Desgastes de vedações são críticos nas linhas alimentícia, farmacêutica e de bebidas.

Em diversas linhas produtivas automatizadas utilizam-se elementos hidráulicos que de certa forma acabam tendo contato com os mais variados tipos de fluidos e gases que permitem a funcionalidade mais rápida e otimizada na linha, tendo como exemplo, o envase de garrafas ou irrigação e esterilização de alimentos

Em todos os processos relacionados aos segmentos: Alimentício, Farmacêutico ou de produção de Bebidas, exige-se certificações mais especificas e rigorosas visando o consumo humano. O FDA*, por exemplo, é uma certificação que atesta a qualidade e aplicabilidade dos materiais das vedações a tais processos. Como as vedações são colocadas a prova em condições extremas de baixa lubrificação e deterioração por meio de fluidos geralmente abrasivos, é comum que vedações de baixa qualidade ou não homologadas sofram desgastes crônicos em sua superfície de vedação, ruptura ou mesmo quebra total do item.

Dado o cenário de trabalho destas vedações, temos as mais diversas aplicações nestes ramos tais como: Máquinas de envase de bebidas, Válvulas de controle de pressão, Irrigador de alimentos, Tubulações, dentre outras. Com isso, chegamos ao ponto de questionar “O que o desgaste crônico da vedação pode causar em uma linha produtiva?”. A resposta esperada pode ser bem clichê: falha do equipamento ou maquinário. Contudo, nesses segmentos específicos as consequências são ainda mais críticas.

Quando uma vedação desgasta ou rompe em uma linha alimentícia as partículas, por menores que sejam, acabam contaminando o produto e ainda não barram os fluidos presentes no meio interno do equipamento que geralmente são extremamente agressivos ao ser humano.

Então, quando tratamos de vedações sanitárias o problema não se resume apenas a gastos com linhas de produção paradas, vai muito além, danos podem ser causados a consumidores finais.

Conte conosco para que isso não aconteça na sua empresa, consulte um de nossos vendedores técnicos e saiba mais sobre materiais homologados e certificados com garantia de qualidade para uso adequado em sua linha de produção. Também trabalhamos com manutenção preditiva, temos uma equipe a sua disposição.

*FDA (Food and Drugs Admnistration)

Texto por: Matheus Wolf 

Análise de falhas e confiabilidade: como ela ajuda a redução de custos

Fonte: A voz da Indústria

Reduzir custos é essencial, mas garantir a qualidade também é. Isso porque investir em qualidade, principalmente na análise de falhas e confiabilidade das máquinas e processos, afeta diretamente os custos escondidos que impactam no orçamento. Recebemos o Prof. Mauro Andressa, do Instituto de Qualidade Automotiva, nesse Webinar, para explicar quais são esses custos escondidos e listar 8 regras de ouro para a análise de falhas na indústria.

Veja o vídeo aqui.

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Consumo de bens industriais cresce 3% em maio

Fonte: Revista Amanhã 

O consumo aparente de bens industriais no Brasil cresceu 3% em maio, em relação a abril, após três meses seguidos de resultados negativos. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). O indicador acompanha a produção industrial interna que não é exportada e as importações de bens industriais no país. Apesar do crescimento em relação aos meses mais afetados pela pandemia de Covid-19, o consumo de bens industriais em maio foi 15,8% inferior ao do mesmo mês do ano passado.

A alta em relação a abril foi a primeira desde janeiro, o último mês antes de os reflexos da pandemia crescerem. Em abril, o indicador havia caído 0,3% na comparação com março, quando teve o maior recuo do período da pandemia, com retração de 11,9% ante fevereiro. No segundo mês do ano, o resultado também foi negativo em relação a janeiro, com retração de 1%. Em 12 meses, o consumo aparente de bens industriais acumula redução de 3,6%. Já no trimestre móvel encerrado em maio, que inclui março e abril, houve recuo de 16,9% em relação ao trimestre compreendido entre fevereiro e abril.

Importações

Em maio, a alta no consumo de bens industriais foi maior nas importações, que cresceram 10,5%, enquanto a produção de bens nacionais aumentou 1,9%, ambas na comparação com abril. O consumo de bens de capital aumentou 68,7% em maio, enquanto o de bens intermediários caiu 0,6%. A maior alta, porém, foi no consumo de bens duráveis, com expansão de 80,6% em relação ao período mais afetado pelo coronavírus. Em comparação com maio de 2019, todas as categorias econômicas tiveram queda.

Entre os 22 segmentos da indústria, 19 tiveram melhora no desempenho em relação a abril, entre eles os veículos automotores, cuja demanda aparente cresceu 56,1%. Já na comparação com maio de 2019, apenas quatro registram crescimento.

