Gestão energética na indústria: por que apostar?

Fonte: A Voz da Indústria

Gestão energética na indústria: por que apostar?

Uma cuidadosa gestão energética na indústria é extremamente importante para o sucesso e a custo-eficiência desse tipo de negócio. Esse recurso é necessário nos processos produtivos, independentemente do produto que a empresa fabrique, o que o torna fundamental para a operação de qualquer empresa desse segmento.

Cabe ressaltar que, apesar de ser crucial, alguns administradores desconhecem a sua importância no processo e isso, muitas vezes, é um erro que pode, literalmente, custar bastante caro.

“Muitos gestores não tomam a energia, principalmente a elétrica, como um insumo de produção. Isso é um erro, já que no final do dia cada unidade de produto fabricada teve um valor específico em energia demandado e esse custo sairá do bolso da empresa”, enfatiza o diretor comercial da CUBi Energia, Rafael Turella.

Um dos setores da indústria que mais gastam com energia é o do plástico, conforme exemplifica Turella.

“Aqui, na CUBi, já trabalhamos com clientes que pagam mais na conta de energia mensal do que na folha de pagamento”, comenta.

E, com os custos da energia subindo acima da inflação nos últimos anos, as empresas que investem tempo em gerir seu consumo energético acabam por vencer a corrida em comparação a outras que, muitas vezes, nem identificaram isso como um problema em seu orçamento.

Ainda, é importante frisar que o insumo energético mal gerido pode se tornar o fator limitante no crescimento ou na sobrevivência de uma indústria, principalmente pelo fato de que algum concorrente no mercado transformará esse problema tão comum em oportunidades de diferenciação.

Benefícios da correta gestão energética na indústria

Como a energia é um insumo produtivo que reflete também na competitividade, gestores que conhecem seus processos produtivos mais a fundo e possuem ferramentas para acompanhar a melhora e o decaimento desses indicadores conseguem atuar de modo mais enfático sobre problemas que ocasionam perdas de recursos. E isso ajuda a enxugar custos, a ter um equilíbrio orçamentário e a se encontrar recursos para investimentos estratégicos, como em inovação.

Já aquelas empresas que não têm um olhar apurado para a gestão energética podem se ver em problemas, sem conseguir detectar esse gargalo oculto que está comprometendo os recursos organizacionais e a saúde financeira do negócio.

Dicas de como começar a fazer a gestão energética na indústria

Se ainda não há a aplicação de uma gestão energética na indústria mais acurada, vá com calma. Passos incrementais, conforme os gestores vão aprendendo e se engajando, tendem a ser mais efetivos do que tentar implementar algo de grande impacto e de mais difícil adesão.

Para quem está iniciando, é importante se informar sobre as melhores práticas e sobre fontes alternativas de energia, fazer benchmarking, conversar com uma consultoria focada nesse nicho – tudo é válido para iniciar o projeto mais certeiramente.

Também é fundamental solicitar ajuda para avaliação das faturas de energia da empresa, uma vez que elas trazem informações bastante ricas sobre o consumo energético da indústria e proporcionam dados para embasar metas e ações.

“Na CUBi, por exemplo, não é incomum encontrarmos mais de 10% de potencial de economia na conta, apenas por ações derivadas de simples análise de contas de energia das empresas”, comenta Rafael Turella.

A partir daí, é importante fazer um mapeamento e um monitoramento de processos para detectar potenciais de redução e oportunidades para uma assertiva gestão energética na indústria. Afinal, todo o planejamento deve estar fundamentado em dados.

“Ter dados em mãos facilita a tomada de decisão e os cálculos de retorno sobre o investimento nas ações que serão realizadas”, destaca o diretor comercial da CUBi.

 

 

Anéis de Vedação

Fonte: Mecânica Industrial

Anéis de vedação

Os anéis de vedação são tipicamente construídos com poliuretano, silicone, neoprene borracha nitrílica ou fluorocarbono.

Os anéis de vedação são dispositivos em forma circular e vazados, usados como uma junta de vedação. Esses anéis são comumente usados em aplicações mecânicas, tais como conexões de tubulação, e ajudam a garantir uma boa vedação entre dois objetos. Estes modelos de anéis de vedação são projetados para instalação em um sulco ou lacuna que mantém o anel no lugar. Uma vez instalado no local correto, o anel é comprimido entre duas partes ou peças e, por sua vez, cria um selo forte e resistente.

