móvel é ajustado de modo a encaixar os bicos ao redor ou no interior do objeto. As leituras de ambas as escalas, principais e vernier, são importantes para fazer a medida final. No entanto, vale notar que as leituras em ambas as escalas são tomadas de maneira diferente. A leitura da escala principal é tomada olhando onde a marca, que está apenas à esquerda de 0, coincide com a escala de vernier, enquanto que a leitura secundária é tomada olhando essa marca na escala de vernier que coincide ou está extremamente perto de uma marca na escala principal.

Ler um taquímetro é fácil e pode ser aprendido rapidamente. No entanto, requer uma concentração para medir com precisão. Eles também possuem uma porca de bloqueio fornecida diretamente acima da escala principal. Isso ajuda a bloquear o braço móvel em um local particular para obter medidas mais precisas e para reduzir a taxa de erro.

Vale também de notar que os paquímetros são instrumentos delicados e o máximo cuidado deve ser tomado ao lidar com eles. Também é importante que o instrumento esteja bem calibrada antes de usar. Isto significa que, quando o braço móvel é trazido para a sua posição original ou fechada, o zero na escala principal deve coincidir exatamente com o zero na escala vernier. Isto é extremamente importante, pois o calibre mede mesmo o menor desvio e, portanto, pode fornecer uma leitura final inapropriada.