Parcerias para acelerar a inovação na indústria

Fonte: A voz da Indústria 

Mais do que nunca, a inovação tem sido uma estratégia importante para muitas indústrias. Neste setor, inovar significa produzir mais e melhor. Mas como fazer isso da melhor forma? A resposta pode estar na adoção de parcerias para acelerar a inovação na indústria.

Muitas indústrias têm o objetivo de inovar de forma rápida para alcançar resultados em curtos espaços de tempo, mas por vezes, não tem mão de obra direcionada ou não sabem por onde começar. Por isso, parcerias para acelerar a inovação na indústria são essenciais.

Ao fazer isso, a indústria se une a especialistas na área em que pretende inovar (como startups, escolas técnicas e universidades) para desenvolver um modelo de negócio repetível e escalável, em um ambiente de extrema incerteza.

Por que investir em parcerias para acelerar a inovação na indústria?

No atual contexto, as indústrias que querem inovar em seus processos precisam, quase que por necessidade, investir em transformação digital. Porém, segundo Claudio Luiz Foltran Rodrigues, Gerente da Qualidade do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), elas precisam superar algumas barreiras.

Geralmente, para que as indústrias promovam de maneira mais estruturada e assertiva a transformação digital e iniciar um processo de inovação sólido é necessário que elas, inicialmente, vençam algumas barreiras internas bastante importantes”.

Entre essas barreiras, Rodrigues cita:

  • Falta de iniciativa da liderança em desejar mudar;
  • Necessidade de pessoal qualificado para implementar as mudanças;
  • Falta de garantia de retorno;
  • Cultura da empresa, caracterizada como mais tradicional e menos inovadora;
  • Insegurança quanto a reputação da empresa em situações de falhas na segurança dos dados, entre outras.

Diante destas dificuldades, o Gerente de Qualidade do Centro de Pesquisas do IMT explica que as parcerias para acelerar a inovação na indústria são essenciais e ajudam o setor a adotar soluções mais acessíveis em indústria 4.0.

A busca por parceiros externos oxigena a empresa, estimulam a promoção de mudanças mais profundas e na maioria das vezes traz benefícios para o negócio”.

Rodrigues complementa: “Aqui no IMT, por possuirmos um relacionamento muito estreito com as empresas, atuamos com nossos parceiros para reduzir o caminho para a transformação digital, promovendo eventos para divulgação de tecnologias e processos, bem como consultorias dedicadas às necessidades da empresa nestes assuntos, utilizando de nosso corpo técnico e especialistas no assunto”.

Como funciona esse tipo de parceria?

Quando o assunto é inovação, a forma como as startups, universidades e centros de pesquisa lidam com as ideias e os erros é bem diferente das indústrias.

Além de trabalhar com um modelo enxuto e ágil, elas atuam em um cenário de incerteza, em que é difícil prever se determinada ideia ou projeto de empresa vai realmente dar certo.

Dessa forma, as parcerias para acelerar a inovação nas indústrias representam uma forma de aproximar toda coletividade com as demandas/necessidades do mercado, no caso, as indústrias.

Quando uma empresa nos procura e percebemos que existe interesse da aproximação entre as partes, assim apresentamos as diversas formas de relacionamento. Atualmente, no IMT possuímos mais de 15 formas de atuação”, indica Rodrigues.

O representante do IMT explica que, no caso do instituto, há duas formas de relacionamento.

Quando identificamos uma oportunidade/desejo da empresa, esta é direcionada para que seja realizada pelo meio educacional – que demanda baixo valor a ser investido e é caracterizado pelo forte envolvimento dos alunos – ou então pode ser realizada por meio empresarial – onde a demanda apresentada necessita de maior agilidade na solução, apresentando cláusulas de confidencialidade”.

Vantagens das parcerias para acelerar a inovação nas indústrias

A adoção de parcerias para acelerar a inovação na indústria, certamente, traz benefícios para os dois elos desse processo.

Claudio Luiz Foltran Rodrigues explica que as indústrias poderão usufruir dessa parceria de diversas formas, pois focam nas necessidades da empresa e permitem:

  • Desenvolvimento de produtos, processos e serviços;
  • Identificação de talentos e que tenham o perfil alinhado à indústria 4.0;
  • Qualificação dos profissionais das empresas por se atualizarem com o que há de mais moderno em pesquisa acadêmica;
  • Utilização da infraestrutura das universidades, como auditórios, salas de aula e laboratórios para workshops e treinamentos;
  • Redução no investimento das empresas para realização de projetos de P&D;
  • Participação de profissionais da empresa em uma atividade eletiva aberta a todos os cursos (engenharia, design e administração).