O selo que um anel de plástico ou borracha cria pode existir tanto em um componente imóvel, como entre tubulações, ou um conjunto móvel, tal como um cilindro hidráulico. No entanto, os componentes móveis muitas vezes exigem que o anel seja lubrificado. Em um gabinete que se desloca, isso garante uma deterioração mais lenta do anel de vedação e, portanto, prolonga a vida útil do produto.

Os anéis de vedação são baratos e simples na sua concepção e, portanto, são também muito populares nos setores de fabricação e na indústria. Se montados corretamente, estes anéis podem suportar uma quantidade muito grande de pressão e são, portanto, utilizados em muitas aplicações onde vazamentos ou perda de pressão são inaceitáveis. Por exemplo, os anéis de vedação utilizados em cilindros hidráulicos previnem o vazamento de fluido hidráulico e permitem que o sistema crie e suporte as pressões necessárias para a operação.

Os tipos de anéis de vedação são ainda utilizados em construção altamente técnica, como naves espaciais e outras aeronaves. Um defeito considerado grave em um anel de vedação foi a causa da catástrofe do ônibus espacial Challenger, em 1986. Um anel de vedação usado na fabricação do foguete não funcionou conforme o esperado devido às condições do tempo frio, o que comprometeu o desempenho do dispositivo bem em cima da hora do lançamento, não havendo mais tempo para checagens de rotina. Consequentemente, a aeronave explodiu após apenas 73 segundos em vôo. Isso destaca a importância do anel de vedação, bem como a sua versatilidade.

Obviamente, diferentes tipos de anéis de vedação feitos de materiais variados são usados para diversas tarefas. O anel precisa corresponder à sua aplicação. O anel de vedação de silicone é, sem dúvida, um dos elementos mais amplamente utilizados hoje em dia, e com razão. Barato, eficaz e simples de usar, o anel de silicone é um padrão da indústria de vedação com uma infinidade de aplicações potenciais.

Os compostos de borracha de silicone usados na fabricação de anéis de silicone conferem ao produto acabado uma impressionante gama de características positivas que beneficiam seu desempenho, tais como excelente intemperismo de ozônio, resistência à corrosão, aos ácidos e resistência ao calor. O material, no entanto, tem alguns pontos fracos, incluindo tração pobre, baixa resistência ao cisalhamento e características de impermeabilidade insatisfatórias.

Há uma ampla gama de materiais que entra na produção dos diversos modelos de anéis de vedação industriais, cada qual oferecendo um conjunto específico de características benéficas. Compostos de silicone são um dos materiais utilizados para produzir uma série de anéis. Borrachas de silicone são normalmente combinações de carbono, hidrogênio e oxigênio em combinação com uma base de polímero de silicone. Eles exibem uma excelente resistência a uma série de elementos ambientais e são geralmente não-reativos e estáveis. Anéis de silicone também são bastante baratos de produzir, tornando-os atraentes do ponto de vista de custo.

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Rio Grande do Sul registra a safra mais cara da história

Fonte: Revista Amanhã

Farsul revela que 88% da receita foi usada em gastos operacionais

A cada R$ 100 faturados com a venda de grãos, o produtor gastou R$ 88 para produzi-los. Isso é o que revela o estudo apresentado pela assessoria econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) nesta quarta-feira (12), em Porto Alegre. Os gastos foram puxados, especialmente, pelo alta do valor dos fertilizantes e da indústria química. Aliado a isso, o estado registrou uma queda considerável no Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP), com a diminuição das receitas das lavouras de arroz, de soja e de trigo.

O levantamento levou em consideração dados do Levantamento Sistemático de Produção Agrícola do IBGE e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dos últimos dois meses. “Como a maior concentração da venda das safras ocorre entre abril e maio, pegamos esse recorte para a análise dos dados”, justificou Antônio da Luz, economista-chefe da federação. Para além das toneladas produzidas e do faturamento, o estudo avaliou os impactos econômicos gerados no estado pelas operações agrícolas. “O agronegócio é mais do que agricultura, envolve a indústria, os compradores, as cooperativas, os serviços, frete, distribuição. O desempenho de todos depende dos resultados da safra”, explica o economista.