Denominado PAE (projeto e atividades especiais) essa é uma das parcerias para acelerar a inovação na indústria que permite que o representante da empresa ministre uma atividade direcionada as necessidades da empresa com objetivo de identificar talentos”, complementa Rodrigues.

Da mesma forma, as parcerias para acelerar a inovação na indústria também são benéficas para startups, centros de pesquisa e universidades, como é o caso do IMT, citado pelo seu Gerente da Qualidade do Centro de Pesquisas.

Essa aproximação com as empresas é muito importante para o IMT, pois permite que nossos professores e alunos lidem com problemas do mundo real, auxiliando e preparando os alunos para lidar com situações que serão enfrentadas por eles quando se inserirem no mercado de trabalho”.

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COVID-19: acelerando a transformação digital na indústria

Fonte: A voz da Indústria 

Os tempos atuais têm nos desafiado em muitos sentidos. Sem dúvida que a nossa saúde e a de nossos familiares e amigos são as preocupações que mais nos afetam neste momento de pandemia. Também a solidariedade e sensibilidade com todos que de alguma forma foram afetados.

Vivemos aquilo que possivelmente seja o momento mais desafiador de toda uma geração e isso, sem dúvidas, atinge em cheio também as empresas. Estas precisam se adequar para o momento atual e se preparar para um futuro ainda mais repleto de mudanças e incertezas. Com a crise sanitária surgiu a necessidade de se adaptar a uma brusca redução da demanda, seguida de problemas com o fluxo de caixa e muitas vezes a dificuldade de acesso ao crédito. Além disso, adaptar a operação de toda a empresa para reduzir os impactos de medidas de distanciamento social. Nesse ponto, sentimos na pele a aceleração de uma mudança que projetávamos para o futuro.

É só observar determinadas tecnologias que há algum tempo estão presentes em nossos ambientes ganharem uma centralidade muito maior. Tivemos que mudar e adaptar rapidamente a ambientes de trabalho totalmente virtuais. No Insper foi assim, transição das aulas presenciais para o modelo online em poucos dias. O processo de transformação digital está sendo acelerado no espaço de semanas.

Assim que estiver controlada a crise sanitária, teremos a retomada gradual das atividades econômicas. As empresas que sobreviverem até esse momento ainda assim precisarão estar preparadas para reconstruir e adaptar a novos e incertos cenários. Deste modo, a capacidade de operar com máxima eficiência, garantindo sua competitividade em um ambiente ainda mais agressivo, torna-se crucial. Como, então, realizar este processo de adaptação em meio a esta enorme turbulência, além do que já estava sendo feito antes?

Há algum tempo, o ambiente produtivo tem observado o potencial de transformação das novas tecnologias suportadas pela internet. Os níveis de conectividade entre máquinas e equipamentos e a possibilidade de tomada descentralizada de decisão baseada em dados, pilares da quarta revolução industrial, fazem cada vez mais sentido. Além disso, a difusão deste tipo de tecnologia tem contribuído ao longo dos últimos anos para a redução dos custos de implementação de sensoriamento e monitoramento das máquinas e sistemas produtivos utilizando a internet para tal fim.

Esta possibilidade nos apresenta um novo horizonte, não somente para grandes empresas, mas também no âmbito das pequenas e médias. Diversas soluções existentes podem conectar máquinas e equipamentos por meio da adição de hardware de baixo custo e utilizar a computação em nuvem para ajudar no dia-a-dia de produção. Monitorar a fábrica em tempo real e obter informações sobre cada máquina e equipamento pela internet possibilita maior assertividade e rapidez, evitando desperdícios de tempo e insumos, reduzindo os custos e gerando aumento de produtividade como consequência.

Além de ajudar na tomada de decisão, máquinas conectadas podem ajudar no processo de servitização. A ideia de “everything as a service”, antes focada em ambientes empresariais nas áreas de TI, deve chegar de forma significativa ao chão de fábrica, possibilitando o pagamento pelo uso de ferramentas de gestão de produção e até bens de produção, como máquinas e robôs. Isto pode trazer possibilidades de ganho de capacidade produtiva com menor investimento no capital. Além da servitização, outra tendência será o uso compartilhado de máquinas e equipamentos, que pode trazer flexibilidade e o surgimento de plataformas, a exemplo do que já vem ocorrendo no setor logístico e de comércio digital.

Certamente é um momento de grandes desafios. Se o caminho a seguir for uma retomada por meio da transformação digital, a servitização pode ajudar no processo de readequação para cadeias de valor ao mesmo tempo globalizadas e localizadas. Cadeias de valor estas que terão fluxo global de informação, tecnologia e design – os bits, e fluxo local e circular dos componentes e produtos – os átomos. Este novo arranjo suportado pela digitalização pode trazer maior estabilidade para a cadeia produtiva e pode ser inserido de uma forma faseada para absorver o choque e, posteriormente, responder de forma efetiva a desafios que virão.