A produção de grãos se manteve positiva em comparação à safra passada, registrando um aumento de 4%. O resultado só não foi mais positivo por conta das condições climáticas não favoráveis e a perda de espaço de plantio para a soja no estado. Mas, na hora de vender a produção, as commodities arroz, soja e trigo registraram, juntas, queda de 32% em relação ao VBP de 2018. O saldo da balança foi 3% menor, graças a alta de 16% no valor do milho e de 35% nos demais grãos.

O PIB do agronegócio – que representa a movimentação de toda a cadeia do setor – também apresentou retração (-3,2%) em relação à safra 2017/2018, registrando R$ 108,8 bilhões, 3,2%. “Hoje, cada R$ 1 faturado na lavoura resulta em outros R$ 3 em demais etapas da economia, especialmente no segmento de distribuição”, detalha Ruy Augusto da Silveira Neto, também economista da Farsul. Outro fator que pesou na conta dos agricultores foi a inflação dos custos de produção, especialmente em virtude da taxa cambial. No acumulado anual, a variação foi de 12%, o que caracterizou essa safra como a mais cara da história.

Segundo dados do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2018/2019 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na terça-feira (11), a produção brasileira de grãos 2018/2019 deve atingir 238,9 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 4,9%. “O cenário anima os produtores rurais gaúchos a investirem mais de R$ 2 bilhões em maquinários e implementos para a lavoura”, projeta Gedeão Silveira Pereira, presidente da Farsul.


Setor de bens de capital mecânico atinge 7,5% de crescimento acumulado no ano

Fonte: Agora Vale

Segmento registrou crescimento na sua receita líquida de vendas, aponta Abimaq.

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou crescimento no mês de maio na sua receita líquida de vendas, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos-ABIMAQ na tarde desta terça-feira (25).

De acordo com presidente da entidade, João Marchesan, o desempenho do setor de bens de capital mecânicos referente ao mês de maio em relação ao mês de abril apresentou crescimento de 4,7% e sobre o mesmo mês de 2018 de 15,1%. Esses resultados elevaram a taxa de crescimento acumulada no ano para 7,5%.

O desempenho de 2019 continua influenciado pelo mercado doméstico que registrou crescimento de 12%. “A perspectiva é positiva. Nos meses de maio e de junho, a indústria represou negócios e houve sim queda de faturamento. Mas estamos trabalhando com a ideia de recuperação, na faixa de 10%”, destaca Marchesan.

Comportamento – A melhora no desempenho econômico no último semestre de 2018 propiciou aumento da confiança do setor produtivo e estimulou a realização de investimentos. Infelizmente, esse cenário mudou e os dados do PIB no primeiro trimestre deste ano mostraram nova desaceleração da economia e com ela o adiamento de investimentos.

Ainda que os números do setor de máquinas e equipamentos viessem acima daqueles observados no primeiro semestre de 2018, período cuja atividade foi influenciada pela paralisação dos caminhoneiros, há dúvidas que essa melhora seja mantida ao longo dos próximos meses. O que poderá nos levar a uma revisão das expectativas para este ano, até o momento estima da em crescimento de 5%.

Exportação – As exportações do mês de maio ficaram acima daquelas realizadas no mesmo mês de 2018, mas 6,1% abaixo das realizadas no mês de abril. Em 2018, as exportações de maio tiveram um forte recuou (40%) sobre abril – caíram de US$ 858 milhões para US$ 517 milhões – isso explica o crescimento da mesma ordem de grandeza em maio deste ano.
Em função disto, a taxa de queda acumulada em 2019 (jan/mai) em relação a 2018 diminuiu de 10,7% (até abril) para 3,6% (até maio).

Importação – No mês de maio, as importações cresceram em relação ao mês de abril ( 26,8%) e também na comparação com o mesmo mês de 2019 ( 40,5%). Houve aumento nas compras de máquinas e equipamentos importados por muitos setores da economia, mas há que se destacar o aumento (22%) na aquisição de componentes, bens utilizados, na sua maior parte, para reposição.

Com este aumento importante nas importações, o resultado acumulado no ano (jan/mai), voltou a registrar crescimento ( 6,6%) na comparação com o mesmo período de 2018.