Nós já nos reinventamos para conseguir te atender com qualidade e compromisso neste período! Nossa equipe se uniu e estamos prontos para prestar apoio diante de sua necessidade. Entre em contato. Estamos a disposição!

Conscientização de funcionários: reforço na comunicação interna para prevenir doenças

Fonte: A voz da Indústria

Diante do alastramento do COVID-19 (Coronavírus), classificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como pandemia, é preciso adaptar algumas práticas e reforçar certas atitudes. Nesse cenário de rápido espalhamento de uma doença viral, medidas de higiene e isolamento social têm se mostrado valiosas para proteger as pessoas.

Para parte das empresas e funções, o home office é uma opção que ajuda a manter a segurança coletiva. Por outro lado, para profissionais que atuam na indústria – principalmente no chão de fábrica – essa é uma abordagem inviável. Enquanto as indústrias são orientadas a manter sua produção, para evitar desabastecimentos e impactos financeiros, também são incentivadas a melhorar as ações de higiene e orientação de suas equipes. Mas como fazer isso? Confira algumas dicas a seguir!

Home office: a importância da comunicação interna

Algumas funções na indústria, como as administrativas, podem ser realizadas de forma remota, através do home office. Contudo, a implementação do trabalho remoto nem sempre é uma tarefa fácil. De acordo com especialistas, a comunicação interna é peça fundamental para esse processo“O trabalho em home office exige uma dose de atenção a mais na comunicação das empresas com seus empregados. Além da necessidade de ferramentas que façam a transmissão de informações de maneira direta e coerente com o momento, o discurso online precisa ser tão consistente quanto o presencial. É aí que uma estratégia de comunicação interna bem estruturada, aliada à cultura da empresa, entra como diferencial para manter engajamento e produtividade”, afirmElizeo Karkoski, Diretor Executivo da P3K Comunicação, agência especializada em Comunicação Interna Estratégica e Endomarketing.

Como medida preventiva para a situação em que estamos vivendo, o home office tomou outras proporções para os negócios. Porém, como toda inovação a ser implantada no ambiente de trabalho, o trabalho remoto demanda planejamento. Esse método facilita o dia a dia de trabalho ao estabelecer acordos e metas focados em trazer maior confiança para os funcionários, gerando motivação e melhora no clima organizacional, assim como aumento da produtividade. Mas é importante estarmos alinhados: as regras precisam ficar claras para que todos saibam como participar, pois disciplina é fundamental nessa mudança”, ressalta Karkoski.

Higiene e saúde: conscientização através da comunicação interna

De acordo com as autoridades sanitárias globais, a higiene das mãos e a etiqueta respiratória são duas ações decisivas no combate ao coronavírus e outras doenças virais, principalmente entre aqueles que precisam continuar trabalhando. Garantir que isso aconteça entre os colaboradores presentes no chão de fábrica exige medidas por parte da empresa, como o reforço na reposição de sabão, a disponibilização de álcool em gel e estabelecimento de ações de comunicação focadas em orientar e proteger as pessoas.

Conscientizar e treinar os operadores responsáveis pela limpeza também é parte do processo de implantar uma limpeza profissional segura na indústria. Porém, também é importante estimular os colaboradores. Enrico Vacaro, coordenador da RL Higiene, reforça que “cartazes, vídeos e materiais de comunicação ajudam a mudar a mentalidade do ambiente em prol do bem coletivo”. Treinamentos internos, palestras online e orientações em murais também podem ajudar nessa etapa. A colaboração de todos é essencial nesse momento.

Indústria e comércio: estoque se aproxima de nível recorde

Fonte: Mercado e Consumo 

O isolamento social imposto pela pandemia, com fechamento de boa parte das lojas físicas e o e-commerce ainda pequeno, derrubou as vendas no varejo e fez o estoque encalhado no comércio e na indústria dar um salto.

Em abril, a fatia de indústrias e varejistas com volumes excessivos de estoque atingiu 24,9% e 20%, respectivamente. São níveis próximos de recordes históricos atingidos em outros períodos de recessão, aponta estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

“Com uma parcela muito elevada de empresas com estoques indesejados fica difícil saber quando as coisas voltarão à normalidade, mesmo que haja flexibilização do isolamento social”, afirma o economista responsável pelo estudo, Rodopho Tobler. O estudo, obtido com exclusividade pelo Estadão, consultou 1.900 empresas da indústria e do comércio.

A freada provocada pela pandemia pegou em cheio os fabricantes e os varejistas de veículos, eletrônicos e móveis. Nas fábricas, o encalhe desses produtos se aproximou a níveis atingidos na época da crise do subprime, nos anos 2008 e 2009. Como esses são itens de alto valor e não estão na lista de artigos de primeira necessidade, o consumidor parou de comprá-los. Esse movimento ganhou força por conta do medo do desemprego e da perda de renda, explica Tobler.

De março para abril, o primeiro mês completo de quarentena, a fatia das montadoras de veículos que informou ter estoques excessivos saltou 1,5% para 41,2%. “O resultado de abril foi praticamente o mesmo alcançado na crise de 2008”, observa o economista. Em dezembro daquele ano, 42,5% dos fabricantes de veículos tinham produtos encalhados.

Na indústria de eletroeletrônicos e informática o quadro foi ainda pior. O resultado de abril superou o atingido na crise do subprime. Em março, 6,2% das fabricantes informaram acumular estoques excessivos. Em abril, essa marca tinha subido para 38,5% e ultrapassado a alcançada em janeiro de 2009, de 24,9%.

Sem escoamento

“Subiram os estoques na indústria, porque não está havendo escoamento da produção”, afirma José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros, que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos. Ele não tem dados do tamanho de encalhe nas fábricas do setor. Mas relatos de associados dizem que o volume de produtos nos depósitos das indústrias cresceu.

Logo quando foi decretado o isolamento social em grandes centros consumidores, muitas carretas estavam transportando produtos das fábricas para os centros de distribuição das lojas.

“Mas quando chegaram lá não puderam descarregar e tiveram de voltar”, conta Nascimento. O passo seguinte foi se ajustar à nova realidade. Deram férias coletivas, usaram banco de horas, entre outras formas de cortar a produção. Segundo ele, grandes redes de varejo pararam ou diminuíram as compras, prorrogaram pagamentos e renegociaram os preços.

Esse movimento se refletiu no avanço dos estoques no comércio, concentrado nos bens duráveis. No mês passado, estudo da FGV aponta que 30% das varejistas informaram que estavam com volumes excessivos desses produtos, quase o dobro do registrado em março (16,5%) e muito próximo do recorde histórico de 31% atingido em outubro de 2015.

A situação mais crítica ocorreu nas lojas de eletroeletrônicos e móveis. Nesse segmento, a fatia de empresas super estocadas mais que dobrou de março para abril, de 12,1% para 27,4%.

Além dos eletroeletrônicos e móveis, o varejo de veículos, motos e peças é outro setor onde o encalhe de produtos é grande.

De março para abril, a parcela de empresas com estoques excessivos quase dobrou, de 18% para 33,5%, mostra a pesquisa. A sobra de produtos é reflexo da queda 66% nas vendas no mesmo período. No mês passado, foram comercializados apenas 55,7 mil veículos novos no varejo, o pior mês para as concessionárias em mais de 21 anos.

Com os pátios cheios, as duas lojas do Grupo Amazon, revenda da Volkswagen, estão fechadas e as vendas são apenas remotas. Marcos Leite, gerente de vendas, conta que o volume de negócios caiu 85% ante um mês normal.

“Conseguimos fazer algumas vendas pautadas pelas promoções”, diz. Entre elas, estão a carência de um ano para começar a pagar o financiamento e também a troca com troco. Neste caso, o objetivo, além de vender, é dar um fôlego para quem perdeu renda.

Com informações do jornal O Estado de SP.
* Imagem reprodução

Covid-19 e as Indústrias de Alimentos

Fonte: Certificação ISO

O que é necessário compreender em relação às indústrias de alimentos. Com as recentes ordens de quarentena, pelo rápido início de doenças em todo o mundo e a natureza altamente contagiosa do novo coronavírus (COVID-19), todas as empresas devem se preparar e refletir sobre o que pode acontecer e tomar ações para minimizar os possíveis impactos na organização e no abastecimento de alimentos da população em geral.

Para começar, preciso esclarecer que a gripe por COVID-19 não é uma DTA (doença transmitida pelo alimento) a transmissão acontece de maneira direta, de pessoa a pessoa ou por contato das mãos com superfícies contaminadas e posterior contato com as mucosas da boca, nariz ou olho. Então esse vírus não deve ser considerado um perigo para a segurança do alimento.

Embora a segurança dos produtos não está sendo ameaçada, precisamos dar orientações para que as indústrias de alimentos possam continuar trabalhando, pois de fato, ante essa emergência mundial que estamos vivendo toda a população precisa, e muito, de disponibilidade de alimentos para não aumentar ainda mais o caos. Hoje, as empresas envolvidas na cadeia de fornecimento de alimentos têm um papel fundamental para minimizar os prejuízos que, inevitavelmente, sofrerá a população. Nesse momento histórico onde todas as empresas, fabricas e muitos outros serviços estão parando suas atividades impedir o desabastecimento de alimentos é a obrigação principal dos fabricantes de alimentos com a comunidade.