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Electra adquire certificados de energia renovável

Fonte: Revista Amanhã

Complexo eólico tem baixo índice de emissão de carbono.

A Electra Energy adquiriu 130.979 mil Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-RECs) da Atlantic Energias Renováveis. Os certificados, relativos à contratação de mais de 130 GWh de energia proveniente de usinas eólicas, atestam o caráter sustentável dos empreendimentos, que geram energia com baixo índice de emissão de carbono. “Muitas empresas preferem consumir energia renovável. Esses certificados estimulam a expansão da geração de energia por fontes limpas, fundamental para melhorar a qualidade da matriz elétrica brasileira”, explica Angela Saraiva, diretora de gestão de clientes da Electra Energy.

A energia contratada pela Electra é proveniente do Complexo Eólico Lagoa do Barro (foto), da Atlantic, composto por oito parques que somam 195 MW. O complexo está localizado na cidade de Lagoa do Barro do Piauí (PI). O I-REC é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia projetado para facilitar a contabilidade confiável de carbono compatível com diversos padrões internacionais. O sistema permite a todos os usuários de eletricidade fazer uma escolha consciente e baseada em evidências para a energia renovável em qualquer país do mundo.

A Electra Energy é uma das maiores comercializadoras independentes de energia do País. Fundada em 2001, foi pioneira na negociação de energia de fontes incentivadas para consumidores especiais e já negociou mais de 40.000 GWh no mercado livre.  A Atlantic Energias Renováveis atua desde 2009 no desenvolvimento, implantação e operação de projetos de geração de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, como parques eólicos. Os empreendimentos da companhia, localizados nas regiões sul e nordeste do país, somam 642 Megawatts de potência instalada. As duas companhias são sediadas em Curitiba.

Empresário lança primeiro fast-food 100% automatizado do Brasil

Fonte: Automação Industrial
Com atendimento e preparação por robô, o novo conceito tem como proposta oferecer a venda de pastéis e empanados gourmet de maneira simples e rápida.

Com a constante evolução tecnológica, muitos processos do nosso cotidiano estão evoluindo para oferecer mais agilidade, qualidade e precisão às pessoas e para as empresas. E a cada dia novidades aparecem mostrando que a automação está presente na sociedade mais do que imaginamos ou percebemos.

E neste sentido que o empresário de Caxias do Sul (RS), Fabio Rezler lançou o Bionicook, primeiro fast-food do Brasil totalmente automatizado, no qual o atendimento e preparação são feitos por um robô.

Há três anos o empresário começou com a empresa operando no modelo convencional, mas sentiu a necessidade de oferecer algo diferente para o mercado. “Nós iniciamos com atendimento tradicional, como todos os fast-foods, mas no decorrer do tempo percebemos que deveríamos fazer algo surpreendente e trazer alguma novidade para o setor. Neste momento tive contato com a robótica”, conta Fabio.

De maneira bem simples, o consumidor faz seu pedido por meio de um totem de auto atendimento e o robô executa a solicitação. O empreendimento utiliza robôs KUKA para preparar os pedidos.

“É um fast-food de pastéis e empanados, com porções já preestabelecidas que vêm congeladas e embaladas de fábrica. O robô inicia o processo de fritura e atendimento após o pedido e pagamento realizados pelo consumidor. Como o processo de fritura leva entre dois e três minutos, um dos mais rápidos do mundo, colocamos o equipamento para interagir com as pessoas por meio de mídia eletrônica em tablet manipulado pelo robô, além de merchandising e comunicados”, diz o empresário.

Fábio ainda esclarece que muito ao contrário do que se imagina, este novo modelo de negócio vai gerar ainda mais empregos, já que serão necessárias inúmeras funções complementares de retaguarda.

“Os robôs vêm para agilizar e fazer os trabalhos mais repetitivos. A célula robotizada no fast-food, tem um novo conceito e que, na outra ponta, vai gerar outras tarefas que serão executadas por pessoas, como a fabricação e preparação dos produtos, engenharia, monitoramento remoto, logística e gestão dos franqueados. Além disso, abrirá novas demandas de cargos administrativos e técnicos para a manutenção das células e dos robôs, por exemplo”, finaliza.

Atualmente o Bionicook está em modelo de franquia e os detalhes do empreendimento podem ser vistos no .