A maioria das orientações dadas para prevenir a transmissão do coronavírus são aquelas já exigidas pelas boas práticas de fabricação (BPF), ou seja, lavagem das mãos frequentemente, sanitização delas com, por exemplo, álcool 70%, álcool gel 70% ou utilizando sabonete antisséptico. As práticas, como comunicar a suspeita de doenças transmissíveis quando os primeiros sintomas surgirem, também são exigências relacionadas às BPFs. Nesse ponto, os primeiros sintomas relacionados com o COVID-19 não podem ser omitidos.

A prevenção no ambiente das indústrias de alimentos:

Nas fábricas e locais de manipulação de alimentos, devem ser seguidas as orientações amplamente difundidas pelos organismos oficiais para evitar a transmissão do vírus pelo ambiente. Mantendo adequada higiene das áreas e superfícies habitualmente manuseadas pelos funcionários, limpando regularmente mesas, maçanetas, telefones, teclados e outros objetos de uso comum.

Evitar ao máximo as reuniões presenciais. Hoje contamos com muitos dispositivos que permitem reuniões virtuais (SkypeWhatsAppWherebyHangouts). Em caso de ser imprescindível a reunião presencial, reduza o número de participante e o tempo da mesma ao essencial. Durante a reunião disponibilize sanitizante para as mãos, lenços, lixeira fechada para descartar os lenços e máscaras, em caso que algum participante esteja mostrando sintomas gripais.

O cuidando das pessoas

O comprometimento das indústrias de alimentos tem que encontrar o ponto de equilíbrio, entre continuar produzindo para abastecer à população, mas sem pôr em risco os próprios colaboradores. Seguem alguns pontos a serem considerados:

O aumento do absenteísmo será um dos efeitos mais previsíveis, pois alguns colaboradores ficarão doentes e outros precisarão de cuidar de familiares em risco ou crianças, se as escolas fecharem. Pelo que é preciso identificar as funções chaves dentro da operação para manter a produção rodando e treinar um grupo de colaboradores substitutos para cobrir essas funções, em caso de necessidade. Incentive o comparecimento no local trabalho brindando benefícios como por exemplo venda de produtos da empresa com preço reduzido. Segundo as estadísticas, se a pandemia se prolongar por muito tempo é provável que a fábrica conte com apenas 50% dos funcionários da operação. Pense em isso para estar preparado.

O desconhecimento sobre as consequências que podem trazer uma pandemia poderá gerar confusão e desespero nos colaboradores, e prejuízos desnecessários na operação. É importante manter vias de comunicação abertas e formais com os funcionários, para informar sobre as decisões da empresa e esclarecer dúvidas em geral. Disponibiliza um grupo de WhatsApp, ou um local na rede interna par formalizar essas comunicações.

Sabendo que o vírus se propaga, principalmente, por contato direto entre as pessoas, é recomendado reduzir a quantidade de colaboradores que permanecem no mesmo local simultaneamente tanto como possível. Para isso pode ser necessário alterar o horário das refeições para que grupos menores permaneçam no refeitório ou disponibilizar mais espaços ou salas para o horário de descanso. No caso de os colaboradores com atividades administrativas, uma alternativa é disponibilizar recursos para que trabalhem desde suas casas (home office).

Todas as medidas preventivas e processos de triagem a serem tomados tem que ser coordenadas com o RH da empresa e validadas com o advogado da organização para garantir que não descumpram as legislações laborais, incluindo o afastamento preventivo dos trabalhadores com mais de 60 anos e a triagem dos funcionários em relação à aparição de sintomas relacionados com o COVID-19. A triagem mais utilizada é o monitoramento da temperatura corporal antes de começar a jornada laboral. Colaboradores com febre acima de 37.3°C deverão ser afastados do local de trabalho, e receber acompanhamento médico.

Garantindo o fornecimento

Durante o período de quarentena, os consumidores acostumam mudar seus hábitos de consumo, pois preparam mais refeições em casa e para todo o grupo familiar, também preferem comprar alimentos não perecíveis a alimentos frescos. Em vista disso, a organização deve priorizar a produção de alimentos de consumo doméstico que atendam essa mudança, tanto no tipo de produto como também na quantidade de alimento por unidade de venda.

A cadeia de fornecimento também passará por mudanças e pode que para manter a produção de alimentos essenciais para a população requeira de substituições emergenciais de insumos, desenvolva um plano de contingência contemplando o fornecimento de insumos substitutos e/ou fornecedores alternativos para garantir a quantidade e qualidade constante dos produtos.

Além das ações focadas na produção, devem ser tomadas ações para manter a logística e a distribuição dos produtos, para isso o cuidado do motorista será chave. Defina procedimentos de recebimentos e expedição que minimizem o contato entre motoristas e os funcionários do armazém. Por exemplo, o motorista poderia ficar dentro do caminhão enquanto os materiais são carregados ou descarregados.

Grandes empresas mudam rotinas para continuar a produção na pandemia

Fonte: Folha 

Enquanto as pessoas deixam as ruas para evitar o contágio pela Covid-19, há milhares empresas que alteraram seus processos e adotaram novos protocolos de segurança para manter o abastecimento do país. Barreiras de acrílico na linha de produção, medição de temperatura do corpo por câmera térmica e uso de hipoclorito e amônia para desinfetar fábricas e centros de distribuição são alguns procedimentos que a Folha acompanhou em grandes empresas de setores como alimentação, higiene, farmacêutico e energia, que não podem parar.

A rotina de Thiago Degresi, 33, é um exemplo de como a dinâmica do trabalho nas empresas foi alterada no detalhe. Há dez anos, ele pega um ônibus fretado a duas quadras de onde mora, em Campinas, que o leva até a fábrica da Unilever na vizinha Valinhos. Ele é operador de máquina na produção do sabonete Dove. Em casa, fica a esposa, a depiladora Marianne Ferreira, grávida do primeiro filho do casal.

“A pandemia mudou tudo porque ela tem que ficar em casa, não pode fazer atendimento. Eu mesmo, que sempre gostei de praticar atividade física fora de casa, só saio para ir ao mercado”, diz. De resto, é só trabalho e casa. Dentro do fretado que Thiago pega todo dia, há menos trabalhadores do que o habitual, e os lugares são marcados para que ninguém se sente lado a lado —muitos trabalham de casa, e os que moram longe dos pontos do ônibus vão à fábrica de táxi pago pela Unilever. Degresi trabalha das 13h50 às 22h. Ao chegar, tem a temperatura corporal medida e passa por uma câmera térmica que checa zonas de calor do corpo.

A unidade de Valinhos tem 250 mil metros quadrados e produz, além do Dove, sorvetes Kibon e outras marcas de sabonetes, como Lux e Rexona. O diretor da fábrica, Gleison Santos, instalou um comitê de crise que se reúne diariamente desde 16 de março para monitorar as condições sanitárias do local e discutir como manter a produção. Metade dos cerca de mil funcionários da unidade está em home office ou em licença remunerada. O restante se divide em três turnos. “A planta do Dove é a responsável por abastecer o Brasil e exporta o produto para toda a América Latina, exceto o México. Não podemos parar.”

Degresi trabalha no turno com mais três operadores em uma linha que faz, por minuto, 1.500 sabonetes. É o responsável pela manutenção das máquinas e pelo controle de qualidade. A distância mínima entre funcionários passou a ser de dois metros, inclusive nos vestiários e na fila do refeitório. Para se servir no restaurante, o funcionário precisa lavar as mãos e colocar luvas de plástico, e só é permitido sentar uma pessoa por mesa.

No ramo alimentício, as maiores empresas redesenham até formatos das linhas de montagem para garantir que fábricas continuem a funcionar. Na Nestlé, responsável desde a fabricação dos produtos até a colocação dos itens nas gôndolas dos supermercados, todas os elos da cadeia sofreram mudanças.

Em Araras (SP), onde a empresa fabrica achocolatados, cafés e embalagens em lata, foi preciso até colocar barreiras de acrílico em algumas linhas para garantir o distanciamento de trabalhadores. “Fizemos uma análise e mudamos processos para garantir ao menos a distância de um metro e meio entre as pessoas. Em algumas linhas, mudamos a configuração física e a velocidade de produção”, diz Ismael Souza, gerente da planta. Normalmente, segundo ele, no local trabalham 1.300 funcionários. Hoje, são 900. Diariamente, entram e saem 80 caminhões do local por uma portaria exclusiva destinada à logística.

Para entrar na unidade, todo caminhoneiro responde a um questionário sobre estado de saúde e tem a temperatura aferida. “Eles têm álcool em gel à disposição e não há contato físico com ninguém no processo de carga e descarga”, diz. Os processos de limpeza na fábrica e nos centros de distribuição incluem pulverização rotineira com amônia e hipoclorito, por exemplo.

A empresa tem 2.600 funcionários que fazem reposição em supermercados. Para evitar o uso de transporte público, 72% deles usam aplicativos de transporte pagos pela empresa ou vão de carona com supervisores da Nestlé. A empresa também forneceu a eles capacetes e álcool em gel.

Na Ambev, fábricas e centros de distribuição operam com capacidade reduzida. A cervejeira restringiu o número de pessoas nas áreas comuns das unidades, passou a medir a temperatura dos funcionários e aumentou o número de ônibus fretados que transportam os operários. Cada um leva, agora, até 20 pessoas. Nos refeitórios, só três pessoas podem sentar em mesas de oito lugares. Na logística, a empresa usa 4.500 caminhões.

Pelas novas regras, os funcionários que atuam nos veículos devem trabalhar de janelas abertas e, na entrega, manter distância mínima de dois metros de qualquer pessoa. No McDonald’s, os funcionários passaram a usar máscaras e luvas no atendimento aos clientes no dia 6. Todos os pedidos são embalados para viagem. No interior dos restaurantes, fitas no chão sinalizam a distância que deve ser mantida entre as pessoas.

Outro setor que não pode parar é o farmacêutico. Na BI (Boehringer Ingelheim), que fabrica remédios usados no tratamento hipertensão, asma e diabetes, entre outros, a demanda por produtos aumentou, segundo o diretor-executivo Marc Hasson. “Subiu a procura por medicamentos em março, mas temos dito aos distribuidores que não teremos desabastecimento. Temos uma rede internacional de logística e um suporte na Alemanha que nos ajuda a procurar rotas e alternativas de embarque.”

Segundo ele, não há risco de ruptura na cadeia de fornecimento. A BI tem 1.000 funcionários no Brasil. Desses, 600 seguem a rotina na produção. Como precaução, as visitas às fábricas foram proibidas, e os ônibus fretados, duplicados. Nos assentos, são colocadas capas descartáveis em cada viagem.

Na área de energia, a BPBunge, que produz etanol e bioenergia a partir da cana, além de fazer açúcar, mudou a rotina em suas 11 usinas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Dos 9.500 funcionários, 200 foram para home office, e foram colocados em licença remunerada os que são de grupos de risco. Na pandemia, a empresa passou a produzir álcool em gel para doar a funcionários e seus familiares e ao sistema público de saúde.

No campo, tratores e colheitadeiras passaram a ter higienização a cada mudança de turno. A empresa diz que a pandemia não afetou seus contratos e que aumentou estoques. “Existe uma probabilidade de precisar substituir matérias-primas, a depender da duração da pandemia, mas monitoramos isso ao máximo em tempo real e temos resguardo”, afirma o diretor industrial, Wilson Lucena.

Na Hydro, gigante da extração e produção de alumínio, um quarto dos funcionários trabalha de casa. Em sua operação no Pará, antes mesmo de entrar no ônibus da empresa, cada funcionário tem a temperatura medida, segundo o diretor de operações, Carlos Eduardo Neves. A empresa também tem um terminal no porto de Vila do Conde (PA). Ali, todos os navios que vêm de fora obedecem a quarentena de 14 dias, afirma Neves.

Atendimento a Indústria Alimentícia e de Bebidas

Em meio a pandemia do COVID-19, estamos preparados para atender a demanda de manutenção em vedações industriais com agilidade ímpar; para minimizar os possíveis impactos na organização e abastecimento de alimentos na população em geral.

A Polyseal é líder em tecnologia e engenharia de vedações. Graças a nossa linha especial de materiais e nosso conhecimento técnico adquirido ao longo dos anos; temos ampliado nossos negócios nas indústria alimentícia e de bebidas.

Nessas indústrias, os produtos químicos são usados rotineiramente para sanitizar e desinfectar superfícies de contato do produto. São etapas necessárias para garantir que os alimentos consumidos estarão livres de microrganismos que podem causar doenças ao consumidor. Ou seja, uma ampla gama de substâncias e líquidos agressivos entram em contato com a vedação e; portanto, é necessário que o material utilizado tenha boa compatibilidade com esses meios.

Geralmente a limpeza e processo de esterilização com esses produtos químicos altamente agressivos estão em conjunto com altas temperaturas. Ainda em alguns casos, em ambientes abrasivos e geralmente mau lubrificados.

As vedações precisam ser altamente resistentes à desgastes e apresentar baixo atrito (boa característica deslizante). Precisa-se evitar contaminação devido a partículas geradas por desgaste e deterioração das vedações.

Nossos materiais fornecidos são atóxicos, homologados, estão em conformidade com:

  • FDA, “Federal Food, Drug and Cosmetic Act”, agência do governo dos Estados Unidos responsável pela regulamentação dos alimentos, suplementos alimentícios, medicamentos, cosméticos, equipamentos médicos, produtos biológicos e derivados sanguíneos.

 

A Polyseal pode dar soluções específicas de engenharia para aplicações especiais; analisando amostras ou desenhos, oferecendo o certificado dos materiais; com prazos “just-in-time” (imediato).

Nosso sistema de fabricação com tornos CNC, atende a qualquer desenho ou perfil, em diversos materiais sem os custos e atrasos das tradicionais técnicas de molde.

Entre em contato para mais informações!